Navegando por Autor "Trombini, Janaíne"
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- ItemAcesso AbertoO Combate do Fão no Rio Grande do Sul: um desdobramento da Revolução Constitucionalista de 1932(2014-06-05) Trombini, Janaíne; Laroque, Luís Fernando da SilvaEste estudo tem o intuito de analisar a Revolução Constitucionalista, ocorrida principalmente no Rio Grande do Sul e o Combate do Fão. Teoricamente nos baseamos em autores como Foucault (1979), Revel (1988), Falcon (1997) e Ribeiro Júnior (2001), para análises de fontes documentais e bibliográficas estudadas, mas recorremos também a metodologia da Historia Oral através de entrevistas. Este trabalho tem como objetivo estudar o Combate do Fão ocorrido em decorrência da Revolução Constitucionalista de 1932 no Rio Grande do Sul, em regiões que atualmente pertencem aos municípios de Fontoura Xavier, Pouso Novo e Progresso. O estudo está composto de três capítulos: o primeiro ressalta os antecedentes da Revolução Constitucionalista; o segundo, analisa os diversos levantes armado ocorrido nas localidades do Rio Grande do Sul em apoio à causa paulista; por fim, o terceiro trata especificamente do levante armado, conhecido como Combate do Fão.
- ItemAcesso AbertoHistória ambiental e espacialidades Ítalo-brasileiras: um comparativo em territórios no norte italiano e ao norte do Rio Taquari/RS(2020-12) Trombini, Janaíne; Laroque, Luís Fernando da Silva; http://lattes.cnpq.br/6550642682865922; Beneduzi, Luis Fernando; Barden, Júlia Elisabete; Zanini, Maria Catarina Chitolina; Harres, Marluza MarquesOs imigrantes italianos e descendentes que ocuparam os territórios ao norte do rio Taquari/RS a partir do final do século XIX são oriundos do norte italiano - Vêneto, Lombardia e Trentino Alto-Ádige, e encontraram no território emigrado um ambiente que apresentava semelhanças e diferenças com a região de origem. Os problemas levantados para investigação foram: Quais semelhanças e diferenças ambientais apresentavam os territórios ítalo-brasileiros? Quais situações e relações sócio-políticas são possíveis observar no decorrer do processo histórico nos territórios ítalo-brasileiros? Que atividades agropecuárias foram desenvolvidas e suas relações com os respectivos ambientes ítalo-brasileiros? A pesquisa investigou a História Ambiental dos italianos, imigrantes italianos e descendentes em espacialidades ítalo- brasileiras e o objetivo consistiu em analisar de forma comparativa o ambiente, questões sócio-políticas e as atividades agropecuárias entre os territórios ao norte da Itália e ao norte do rio Taquari entre os anos de 1860 a meados da década de 1910, apontando semelhanças e diferenças. A pesquisa teve uma abordagem qualitativa e comparativa, recorreu-se a revisão bibliográficas e pesquisa documental em arquivos na Itália e no Rio Grande do Sul. Realizou- se ainda pesquisa de campo com incursões etnográficas gerando diários de campo e a utilização da História Oral, tendo como amostragem vinte e quatro famílias interlocutoras em espacialidades ítalo-brasileiras. Os dados foram analisados como base em aportes teóricos da História Ambiental, espacialidades territoriais e atividades econômicas. Os resultados confirmaram a tese proposta evidenciando que as correlações ambientais nas regiões apresentam características distintas no que se refere ao relevo com altitudes no norte italiano de até 4.000m e ao norte do rio Taquari com apenas 1.000m. Enquanto as semelhanças referem-se à posição territorial geográfica ao “norte”, clima com invernos rigorosos e rios principais como é o caso do Pó e Taquari. Respectivamente ambos territórios possuem espécies da flora em família conífera e da fauna como a lebre (Lepus), Serelepe (Sciurus ingrami) e o cervo (Cervidae). Em situações sócio-políticas identificou-se similaridade em questões fundiárias, agrárias e da Primeira Guerra Mundial. As atividades econômicas possuem afinidades resultantes do desmatamento para as práticas agropecuárias, como a exploração madeireira, vitivinicultura, milho, feijão, trigo, gado e suinocultura, as quais eram voltadas para subsistência e fins comerciais onde o imaginário do homem domesticando a natureza foi bastante operante. Vale salientar que ao analisar questões ambientais ítalo- brasileiras abordou-se aspectos sobre recursos naturais, a biodiversidade e manejo florestal, portanto relacionados às Ciências Ambientais e alinhados a metas e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Contatou-se, por fim, que investigando a História Ambiental foi possível acompanhar as ações do grupo étnico em estudo e as modificações que suas atividades socioeconômicas geram no meio ambiente.
- ItemAcesso AbertoImigrantes italianos e seus descendentes na microrregião oeste do Vale do Taquari: história ambiental e práticas culturais(2017-07) Trombini, Janaíne; Laroque, Luís Fernando da Silva; http://lattes.cnpq.br/6550642682865922; Laroque, Luís Fernando da Silva; Mejía, Magarita Rosa Gaviria; Herédia, Vania Beatriz Merlotti; Gerhardt, MarcosOs imigrantes italianos que chegaram a partir das últimas décadas do século XIX no Rio Grande do Sul atuaram com atividades agropecuárias situados na porção territorial na encosta superior do planalto, entre os vales do rio Caí e do rio das Antas. Após esta ocupação, os imigrantes italianos avançaram sobre novas terras e a partir do final da década de 1880, estabeleceram-se em áreas que posteriormente passaram a denominar-se Vale do Taquari. O trabalho tem como objetivo analisar aspectos relacionados à história ambiental e práticas culturais dos italianos e de seus descendentes na Microrregião Oeste da Região Vale do Taquari. A metodologia é qualitativa e os procedimentos metodológicos consistiram em revisão bibliográfica sobre a colonização italiana e o levantamento e análise de fontes documentais em Arquivos de Porto Alegre, Lajeado e Progresso. Também realizou-se pesquisa de campo e elaboração de diários, entrevistas com base na metodologia da História Oral e registros fotográficos com as famílias de produtores rurais descendentes de italianos dos municípios de Progresso, Pouso Novo, Travesseiro e Marques de Souza. Os resultados da pesquisa, tomando como base de análise teóricos da história ambiental, cultura e etnicidade, apontaram que os imigrantes italianos e seus descendentes, tanto em territórios do Rio Grande do Sul quanto da Microrregião Oeste do Vale do Taquari, desde a ocupação inicial até a atualidade estabeleceram relações de maior ou menor impacto com o ambiente como é o caso do desmatamento, queimadas, rotação de terras e o uso de agrotóxicos para as atividades agropecuárias. Además, mantiveram e atualizaram elementos culturais italianos relacionados a agricultura, pecuária, alimentação, festividades, religiosidade e lazer.