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Notícias

04 Dezembro de 2018

Voluntariado para turbinar o currículo

Você já pensou em fazer voluntariado? E no quanto isso pode contribuir para a sua carreira? Além de ajudar quem precisa ou um projeto, uma atividade voluntária possibilita que você coloque seu conhecimento em prática, desenvolva novas habilidades, faça networking e ainda aprimore seu currículo.
 
Por exemplo, se você assume a liderança de um projeto, essa atividade pode ajudá-lo a se comunicar melhor com a equipe, a tomar decisões e a delegar tarefas. Essas ações podem parecer bastante simples, mas de alguma maneira já lhe dão experiência para lidar com essas situações e desenvolver essas habilidades.
 
De acordo com a diretora de Desenvolvimento de Pessoas da Univates, professora Evania Schneider, o trabalho voluntário é muito bem avaliado num processo de seleção, pois ele contribui muito para o desenvolvimento de competências socioemocionais. 
 
 
“Ser voluntário é se colocar no lugar do outro, é compreender a necessidade do outro e ajudar sem esperar ou pedir algo em troca, sem julgar. É acreditar e contribuir para mudar uma realidade, é um gesto de amor. Tudo isso faz a pessoa crescer, pois consegue enxergar além da sua realidade, da sua ‘caixa’, como muitas vezes utilizamos a expressão. De uma forma natural está desenvolvendo habilidades como iniciativa, empatia, trabalho em equipe, solução de problemas, entre outras, do conjunto que envolve as competências socioemocionais”, analisa a professora.
 
Voluntariado premiado
Confira duas diplomadas da Univates que são reconhecidas pela realização de trabalho voluntário com o Prêmio Mulheres Inspiradoras, entregue em abril.
 
Maria Delci Klunck é diplomada no curso de Letras. É especialista em Pedagogia Gestora e Ciências da Religião e atua como professora em Bom Retiro do Sul e em diversas atividades em escolas estaduais e municipais da cidade. Também foi orientadora educacional, diretora e vice-diretora de escolas municipais e estaduais, coordenadora do Projeto Inclusão: Somos Todos Diferentes, entre outras atividades. Já acolheu em sua família crianças e jovens adotados em situação de vulnerabilidade social. Atualmente integra a Associação Cultural de Bom Retiro do Sul, o Conselho Municipal de Cultura, a Ação Solidária Moçambique, a Equipe Amigos do Hospital, o Conselho Paroquial, o Conselho Estadual do Ensino Religioso - Coner/RS - Seccional 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CR) - Estrela/RS e a Comissão de Ética - 24ª Região Tradicionalista. Maria é patroa do CTG Querência da Amizade de Bom Retiro do Sul, a primeira mulher a assumir o cargo no município.
 
Anelise Hausmann é formada em Ciências Contábeis e dedica boa parte do seu tempo a atividades de voluntariado. Sua história no voluntariado teve início há vários anos quando ajudou a arrumar as salas de aula da escola em que seu filho estudava. É conhecida pela sua participação na Liga Feminina de Combate ao Câncer e se destaca como voluntária incansável, sempre buscando levar conforto, paz e segurança para as pessoas que sofrem com a doença e que também estejam em vulnerabilidade social. Anelise pensa, organiza e coloca em prática, junto com outras mulheres, chás, eventos e vendas de camisetas que revertem os valores recebidos para as mulheres atendidas pela entidade. Ela também é a responsável pela ornamentação e preparação de todas as festas e eventos da Comunidade Evangélica de Estrela, como o Festival do Chucrute.
 
 
Formatura, mais tempo livre e voluntariado
Bibiana Scheer é diplomada em Educação Física e participa como voluntária do projeto de extensão “Veredas da Linguagem”, no eixo Linguagem e Corporeidade, que realiza atividades semanais no Presídio Feminino de Lajeado. 
 
“Comecei a participar em 2018. Desde a graduação, sempre gostei das intenções do Veredas da Linguagem como um todo, porém minha carga de estudos não me permitia participar. Quando me graduei, apareceu um espaço na agenda e de imediato me voluntariei”, explica. 
 
Para Bibiana, que é professora de dança e em sua proposta de trabalho está o empoderamento feminino, as atividades que realiza com suas alunas provocam, de dentro para fora, um movimento de reflexão e autocrítica, que com o passar do tempo vai se exteriorizando para a postura, o comportamento, os movimentos, a fala. 
 
“Dentro do Presídio, as mesmas experiências são absurdamente mais potentes e fortes, provocam efeitos surpreendentes e positivos que já no decorrer da atividade são notórios. A cada semana é proposta uma atividade diferente, que reforça a intenção de fazer com que a convivência seja tolerável, as relações sejam brandas, estimule as mulheres a fazer uma atividade física e que haja o processo de humanização e de empoderamento feminino. Esta é, sem dúvida, a experiência mais surpreendente que já tive. O espaço me instiga, as apenadas me instigam. Com toda certeza, esta experiência me faz perceber o mundo por uma perspectiva mais humana. Amo ser/fazer parte desse projeto”, afirma.
 
Trabalho voluntário pela Univates
 
Texto: Nicole Morás/Informativo do Vale
 
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