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Univates

Carga horária:

4.200h - 5 anos

Turno:

Integral

Modalidade:

Presencial

Atos legais

Início de funcionamento: B/15

Autorização: Portaria MEC 489, de 26/06/15

Projeto Pedagógico do Curso

Objetivos do curso

Considerando a importância do cirurgião-dentista no contexto social, econômico, cultural e político do País, o curso de Odontologia da Univates busca formar, a partir de currículo modular integrado e do uso de metodologias ativas de ensino e de aprendizagem, um profissional da saúde que atue de forma generalista e humanista, pautado pelos princípios éticos, dotado de senso crítico e comprometido com a realidade social, percebendo a saúde como direito de todos, ampliando a percepção sobre o processo saúde-doença, desenvolvendo habilidades e competências para decidir, sistematizar e avaliar as condutas mais adequadas em nível individual ou coletivo, baseadas também em evidências científicas.
 

Perfil do Egresso

O curso de graduação em Odontologia da Univates tem o perfil do egresso em consonância com o sugerido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Odontologia, Resolução CNE/CES nº 3, de 21 de junho de 2021. Sendo assim, o curso tem suas ações voltadas a formar um profissional generalista, humanista, ético, capaz de atuar com outros profissionais mesmo que de outras áreas, proativo e empreendedor, comunicativo, crítico e consciente dos temas sociais, culturais, econômicos e ambientais e das inovações tecnológicas. As características supracitadas visam à formação de um profissional da saúde inserido no contexto multicultural do país, atuante nos diferentes níveis de atenção à saúde e concatenado com diferentes setores. 
O currículo do curso de graduação em Odontologia da Univates foi elaborado com o objetivo de desenvolver competências entendidas como "uma possibilidade, para um indivíduo, de mobilizar de maneira interiorizada um conjunto integrado de recursos em vista de resolver uma família de situações-problema" (Roigers, 2000). Durante os semestres letivos, por meio dos conteúdos programáticos ou metodologias executadas, são desenvolvidas paulatinamente as competências: Atenção à Saúde, Tomada de Decisões, Comunicação, Liderança, Gestão em Saúde, Educação Permanente.

Competências

O egresso formado pela Univates estará apto ao exercício da Odontologia em um país multicultural de amplas dimensões, caracterizado por demandas na área da saúde que exigem capacidade de atuação como profissional cidadão, ético, solidário, socialmente envolvido e em permanente estado de aperfeiçoamento, além de colocar em prática habilidades e competências técnico-científicas adquiridas no curso de graduação. Nesse sentido, o curso de Odontologia da Univates busca desenvolver com seus estudantes competências e habilidades que estão em consonância com as DCNs (2021) e com as previstas para o século XXI que contemplam os objetivos do curso e se articulam com necessidades locais e regionais, sendo ampliado em razão de novas demandas apresentadas pelo mundo do trabalho.
 
Competências e habilidades do egresso
O conceito de competência utilizado neste documento é o proposto por Roigiers em 2000, definindo-se como "uma possibilidade, para um indivíduo, de mobilizar de maneira interiorizada um conjunto integrado de recursos em vista de resolver uma família de situações-problema".
A formação do cirurgião-dentista pelo curso de Odontologia da Univates visa ao desenvolvimento das seguintes competências:
Como Atenção à Saúde se entende "atuar considerando a ética e a bioética e as dimensões da diversidade biológica, subjetiva, étnico-racial, de gênero, orientação sexual, socioeconômica, política, ambiental, e cultural, que singularizam cada pessoa ou cada grupo social" (DCNs do Curso de Odontologia, 2021). Portanto, ser capaz de: reconhecer a saúde como direito humano e condição digna de vida; atuar com base no direito ao acesso universal à saúde e aos demais princípios do SUS; desenvolver ações e serviços de promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde, individual e coletiva, atuando interprofissional, interdisciplinar e transdisciplinarmente na atenção à saúde, sempre promovendo a humanização do cuidado à saúde de forma contínua e integrada.
Essa competência poderia ser descrita como Atenção Integral à saúde visto que perpassa as ações profissionais do egresso se distanciando de uma atuação apenas artesanal e técnica, já que busca realizar com segurança processos e procedimentos referenciados nos padrões vigentes da prática profissional.
Ao desenvolver a Tomada de Decisão, o profissional será capaz de mobilizar conhecimentos, procedimentos e insumos, de modo a otimizar o acesso e a qualidade integral à saúde, bem como o desenvolvimento científico-tecnológico. Também deve ser capaz de avaliar e escolher as condutas adequadas, com base em evidências científicas e na escuta ativa centrada nas necessidades dos indivíduos, famílias, grupos e comunidades, tomando decisões necessárias. 
A Comunicação como competência trabalhada consistirá em capacitar os graduados a interagir com empatia, sensibilidade, interesse e respeito por meio de linguagem acessível com os atores envolvidos nos diferentes espaços profissionais, articulando os diferentes conhecimentos na solução dos problemas de saúde com as equipes de saúde. Deverá ser capaz de manter o sigilo das informações recebidas, compreendendo a comunicação verbal e não verbal, aplicando tecnologias de informação e comunicação, a fim de mediar o processo comunicativo entre profissionais e usuários, além de compreender uma língua estrangeira. 
Complementando as competências de Comunicação e Tomada de Decisão, a competência da Liderança visa a construir o compromisso, comprometimento, responsabilidade, empatia dos egressos em Odontologia, colaborando e incentivando o desenvolvimento da equipe profissional, o desempenho de ações e a geração de mudanças nos processos de trabalho, de forma efetiva, eficaz e integrada, mediadas pela interação, participação e diálogo. Também deve ser capaz de liderar a equipe de trabalho e ser proativo buscando também a interação comunitária, fomentando sua autonomia e autocuidado.
Quanto à Gestão em Saúde, o egresso deve ser capaz de conhecer, compreender e participar de ações que visem à melhoria dos indicadores de qualidade de vida e de morbidade em saúde, utilizando o conhecimento da epidemiologia e da comunidade na gestão das ações profissionais, por meio de parcerias e contratos que estimulem o fortalecimento das redes de atenção à saúde. 
O Gerenciamento do processo de trabalho da equipe de saúde deverá se dar por meio da compreensão do gerenciamento e administração da equipe de trabalho, da informação, dos recursos financeiros, humanos e materiais, pautados nos princípios do SUS, buscando a otimização da gestão estrutural, financeira, organizacional, tributária e dos processos de trabalho, seja de consultórios ou dos demais serviços de saúde. Tais competências devem estar articuladas com as diferentes formas de organização e participação social e em consonância com as políticas públicas vigentes.
A Colaboração buscará se dar por meio do exercício da profissão de forma integrada ao contexto social e articulada aos novos conhecimentos, tecnologias, técnicas e possibilidades que o mundo do trabalho apresenta.
A Criatividade buscará promover a análise da situação e a busca de soluções criativas para as questões de saúde bucal e áreas relacionadas, enfatizando as necessidades regionais.
Por fim, a competência da Educação Permanente vai ao encontro das premissas da Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/90) e se refere à formação de um profissional atuante na estrutura organizacional e na cultura institucional dos serviços de saúde, buscando gerar práticas desejáveis de gestão, de atenção e de relacionamento com a população atendida, além da atuação interprofissional desenvolvendo novos conhecimentos com base na fundamentação teórico-reflexiva no exercício do trabalho.

