Navegando por Autor "Ramos, Messias Barbosa"
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- ItemAcesso AbertoA comunidade ribeirinha Santo Antônio do Rio Morais/Amazônia: história e território(2022-02) Ramos, Messias Barbosa; Laroque, Luís Fernando da Silva; http://lattes.cnpq.br/6550642682865922; Pinheiro, Fernanda Storck; Mourad, Leonice De Fátima Alves Pereira; Trombini, JanaíneO presente estudo com o título A Comunidade ribeirinha Santo Antônio do Rio Morais/Amazônia: história e território, ocorre a partir das relações ribeirinhas com o ambiente e a produção do seu território desde a sua fundação, em 1978, até o tempo presente, 2021, perfazendo pouco mais de 40 anos. Localizada na zona rural do município de Maués/Am, latitude 3°24’05”S e longitude 57°40’11”W, a 5,5 km distante do centro da cidade, o objeto da pesquisa é constituído por 56 famílias totalizando 380 moradores. Os problemas norteadores da pesquisa são: a) Como a comunidade Santo Antônio do Rio Morais foi criada? b) Que motivações levaram a isto? c) Como era a paisagem do local antes e como mudou ao longo dos quarenta e dois anos de existência do lugar? d) Quais sãos as festividades, o que teve continuidade e o que foi transformado? e) Qual é a relação do ribeirinho com a natureza, suas percepções sobre o ambiente onde vive? O objetivo geral da investigação consiste em entender a formação da Comunidade Santo Antônio do Rio Morais e suas mudanças ao longo da história, desde sua fundação pela igreja católica em 1978 até 2021, considerando suas origens e a relação de seus moradores com o ambiente. Como metodologia trata-se de um estudo de caso alinhado a pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e natureza descritiva. Dentre os procedimentos metodológicos, destaca-se a revisão bibliográfica, a pesquisa documental e pesquisa de campo com a aplicação de entrevistas semiestruturadas, história oral e diário de campo. Como resultado aponta-se a descrição da história e da formação do território da comunidade, as transformações ocorridas ao longo do tempo, assim como as mudanças na paisagem, a cultura e as reatualizações culturais como dinâmicas sociais importantes para a permanência do ribeirinho em seu ambiente. Ao final se discute possibilidades de enfrentamento de desafios futuros com soluções voltadas ao desenvolvimento de tecnologias socias, a exploração sustentável dos recursos naturais através do ecoturismo e da organização social para beneficiar os comunitários.