Navegando por Autor "Sperb, Henrique Hickmann"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso AbertoEstudo de viabilidade técnica de adição de resíduo da indústria fumageira na confecção de blocos cerâmicos estruturais(2017-01) Sperb, Henrique Hickmann; Mascolo, Rafael; http://lattes.cnpq.br/4191062226316722; Mascolo, Rafael; Hansen, Betina; Righi, Débora PedrosoA má gestão dos resíduos industriais, bem como a sua disposição inadequada ou sua inviabilidade de tratamento, geram graves impactos ambientais. Nesse contexto, a reciclagem provou-se, nas últimas décadas, uma alternativa sustentável para findar o acúmulo desses resíduos, proporcionando um destino ambientalmente interessante. O emprego dos rejeitos como matérias primas secundárias, além de diminuir o impacto ambiental, é capaz de gerar ganhos econômicos em razão da redução de matéria prima virgem. Assim, a indústria de confecção de materiais cerâmicos, como olarias, sobressai-se perante as demais ao possibilitar a utilização de diversos tipos de resíduos, através da adição à massa cerâmica, materiais para ganho de volume, desde que não comprometa as características técnicas mínimas necessárias de aceitação do produto final. Portanto, o objetivo desta pesquisa é realizar um estudo da viabilidade técnica, no que se refere à adição de resíduo da indústria fumageira em massa cerâmica na fabricação de blocos estruturais, apresentando-se assim, um destino alternativo para o pó de fumo. Os corpos de prova, blocos estruturais de 20 furos cujas dimensões são 11,5x9,0x24,0 cm, foram confeccionados em uma empresa na cidade de Venâncio Aires/RS, com os teores de adição de resíduo de 0%, 10%, 20% e 30% em peso dos corpos. A pesquisa utilizou dois tipos de fornos para a queima dos blocos: um forno intermitente de olaria, com temperatura de queima de 700° C, e uma mufla de laboratório, essa última com temperaturas de queima de 750° C, 800° C, 850° C e 900° C. Os blocos foram testados de forma a atenderem os requisitos de aceitação de blocos cerâmicos estruturais apresentados na NBR 15270-2 (ABNT, 2005), sendo estes os testes realizados: características geométricas, absorção de água e resistência à compressão. Os testes realizados mostraram que a adição do resíduo diminuiu a resistência e aumentou a taxa de absorção de água dos blocos, sem comprometer as características geométricas. Os blocos com teor de adição de até 20% apresentaram todas as características mínimas de aceitação. Foram reprovados os corpos de prova com o teor de 30% devido à absorção de água excessiva, apesar de ainda possuírem a resistência mínima requerida. Os testes da mufla mostraram que para a viabilização dos blocos com 30% de adição, a temperatura de queima deve ser superior a 800° C.
- ItemAcesso AbertoO uso de tecnologias digitais no ensino de mecânica estrutural para a visualização dos momentos atuantes em modelos estruturais(2019-12) Sperb, Henrique Hickmann; Schuck, Rogério José; http://lattes.cnpq.br/2668859523186072; Rehfeldt, Márcia Jussara Hepp; Quartieri, Marli Teresinha; Hansen, BetinaA presente dissertação tem como tema o uso de tecnologias digitais no ensino de Mecânica Estrutural para a visualização das forças atuantes, especialmente os momentos fletores, em modelos estruturais. Tendo em vista o uso crescente das tecnologias digitais em sala de aula, somado com a inevitabilidade da utilização de softwares por projetistas estruturais, o seguinte problema de pesquisa veio à tona: “como a utilização de softwares de interação gráfica pode ajudar os estudantes a predizer o comportamento das forças atuantes em uma estrutura?”. A fim de responder essa problemática, objetivou-se investigar como o Ftool pode auxiliar os estudantes de Engenharia Civil e de Arquitetura a compreender as reações e cargas em um modelo estrutural. Para isso, foram traçados os seguintes objetivos específicos: I) Desenvolver atividades abordando conceitos pertinentes de Mecânica Estrutural, em parceria com tecnologias digitais; II) relacionar a utilização do software de interação gráfica Ftool com a realidade prática de um profissional da construção civil; III) comparar a experiência prévia de cada participante com o tema e elencar sua influência nas atividades; IV) analisar a ampliação de conhecimento dos alunos acerca das forças atuantes em uma estrutura. Para tal, foi proposta uma oficina com a duração de dois períodos de uma hora e meia, ofertada para os alunos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Taquari – Univates. Ao todo, 45 estudantes, divididos em uma turma de 25 e outra de 20 alunos, participaram da pesquisa. As atividades abordam temas pertinentes da vivência profissional de um projetista estrutural, onde o participante deve realizar uma série de exigências do proprietário de uma obra, atualizando seu diagrama de esforços de acordo com as reivindicações. Ao analisar as respostas das atividades, notou-se que muitos participantes não estavam familiarizados com os termos, contudo, ao decorrer da oficina, gradativamente foram aperfeiçoando suas conjecturas. Dessa forma, percebeu-se que os participantes com mais experiência acadêmica redigiram respostas mais completas e, em relação a sua experiência profissional ou com o software, não há indícios claros de isso possa ter contribuído para melhores respostas. Portanto, ao comparar o questionário prévios e o pós-oficina, percebeu-se indícios da ampliação de conhecimento acerca dos conceitos básicos presentes em sistemas estruturais, de maneira que o software de simulação contribuiu para melhor visualização dos efeitos dos carregamentos no sistema.