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Notícias

07 Maio de 2018

Pesquisa sobre inundações em Lajeado é premiada no Fiema

O artigo “Mapeamento das áreas urbanas suscetíveis às inundações do Rio Taquari em Lajeado/RS” foi premiado como melhor trabalho da Área 4 - Recursos hídricos e águas residuárias no 6º Congresso Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente (Fiema). A pesquisa é resultado do trabalho de conclusão de curso de Sofia Royer Moraes, diplomada no curso de Engenharia Ambiental da Univates - agora oferecido como Engenharia Ambiental e Sanitária -, sob orientação do professor Rafael Rodrigo Eckhardt.
 
 
“Foram mapeadas as áreas atingidas pelas inundações do nível de 19 m até o nível de 30 m. No nível topográfico de 19 m, a área total abrangida pela inundação foi de 25,98 ha, aumentando para 112,15 ha no nível máximo estudado (30 m), o que representa 11,50% da área total do município”, explicou ela. Conforme o estudo, o número de edificações atingidas pode chegar a 1.039 unidades quando o Rio Taquari atinge 30 m, porém, com uma inundação de magnitude pequena, em que o rio chega a 21 m, já são afetadas 98 edificações. Confira mais dados no infográfico.
 
O artigo foi produzido com a colaboração dos pesquisadores Guilherme Garcia de Oliveira e Cláudio Wilson Mendes Júnior, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).
 
Contato com a pesquisa na graduação:
Sofia teve seu primeiro contato com a pesquisa científica na graduação, como Bolsista de Iniciação Científica.
 
Em relação ao curso escolhido, Sofia diz que a Engenharia Ambiental permitiu-lhe desenvolver um olhar integrado sobre os impactos socioeconômicos e ambientais, positivos e negativos, decorrentes das ações antrópicas. “Dentre elas, a ocupação irregular de áreas suscetíveis a desastres naturais. Os conhecimentos relacionados à climatologia, hidrologia, geoprocessamento, estatística, entre outros, que, foram aplicados à relevante problemática das inundações, resultou no desenvolvimento integral da pesquisa que originou o artigo publicado”, afirmou a diplomada, acrescentando que o que ela mais gosta na pesquisa é a possibilidade de estudar e desenvolver algo útil para a sociedade.
 
Créditos: Nicole Morás
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