Matriz Curricular

O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.

Proficiências

As diretrizes curriculares propõem a compreensão e a comunicação em língua portuguesa e a compreensão de ao menos uma língua estrangeira. A proposta curricular do curso de Odontologia não traz a previsão de provas de proficiência, mas propõe que o estudante tenha dois momentos de desenvolvimento dos diferentes aspectos da língua portuguesa, por meio de componentes curriculares institucionais. A previsão de ocorrência desses componentes no curso de Odontologia são nos dois primeiros semestres do curso, contribuindo para a construção de bases para a sequência das suas formações. O primeiro componente tem um enfoque para a parte de leitura e interpretação, sendo seguido pelo componente de argumentação oral e escrita. Para a compreensão de língua estrangeira, os componentes específicos do curso ao longo dos quatro primeiros módulos trarão um enfoque maior para a língua estrangeira por meio da leitura de artigos científicos, trabalhos acadêmicos e demais fontes de referência que favoreçam o desenvolvimento da compreensão da língua inglesa. 

Estágio Curricular Supervisionado

Os Estágios Curriculares Obrigatórios (ECOs) do curso de Odontologia da Univates estão distribuídos do quinto ao décimo semestre do curso, dentro do eixo de estudo denominado Educação Permanente. Os ECOs caracterizam-se pela inserção gradual dos estudantes nos diversos locais da Rede de Atenção à Saúde (RAS) que possuem convênio ativo com a Univates. As atividades desenvolvidas nesse período proporcionam ao estudante experienciar situações vivenciadas por um profissional da saúde em ambiente real de trabalho. Por isso, as instituições e os serviços caracterizados por atividades que envolvem múltiplas áreas do conhecimento são os preferidos na escolha para a realização das atividades dos ECOs. Constituem campos de práticas: as Unidades de Saúde (UBS/ESF) dos diversos municípios da região, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), a Fundação para Reabilitação das Deformidades Crânio-faciais (Fundef) e o Hospital Bruno Born (HBB) no município de Lajeado, o Hospital Estrela no município de Estrela, o Hospital São José (HSJ) no município de Arroio do Meio e a Clínica de Odontologia Ampliada da Univates (COAm).
Os ECOs podem ser desenvolvidos em qualquer outra instituição de natureza pública, privada ou de economia mista, desde que possua convênio com a Univates, se enquadre na legislação vigente e conte com cirurgião-dentista em seu quadro de pessoal. Os campos de estágio locais e regionais são selecionados mediante convênios firmados com a Univates ou contratualizações, por meio do Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (Coapes) regional, dando preferência a locais pertencentes à região do Vale do Taquari.
Até o momento, os ECOs foram desenvolvidos em Unidades de Saúde de diversos municípios da região: Arvorezinha, Anta Gorda, Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul, Doutor Ricardo, Encantado, Estrela, Fazenda Vilanova, Forquetinha, Ilópolis, Lajeado, Marques de Souza, Muçum, Pouso Novo, Roca Sales, São José do Herval, Sério, Taquari, Teutônia, Mato Leitão, Venâncio Aires, Tabaí. Os locais de estágio são definidos pela coordenação dos estágios e trabalhos de conclusão de curso (TCC) do curso de Odontologia, em conjunto com o órgão gestor dos respectivos espaços. O interesse dos estudantes para a escolha do local de estágio é levado em consideração, respeitando-se uma classificação baseada no desempenho acadêmico.
A coordenação dos estágios é exercida por docente designado pelo Conselho do Curso, devendo visitar e contactar com potenciais campos de práticas, providenciar, na Assessoria Jurídica da Univates, os convênios com os locais de estágios, coordenar e organizar os locais de prática juntamente com os docentes orientadores do estágio e a coordenação de saúde bucal do serviço de saúde. Também deve organizar e encaminhar cronograma, bem como acompanhar a execução dos estágios por meio de reuniões periódicas com os docentes orientadores, supervisores locais, coordenadores de saúde bucal e coordenadores da atenção básica. As avaliações dos serviços e atividades desenvolvidas com os estudantes são feitas mediante visitas aos espaços, avaliações pelos estudantes e orientadores. Os estudantes necessitam de documentação específica para tais práticas, pois elas envolvem o estabelecimento de seguro profissional durante tais momentos.
Os ECOs facilitam a integração ensino-serviço-pesquisa, proposta neste PPC, ampliando os processos de ensino e de aprendizagem, desenvolvendo a educação permanente e favorecendo a racionalização de recursos, uma vez que contribui com a atenção à saúde nas redes local e regional. A carga horária total dos ECOs é de 880 (oitocentos e oitenta horas), distribuídas ao longo dos três últimos anos letivos.
