A experiência da arte na psicose: uma possibilidade de saúde?
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Data
2014-03-25
Autores
Orientador
Coelho, Débora De Moraes
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Resumo
Este trabalho de conclusão de curso visa problematizar a questão da psicose. Para tanto, apoia-se em uma compreensão psicanalítica, principalmente winnicottiana, apresentando a perspectiva de que a psicose surge a partir do fracasso ambiental nas etapas mais primitivas do bebê, de forma que este somente poderá vir a se constituir a partir dos cuidados de um ambiente que lhe dê sustentação e facilite os processos de amadurecimento. Mas e quando este cuidado não acontece, quais encontros poderiam oferecer uma continência aos sujeitos marcados pela psicose? Seria a arte? Seria possível que a potência artística permitisse a este sujeito encontrar diferentes formas de habitar o mundo, em substituição aos impulsos arcaicos, para que não mais sejam externalizados via ato? Sustenta-se a hipótese de que a canalização da criatividade do sujeito da psicose pode ser utilizada por ele como instrumento para reorganizar a mente e a vida interna e, consequentemente, estreitar os laços com a realidade externa. O percurso do estudo leva a afirmar que o uso potencial da arte pode servir como auxílio à ressignificação dos conteúdos terroríficos que assolam sua consciência, o que se firma enquanto um processo de ampliação das formas de habitar o mundo. Assim, a potência transformadora do uso da arte pode encontrar-se na produção de saúde e na possibilidade de que o sujeito da psicose construa para si um território psíquico.
Descrição
Palavras-chave
Psicose; Arte; Subjetividade; Artista; Criatividade; Produção de Saúde
Citação
PRETTO, Cristina. A experiência da arte na psicose: uma possibilidade de saúde?. 2014. Monografia (Graduação em Psicologia) – Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 25 mar. 2014. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/405.