Durante a formação profissional do estudante, os ECOs complementam o processo de ensino e de aprendizagem, proporcionando o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico. A inserção dos estudantes na RAS objetiva a integração com os serviços de saúde, o conhecimento sobre seu funcionamento, a aproximação da realidade do processo saúde-doença sentido e vivido pela população e a possibilidade de formular propostas para contribuir e aperfeiçoar o SUS. As atividades desenvolvidas nos estágios curriculares são fundamentais para formar profissionais com interesse social com conhecimentos, habilidades e competências para observar, analisar e sugerir soluções aos problemas de saúde, sobretudo aos de saúde bucal da comunidade, almejadas no perfil do egresso adotado pelo Projeto Pedagógico do Curso.
Durante o período dos ECOs, o estudante atua nos diferentes ciclos de vida, visando à construção de práticas de cuidado e à criação de vínculos entre o estudante e o usuário, inseridos na realidade em que vivem, assim como com a equipe de trabalho. O estágio permite ao estudante aplicar os conhecimentos construídos nos módulos anteriores ao estágio, na medida em que realiza atividades e executa procedimentos em todas as áreas da odontologia, enfocando a saúde coletiva, a dentística, a periodontia, a cirurgia, a endodontia, a prótese, a urgência e emergência, o atendimento a pacientes especiais, dentre outros.
O desenvolvimento dos ECOs na Atenção Básica oportuniza a criação do vínculo dos estudantes com os locais de prática e os profissionais neles atuantes. Cada componente curricular relacionado aos estágios possui objetivos específicos, norteadores das atividades desenvolvidas pelos estudantes. Nos primeiros dois anos de estágio, no Estágio no Nível Primário da Atenção à Saúde, os estudantes identificam a organização e o funcionamento do SUS na Atenção Básica, produzindo diagnósticos situacionais, reconhecendo o território, caracterizando a população adstrita e seus problemas de saúde, bem como avaliando o impacto dos serviços sobre os níveis de saúde dessa população. O primeiro ano de estágio na RAS está voltado à execução de atividades de prevenção, promoção e acolhimento em saúde. Sendo assim, incluem a participação em grupos de saúde, campanhas de prevenção, levantamentos epidemiológicos, visitas domiciliares, dentre outros. Dessa forma, os estudantes estarão empenhados em trabalhar com aspectos voltados à saúde geral dos usuários, agindo primeiramente como um profissional da saúde. Ao longo dos módulos, a presença dos estudantes em atendimentos clínicos odontológicos nesses locais aumenta paulatinamente, conforme a evolução nos demais eixos do módulo e acompanhamento dos supervisores locais e acadêmicos.
Na Atenção Básica, a interpretação obtida acerca dos locais de estágio e os serviços oferecidos devem fundamentar a elaboração e a aplicação de um Projeto de Intervenção para a implementação de ações que venham a contribuir para a qualificação do processo de trabalho nas Unidades em que estão inseridos. O estudante deverá analisar o funcionamento dos processos presentes no SUS, tanto nas atividades referentes à odontologia, como parte dessa rede, quanto na integralidade dos serviços oferecidos pelo local de estágio. Os projetos de intervenção desenvolvidos nos campos de estágios podem oportunizar a estudantes e professores promover a pesquisa dentro dos serviços de atenção primária e secundária da saúde, uma vez que a universidade está integrada aos serviços. Assim, a Universidade pode incentivar a produção científica integrada com os profissionais da saúde que têm acúmulo de experiências práticas, mas que, na maioria das vezes, não participam de projetos de pesquisa. Essa integração é importante para que se tenham pesquisadores engajados com as realidades dos serviços e que possam contribuir de forma permanente com a pesquisa em temas relevantes para a atenção em saúde no SUS e colaborar com a melhora deste. No último ano do curso, os estágios são alocados em serviços prestadores de Atenção Secundária e Terciária, nos quais os estudantes vivenciam o processo de trabalho nos níveis secundário e/ou terciário da atenção à saúde, objetivando um entendimento geral de todo o processo e organização da RAS. Por fim, o Estágio em Clínica Integrada se desenvolve nos últimos três semestres do curso, nas dependências da Clínica de Odontologia Ampliada (COAm) da Univates. Este estágio se caracteriza pelo planejamento e execução de um tratamento odontológico visando à integração multidisciplinar, de forma que a produtividade do aluno possa, posteriormente, otimizar sua atuação profissional como cirurgião dentista generalista.
Cada estagiário possui um supervisor local, sendo este um cirurgião-dentista que atua no serviço, que é responsável pela supervisão direta do estudante, em conformidade com a Resolução nº 63/2005 do Conselho Federal de Odontologia. Para auxiliar esse profissional e o estudante, é designado um professor supervisor com a competência de acompanhar e orientar o estagiário no planejamento, execução e avaliação das atividades de estágio, registrar a sua frequência, informar o coordenador do curso quanto ao desenvolvimento e desempenho dos estagiários, sempre que solicitado; avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; e auxiliar o estagiário no desenvolvimento das atividades de estágio. A avaliação final é constituída das avaliações formativas e somativas realizadas durante o estágio. O estagiário é aprovado se, no resultado final, obtiver nota igual ou superior a 6 (seis) em todas as avaliações e tiver entregue os documentos referentes às atividades à Central de Estágios da Univates.
 
MANUAL E REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS
 
1. INTRODUÇÃO:
O estágio curricular dos cursos de graduação e sequenciais da Universidade do Vale do Taquari UNIVATES constitui-se num processo educativo escolar e supervisionado, de aprendizagem e de formação profissional, compreendendo o estágio curricular obrigatório e o não obrigatório. O estágio curricular obrigatório é aquele definido como tal no projeto pedagógico do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma, a ser planejado, executado, acompanhado e avaliado sob a responsabilidade da Instituição de Ensino. O estágio curricular é um ato educativo supervisionado, a ser realizado obrigatoriamente em ambiente real de trabalho, no qual devem ser desenvolvidas atividades diretamente relacionadas às competências profissionais gerais e específicas, com vistas à formação social, humana e científica do aluno, preparando-o para o trabalho profissional da Odontologia na sociedade, de forma articulada e com complexidade crescente ao longo do processo de formação.
São objetivos dos estágios curriculares: 1) oportunizar ao aluno estagiário contato com a realidade da atividade profissional para a qual está se qualificando, envolvendo as diversas dimensões da dinâmica do processo profissional; 2) constituir-se em elemento articulador entre a formação teórica e a prática; 3) possibilitar ao estudante estagiário o desenvolvimento e aperfeiçoamento de habilidades e competências e a produção de novos saberes; 4) contribuir para que o aluno estagiário possa consolidar a formação de conduta profissional ética e responsável no desenvolvimento de prática criativa e inovadora na solução de problemas; 5) fortalecer o papel social do trabalho profissional por meio da reflexão e intervenção na área específica de atuação; 6) contribuir para o fortalecimento do espírito de pesquisa e a busca de novas ideias para o aperfeiçoamento da proposta pedagógica dos cursos e da sistemática de estágio.
O estágio curricular obrigatório é uma atividade curricular que visa à aprendizagem profissional, social e cultural proporcionada ao aluno em situação real, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino. O estágio obrigatório envolve um conjunto de atividades programadas e supervisionadas pela Instituição de Ensino, visando a assegurar ao aluno estagiário o contato com situações, contextos e organizações, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais.
O Curso de Graduação em Odontologia da UNIVATES tem o perfil do egresso em consonância com o sugerido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Odontologia. Sendo assim, o curso tem suas ações voltadas a formar um profissional generalista, humanista, ético, capaz de atuar com outros profissionais mesmo que de outras áreas, proativo e empreendedor, comunicativo, crítico e consciente dos temas sociais, culturais, econômicos e ambientais e das inovações tecnológicas. As características supracitadas visam a formação de um profissional da saúde inserido no contexto multicultural do país, atuante nos diferentes níveis de atenção à saúde concatenado com diferentes setores.
Os Estágios Curriculares Obrigatórios (ECOs) do Curso de Odontologia da UNIVATES estão distribuídos do quinto ao décimo semestre do curso, dentro do eixo de estudo denominado Educação Permanente. Os ECOs caracterizam-se pela inserção gradual dos estudantes nos diversos locais da Rede de Atenção à Saúde (RAS) que possuem convênio ativo com a UNIVATES. As atividades desenvolvidas neste período proporcionam ao estudante experienciar situações vivenciadas por um profissional da saúde em ambiente real de trabalho. Por isso, as instituições e serviços caracterizados por atividades que envolvem múltiplas áreas do conhecimento são os preferidos na escolha para a realização das atividades dos ECOs. Constituem campos de práticas: as Unidades de Saúde (UBS/ESF) dos diversos municípios da região, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), a Fundação para Reabilitação das Deformidades Crânio-faciais (FUNDEF), e o Hospital Bruno Born (HBB) no município de Lajeado, o Hospital Estrela no município de Estrela, o Hospital São José (HSJ) no município de Arroio do Meio, e a Clínica de Odontologia Ampliada da Univates (COAm). Os ECOs podem ser desenvolvidos em qualquer outra instituição de natureza pública, privada ou de economia mista, desde que possua convênio com a Univates, se enquadre na legislação vigente e conte com cirurgião-dentista em seu quadro de pessoal. Os campos de estágio locais e regionais são selecionados mediante convênios firmados com a Univates ou contratualizações, por meio do Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (Coapes) regional, dando preferência a locais pertencentes à região do Vale do Taquari.
O desenvolvimento dos ECOs na Atenção Básica oportuniza a criação do vínculo dos estudantes com os locais de prática e os profissionais existentes nos mesmos. Cada componente curricular relacionado aos estágios possui objetivos específicos, norteadores das atividades desenvolvidas pelos estudantes. Nos primeiros 2 anos de estágio, no Estágio no Nível Primário da Atenção à Saúde, os estudantes identificam a organização e funcionamento do SUS na Atenção Básica, produzindo diagnósticos situacionais, reconhecendo o território, caracterizando a população adstrita e seus problemas de saúde, bem como avaliando o impacto dos serviços sobre os níveis de saúde dessa população. O primeiro ano de estágio na RAS está voltado à execução de atividades de prevenção, promoção e acolhimento em saúde. Sendo assim, incluem a participação em grupos de saúde, campanhas de prevenção, levantamentos epidemiológicos, visitas domiciliares, dentre outros. Desta forma, os estudantes estarão empenhados em trabalhar com aspectos voltados à saúde geral dos usuários, agindo primeiramente como um profissional da saúde. Ao longo dos módulos, a presença dos estudantes em atendimentos clínicos odontológicos nestes locais aumenta paulatinamente, conforme a evolução nos demais eixos do módulo e acompanhamento dos supervisores locais e acadêmicos.
Na Atenção Básica, a interpretação obtida acerca dos locais de estágio e os serviços oferecidos devem fundamentar a elaboração e aplicação de um Projeto de Intervenção para a implementação de ações que venham a contribuir para a qualificação do processo de trabalho nas Unidades em que estão inseridos. O estudante deverá analisar o funcionamento dos processos presentes no SUS, tanto nas atividades referentes à Odontologia, como parte desta rede, quanto na integralidade dos serviços oferecidos pelo local de estágio. Os projetos de intervenção desenvolvidos nos campos de estágios podem oportunizar a estudantes e professores, promover a pesquisa dentro dos serviços de atenção primária e secundária da saúde, uma vez que a universidade está integrada aos serviços. Assim, a Universidade pode incentivar a produção científica integrada com os profissionais da saúde que têm acúmulo de experiências práticas, mas que, na maioria das vezes, não participam de projetos de pesquisa. Essa integração é importante para que se tenha pesquisadores engajados com as realidades dos serviços e, que possam contribuir de forma permanente com a pesquisa em temas relevantes para a atenção em saúde no SUS, colaborar com a melhora deste. No último ano do curso, os estágios são alocados em serviços prestadores de Atenção Secundária e Terciária, onde os estudantes vivenciam o processo de trabalho nos níveis secundário e/ou terciário da atenção à saúde, objetivando um entendimento geral de todo o processo e organização da RAS. Por fim, o Estágio em Clínica Integrada se desenvolve nos últimos três semestres do curso, nas dependências da Clínica de Odontologia Ampliada (COAm) da UNIVATES. Este estágio se caracteriza pelo planejamento e execução de um tratamento odontológico visando à integração multidisciplinar, de forma que a produtividade do aluno possa, posteriormente, otimizar sua atuação profissional como cirurgião dentista generalista.
Cada estagiário possui um supervisor local, este um cirurgião-dentista que atua no serviço, que é responsável pela supervisão direta do estudante, em conformidade com a Resolução no 63/2005 do Conselho Federal de Odontologia. Para auxiliar este profissional e o estudante, é designado um professor supervisor com a competência de acompanhar e orientar o estagiário no planejamento, execução e avaliação das atividades de estágio, registrar a sua frequência, informar o coordenador do curso quanto ao desenvolvimento e desempenho dos estagiários, sempre que solicitado; avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando, e auxiliar o estagiário no desenvolvimento das atividades de estágio. A avaliação final é constituída das avaliações formativas e somativas realizadas durante o estágio. O estagiário é aprovado, se no resultado final, obtiver nota igual ou superior a 6 (seis) em todas as avaliações e estiver com os documentos referentes às atividades devidamente entregues à Central de Estágios da UNIVATES.
Este regulamento segue a Lei Federal nº 11.788/2008, a Resolução do Conselho Federal de Odontologia (CFO) 63/2005, a Resolução nº 3, do Diário Oficial da União, de 21 de junho de 2021, a Resolução 128/Reitoria/Univates, e o Projeto Pedagógico do Curso de Odontologia da UNIVATES. O presente regulamento contém informações, as quais têm por finalidade orientar estudantes, supervisores acadêmicos e supervisores locais de estágio para o processo de desenvolvimento de estágio do curso de odontologia da UNIVATES, bem como facilitar o processo de planejamento dos estágios. É de fundamental importância que os atores envolvidos neste processo estejam a par do conteúdo do presente documento em sua íntegra, para evitar possíveis equívocos que possam vir a interferir no andamento das atividades de estágio.
 
2. ATORES ENVOLVIDOS NO PROCESSO:
Os atores envolvidos no desenvolvimento dos estágios curriculares obrigatórios do curso de odontologia da UNIVATES são os seguintes:  
2.1. Central de Estágios da Univates (Setor A - Prédio 9 - Sala 310, estagios@univates.br). A Central de Estágios gerencia os estágios obrigatórios dos cursos, que integram as grades curriculares, além de regular os serviços voluntários realizados na Instituição. Também administra os estágios não obrigatórios realizados em empresas da região.
2.2. Coordenação Geral dos Estágios da Área de Ciências da Vida (estagioscv@univates.br): 
2.3. Coordenação de estágios do curso de odontologia (estagiosodonto@univates.br):
2.4. Coordenação do curso de odontologia (odontologia@univates.br): São atribuições do coordenador do curso em relação ao estágio obrigatório: definir, em conjunto com o Conselho de Curso, o Regulamento de Estágio Obrigatório para o Projeto Pedagógico do Curso ou sua reestruturação, respeitando o previsto na legislação vigente e no presente regulamento;  fornecer as informações para o adequado desenvolvimento do estágio obrigatório aos professores supervisores de estágio e aos supervisores locais, se for o caso; convocar e coordenar, sempre que necessário, reuniões com os professores supervisores e supervisores locais, se houver; apresentar, sempre que solicitado, informações sobre o desenvolvimento do estágio relacionado ao curso, aos diversos órgãos da administração acadêmica da Univates; zelar para que sejam encaminhadas ao Núcleo de Estágios, dentro do prazo previsto, as informações para o encaminhamento do seguro do aluno e de outras providências necessárias para o desenvolvimento adequado do estágio; propor e intermediar convênio entre a Univates e organizações com condições de transformar-se em organizações concedentes de estágio; indicar, sempre que necessário, um coordenador de estágio, em conjunto com o Conselho do Curso; prestar informações e assessoria ao Núcleo de Estágios, quando solicitado, em assuntos relacionados aos estágios obrigatórios e não obrigatórios dos alunos de seu curso; encaminhar ao Núcleo de Estágios a relação de estudantes que realizam estágio obrigatório em escolas da rede pública estadual, para envio às Coordenadorias Regionais de Educação, dentro do prazo estabelecido a cada semestre.
2.5. Supervisor acadêmico de estágio: a supervisão do estágio obrigatório, em seus aspectos acadêmicos, é da responsabilidade da Univates, por meio do professor supervisor de estágio. O professor supervisor de estágio é indicado pelo coordenador do curso dentre os professores com titulação e área de atuação compatíveis com a área de estágio. São competências do professor supervisor do estágio obrigatório: elaborar plano de ensino da disciplina de estágio obrigatório; orientar o aluno estagiário na escolha da organização concedente de estágio e trâmites do Termo de Convênio e do Termo de Compromisso; acompanhar e orientar o aluno estagiário no planejamento, execução e avaliação das atividades de estágio, bem como registrar a sua frequência; informar o coordenador do curso quanto ao desenvolvimento e desempenho dos alunos estagiários, sempre que solicitado; encaminhar à Secretaria do Centro, dentro prazo previsto, documento com a relação dos alunos estagiários e respectiva organização concedente de estágio, bem como o período de início e término do estágio obrigatório; avaliar o desempenho do aluno estagiário nas atividades previstas para o estágio obrigatório; cuidar da compatibilidade das competências da pessoa com necessidades educacionais especiais às exigências do estágio; avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, do relatório das atividades; auxiliar o estagiário na elaboração do Plano de Atividades de Estágio. 
Um protocolo para supervisão acadêmica de estágio é disponibilizado no ANEXO 
2.6. Supervisor local de estágio: A supervisão do estágio na organização concedente é realizada pelo supervisor local de estágio, designado pelo representante da referida unidade dentre seus profissionais. Cabe ao supervisor local: fornecer ao aluno estagiário as informações necessárias para o desenvolvimento das atividades previstas; fornecer ao aluno estagiário as informações de que necessita, facilitando o acesso às dependências da organização necessárias para o desenvolvimento do estágio; orientar e acompanhar a execução das atividades do aluno estagiário; visar as fichas de controle de frequência, os planos de atividades e relatórios do aluno estagiário; prestar informações sobre o desempenho do aluno estagiário ao professor supervisor de estágio e, se solicitado, ao coordenador do curso; emitir parecer descritivo sobre o desempenho do aluno estagiário
2.7 Estudante estagiário: cabe ao estudante estagiário: definir, com a assessoria do professor supervisor e, se necessário, com o coordenador do curso, a organização em que desenvolverá o estágio; providenciar a formalização do Termo de Convênio e do Termo de Compromisso, entregando-o ao professor supervisor no prazo previsto, devidamente assinado por ele e pelo responsável da organização concedente; participar e executar as atividades previstas para o estágio, cumprindo integralmente o total de horas exigidas; respeitar as normas da organização concedente de estágio; comparecer ao local de estágio pontualmente nos dias e horários previstos para a realização do estágio; manter sigilo sobre as normas, funcionamento e informações obtidas na organização concedente de estágio; informar o professor supervisor e a organização concedente qualquer alteração no previsto para o estágio; portar-se eticamente, com responsabilidade, empenho, criatividade e profissionalismo; elaborar e apresentar relatórios parciais e relatório final do estágio de acordo com o previsto no Projeto Pedagógico do Curso ou solicitado pelo professor supervisor.
O estudante estagiário deve entrar em contato com o local de estágio e com o seu supervisor local, em momento anterior ao início de seu estágio, com o objetivo de se apresentar e comunicar ao serviço que se fará presente a partir de determinada data. 

Processo de alocação dos estudantes
O processo de alocação dos estudantes nos locais de estágio é realizado de maneira conjunta entre o coordenador do curso de odontologia, o coordenador dos estágios do curso de odontologia e os estudantes. A seguir são descritos os momentos do processo de alocação, segundo cada modalidade de estágio:
 
Estágio no nível primário da atenção e COAm: 
1º momento: planilha preliminar de alocação. Prazo: 30 dias antes do término do semestre letivo que antecede o semestre onde os estudantes iniciarão o estágio.
O coordenador de estágios do curso de odontologia elabora uma planilha com uma alocação aleatória preliminar, e compartilha esta planilha com os estudantes e coordenador do curso. Neste momento, o estudante que manifestar a vontade de alteração de quaisquer dados referentes a esta alocação, deve se manifestar através de e-mail institucional para a coordenação dos estágios do curso, para que as alterações possam ser realizadas em tempo hábil. Os estudantes têm até o final do semestre letivo corrente para se manifestar em relação às mudanças requeridas. Após este prazo, não haverá alteração dos dados da planilha, e o estudante deverá acatar os dados da planilha final de alocação.
2º momento: planilha final de alocação. Prazo: final do semestre letivo que antecede o semestre no qual os estudantes iniciarão o estágio. 
Não havendo quaisquer solicitações a respeito dos dados apresentados na planilha de alocação preliminar, estes dados serão considerados oficiais, e serão utilizados para as etapas seguintes do processo.
3º momento: planilha da Central de Estágios. Prazo: 15 dias antes do início do período de estágio.
A Central de Estágios da UNIVATES envia uma planilha ao coordenador dos estágios do curso para inserir as informações da planilha final de alocação. Esta planilha da Central de Estágios servirá como base para a criação dos Termos de Compromisso, documento necessário para o estudante ingressar no campo de estágio.
 
Observações importantes com relação ao processo de alocação:
Os estudantes têm a obrigação de acompanhar o processo e as atualizações dos dados através das planilhas compartilhadas, bem como checar o seu e-mail institucional diariamente.
Alterações dos dados nas planilhas finais de alocação podem ocorrer fora do prazo estabelecido somente em função de concomitâncias de horário checadas pela Central de Estágios, alterações em horários de aula e  nos planos de trabalho dos professores do curso.
O estágio só pode ser realizado em entidades que possuam convênios firmados em contrato com a UNIVATES.
Os estágios no nível primário da atenção possuem o município de Lajeado como referência. Os estudantes que desejam estagiar nos municípios onde residem são responsáveis pelas informações necessárias para o desenvolvimento do estágio nessas localidades. Segue a lista de informações necessárias:
Local de estágio (nome da unidade de saúde)
Horários nos quais o estudante fará o estágio (entrada e saída)
CNPJ do local
Nome do responsável que assina o termo de compromisso
E-mail do responsável que assina o termo de compromisso
Nome do supervisor local
E-mail do supervisor local
Inscrição do supervisor local no CRO
 
A tendência é o estudante repetir o mesmo local de estágio no nível primário da atenção nos módulos 7 e 8 em função da execução do projeto de intervenção.
A escolha do local externo referente aos módulos 9 e 10, onde a modalidade é o estágio no nível secundário e/ou terciário da atenção à saúde deve respeitar a lotação máxima permitida pelo local de estágio. Assim, esta alocação segue um ordenamento que obedece o critério de desempenho acadêmico dos estudantes utilizando a média aritmética das notas finais correspondentes aos 4 eixos (Organização do Processo de Trabalho em Saúde, Saúde, Sociedade, Cidadania e Direitos Humanos, Integralidade da Atenção à Saúde, Educação Permanente) do semestre anterior ao planejamento dos estágios destes módulos do curso (Ex.: o ordenamento para o semestre 2022B segue o desempenho do semestre 2021B). Em caso de empate entre dois estudantes, a média aritmética é substituída pela mediana.

Estágio Não Obrigatório

O estágio não obrigatório, assim como o estágio obrigatório, fundamenta-se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, e nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Ensino Superior.
 
Da caracterização do estágio
O estágio, segundo o art. 1º da Lei nº 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado", tendo como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos estudantes que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório, que deve integrar o projeto pedagógico de cada curso, é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, em componente indispensável à integralização curricular.
No curso de Odontologia, permite-se ao estudante aproveitar o estágio não obrigatório como atividade complementar, conforme previsto no regulamento das atividades complementares do PPC.
 
Dos objetivos:
Geral
Oportunizar ao estagiário ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o futuro desempenho profissional e proporcionar vivências que contribuam para o adequado relacionamento interpessoal e a participação ativa na sociedade.
    
Específicos
Possibilitar ao estudante que frequenta o curso de Odontologia da Univates:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na área de formação do estudante;
- ampliar o conhecimento sobre a organização e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área em que atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional;
- promover a integração entre ensino e serviço de saúde, possibilitando o trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar;
- compreender o processo saúde-doença a partir do contato com a realidade e com a situação de vida e saúde da população.
 
Das exigências e critérios de execução:
Das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de graduação da Univates;
II - obrigatoriedade de concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates antes do início das atividades;
III - as atividades realizadas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária máxima da jornada de atividades do estudante estagiário será de seis horas diárias e de 30 (trinta) horas semanais;
V - o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante com deficiência;
VI - o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII - se houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 (trinta) dias sempre que o estágio tiver duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. No caso de o estágio ter duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
VIII - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro de acidentes pessoais cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no Termo de Compromisso firmado com a IES;
IX - as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
X - cabe à Univates comunicar, quando solicitada, à unidade concedente ou ao agente de integração (se houver) as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
XI - segundo o art. 14 da Lei nº 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
 
Das exigências e critérios específicos
Para realizar estágio em atividades administrativas ou clínicas, o estudante deve estar regularmente matriculado e frequentando o quinto semestre do curso de Odontologia.
O estagiário pode colaborar em atividades relacionadas à prevenção de doenças e promoção de saúde, se houver um profissional habilitado (por exemplo, psicólogo, enfermeiro, nutricionista etc.), indicado pela unidade concedente, para acompanhamento e com a anuência da coordenação do curso.

Das áreas/atividades de atuação
O estágio não obrigatório do curso de Odontologia envolve atividades relacionadas à área da saúde a serem realizadas em instituições de saúde e em outras organizações (Organizações Não Governamentais - ONGs, instituições de longa permanência para idosos, escolas de educação infantil, empresas, clínicas, entre outras) que se dedicam a atividades de saúde geral e odontológica.
O estágio não obrigatório deve constituir-se em uma oportunidade para os estudantes do curso de Odontologia desenvolverem competências e habilidades profissionais, sociais e culturais.
As atividades devem estar relacionadas à ação do cirurgião-dentista na atenção à saúde das pessoas, em nível de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação da saúde.
 
Das atribuições:
Do professor supervisor de estágio
O acompanhamento do estágio não obrigatório será feito por um professor designado pelo NDE do curso e registrado em documento fornecido pelo setor responsável da IES. O acompanhamento é realizado via relatório de estágio e/ou visitas locais devidamente registradas.
 
Do supervisor da unidade concedente
O supervisor da parte concedente é um profissional do quadro de funcionários, indicado pela empresa contratante, responsável pelo acompanhamento do estudante estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo possuir formação superior no curso de Odontologia e registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO).
Cabe também ao supervisor indicado pela empresa concedente comunicar à Central de Estágios da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do estudante estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do estudante.
 
Do estagiário
Cabe ao estagiário contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
- indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Estágios da Univates;
- elaborar o plano de atividades e realizar as atividades preparadas;
- responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Estágios da Univates convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
- ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
- portar-se de forma ética e responsável.
 
Das disposições finais
A Central de Estágios, o Núcleo de Apoio Pedagógico e o coordenador de curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estudantes matriculados nos cursos de Ensino Superior da Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor, assim como as normas internas contidas no regulamento do estágio não obrigatório e na Resolução 051-2*/Consun/Univates, de 31 de agosto de 2020.
As unidades concedentes, assim como a Central de Estágios e o coordenador de curso, devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do regulamento do estágio não obrigatório e as normas e orientações da Univates que tratam do assunto.

Atividades Complementares

Na Univates, as atividades complementares seguem a Resolução 054/Consun/Univates, de 05/07/2022, e são validadas conforme o que estabelece o Projeto Pedagógico deste curso. De modo geral, constituem componentes curriculares enriquecedores, tendo como propósito a valorização da articulação entre teoria e prática e a interação do estudante com a realidade social, econômica e cultural.


As atividades complementares a serem desenvolvidas e validadas pelo curso poderão ocorrer nos âmbitos da extensão, do ensino, da pesquisa e das atividades profissionais. O quadro a seguir, utilizado como padrão para os cursos de graduação, apresenta o tipo de atividade, as exigências e a carga horária considerada para cada uma das atividades a serem validadas.


Quadro 1 - Atividades complementares

Padrão para os cursos de graduação (no mínimo 10 atividades)
Tipo de Atividade Exigência(s) Carga horária possível de validação
1 - Atuação em trabalhos sociais ou voluntários

- Realização em entidade pública, Organização Não-Governamental ou instituição privada de fins não lucrativos;

- Se externo à Univates, atestado de participação emitido pela instituição promotora da atividade em documento oficial com identificação e assinatura do representante legal, com período de realização e carga horária;

- Se realizado na Univates, providenciar antes do início das atividades o Termo de Adesão de Serviço Voluntário no setor responsável.

Carga horária total da atividade
2 - Participação em atividades de extensão como ouvinte ou ministrante Comprovação.
3 - Atuação em trabalhos do processo eleitoral
4 - Monitoria de ensino Deve ter sido realizada na Univates.
5 - Intercâmbio interinstitucional de estudos Deve ter sido realizado em instituição de Ensino Superior conveniada com a Univates e estar de acordo com as normas institucionais, com aprovação em no mínimo um componente curricular. Carga horária total (conta 10 (dez) atividades)
6 - Participação em Programa Institucional de Iniciação à Docência - Pibid e Residência Pedagógica - RP Comprovação. Carga horária total (conta até 10 (dez) atividades)
7 - Disciplina oferecida por outros cursos de graduação ou pós-graduação

- Se cursada na Univates, solicitar o aproveitamento por protocolo;

- Se cursada em outra Instituição, anexar no protocolo atestado de conclusão com aprovação.

Até 2 (dois) componentes curriculares, ou até 160 (cento e sessenta) horas
8 - Viagens de estudo Organizada pela Univates ou Diretório Acadêmico do curso. Pontuação de até 8 (oito) horas por dia útil da viagem de estudos.
9 - Representação estudantil em cargos eletivos do Diretório Acadêmico do curso ou Diretório Central de Estudantes Somente será validada representação na Univates, devendo ser anexado ao protocolo atestado de participação. Pontuação de até 20 (vinte) horas
10 - Representação estudantil em reuniões do conselho do curso Pontuação de 1 (uma) hora por reunião
11 - Prêmios na área do curso Local/regional

Finalista: 10 (dez) horas

Vencedor: 25 (vinte e cinco) horas

Nacional

Finalista: 15 (quinze) horas

Vencedor: 70 (setenta) horas

Internacional

Finalista: 20 (vinte) horas

Vencedor: 100 (cem) horas

12 - Participação como bolsista em projetos de iniciação científica ou projeto de extensão Apresentar atestado de participação com período de atuação e carga horária. Pontuação de até 10 (dez) horas por mês
13 - Apresentação de trabalhos em eventos Apresentar atestado de apresentação. 10 (dez) horas por trabalho apresentado
14 - Publicação de resumos em anais Comprovação da publicação ou aceite. 15 (quinze) horas por publicação
15 - Publicação de artigos

- Anais de eventos regionais

- Revista (B5 ou C)

25 (vinte e cinco) horas

- Anais de eventos nacionais

- Revista (B2, B3 ou B4)

70 (setenta) horas

- Anais de eventos internacionais

- Revista (A1, A2 ou B1)

100 (cem) horas
16 - Autor ou coautor de capítulo de livro Comprovação com data de publicação. 20 (vinte) horas por capítulo
17 - Mérito em trabalho acadêmico 10 (dez) horas por mérito
18 - Realização de atividades profissionais, estágio não obrigatório ou estágio observacional

- Apresentar carteira de trabalho ou contrato de estágio que comprove o vínculo empregatício;

- Apresentar declaração das atividades realizadas, emitido pelo concedente.

10 (dez) horas por mês trabalhado
19 - Outros Comprovação. De acordo com a aprovação da coordenação de curso

Para a integralização das atividades complementares, deverá ser observada a carga horária mínima estipulada na matriz curricular do curso, devendo contemplar pelo menos 10 (dez) atividades constantes no quadro. Além disso, o estudante deverá integralizar 100% (cem por cento) do total da carga horária das atividades complementares exigidas pelo curso antes de efetuar a última matrícula.


Para aproveitamento de atividades referentes à mobilidade acadêmica, elas poderão ser validadas de maneira integral, desde que a mobilidade tenha sido realizada em instituição de Ensino Superior conveniada com a Univates, tendo durado, no mínimo, um semestre letivo, devendo o estudante ter sido aprovado em todos os componentes curriculares cursados na mobilidade e apresentado os documentos comprobatórios, de acordo com as exigências legais e as da Univates. Quando do aproveitamento parcial, será considerada a carga horária dos componentes curriculares cursados na mobilidade em que houve aprovação. O aproveitamento do intercâmbio como atividade complementar não impede o aproveitamento acadêmico dos componentes curriculares, observada a normatização específica.

Trabalho de Conclusão de Curso

Introdução
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é regido por resolução própria da Univates. Ele é caracterizado como o trabalho realizado ao final do curso e constitui-se como requisito para colação de grau. Destacam-se como objetivos para realização do TCC:
I - promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
II - propiciar aos estudantes do curso a oportunidade de desenvolver habilidades referentes à produção de conhecimento científico;
III - consolidar os conteúdos do curso, desenvolvendo a capacidade investigativa e o aprofundamento de tema de interesse do estudante;
IV - aprimorar o processo de formação dos estudantes, contribuindo para o desenvolvimento de competências profissionais e pessoais.

Mais informações
Da natureza e dos objetivos
O TCC tem como objetivo consolidar e integrar os conhecimentos construídos ao longo do curso. Constitui-se de uma monografia, artigo completo, projeto de intervenção ou portfólio versando sobre uma subárea ou um conjunto de subáreas, coerentes entre si, abordadas no curso e de interesse do educando. 
 
Da organização e execução
O TCC é integralizado em dois semestres e, por razões acadêmico-administrativas, está dividido em dois componentes curriculares: Trabalho de Conclusão de Curso I - Projeto e Trabalho de Conclusão de Curso II. O estudante deve cursar o Trabalho de Conclusão de Curso I - Projeto e o Trabalho de Conclusão de Curso II em semestres consecutivos.
A execução do trabalho é orientada somente pelos professores do colegiado do curso de Odontologia da Universidade do Vale do Taquari - Univates em horário e local preestabelecidos entre o orientando e o professor orientador.
Após a aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso I - Projeto, havendo comum acordo entre estudante e orientador, o documento final do Trabalho de Conclusão de Curso II poderá ser monografia ou artigo completo. Não havendo comum acordo, o documento será elaborado na forma de monografia. No caso da monografia, devem ser respeitadas as normas de apresentação de trabalhos acadêmicos da Univates e, para artigos, as normas do evento ou revista a que o estudante submeteu o trabalho.

Da coordenação geral dos trabalhos de conclusão
A coordenação geral dos trabalhos de conclusão nos componentes curriculares Trabalho de Conclusão de Curso I - Projeto e Trabalho de Conclusão de Curso II é realizada por um professor indicado pela coordenação de curso, podendo ser o próprio coordenador de curso. Compete ao professor coordenador geral: instruir os estudantes quanto aos procedimentos atinentes à realização do trabalho de conclusão, do cronograma e prazos para entrega do trabalho; encaminhar à secretaria, dentro do prazo previsto, a relação dos estudantes com o nome do seu orientador; organizar o Seminário de Andamento dos estudantes matriculados no Trabalho de Conclusão de Curso II; consolidar os registros acadêmicos referentes à realização do trabalho de conclusão; e deliberar sobre assuntos inerentes ao trabalho de conclusão.  
 
Das competências
Compete ao professor orientador prover informações para o desenvolvimento do trabalho, orientar os estudantes nas práticas investigativas e definir se o trabalho escrito está em condições de ser apreciado pela banca examinadora. O professor orientador tem direito de não autorizar o envio do TCC para a banca examinadora, se entender que o trabalho não está em condições de ser apreciado pelos avaliadores, devendo para isso notificar o estudante e o coordenador do curso, apresentando por escrito as justificativas que o levam a essa decisão.
Compete ao estudante desenvolver as atividades planejadas indicadas pelo professor orientador; comparecer às sessões de orientação combinadas com o orientador; elaborar o TCC contemplando a execução de práticas investigativas e técnicas de elaboração de um trabalho científico, de acordo com as normas éticas e respeitando direitos autorais; redigir o trabalho de forma clara, coerente, com linguagem adequada; e cumprir fielmente o prazo de entrega estipulado. Após análise do trabalho pela banca examinadora, cabe ao estudante entregá-lo corrigido, acatando as sugestões da banca examinadora, se estiver de acordo. 
 
Da avaliação
Devido à natureza das atividades que compõem o TCC, a avaliação do desempenho acadêmico do estudante, tanto no Trabalho de Conclusão de Curso I - Projeto como no Trabalho de Conclusão de Curso II, é expressa por uma nota, não existindo recuperação. 
 
Do Trabalho de Conclusão de Curso I - Projeto
Ao término do componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I - Projeto, o trabalho será submetido a uma comissão examinadora, formada por dois professores do curso, sendo um deles o professor orientador, que conferem o grau final dessa etapa. Cada integrante da comissão examinadora avalia e atribui uma nota de 0 a 10, resultado do preenchimento de uma ficha de avaliação, elaborada segundo os critérios para avaliação apresentados neste projeto. O peso de cada um dos critérios de avaliação é definido pelo Conselho de Curso. O resultado final da avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso I - Projeto consiste na atribuição de uma nota final de 0 a 10, resultante da média aritmética das avaliações individuais dos examinadores. 
 
Do Trabalho de Conclusão de Curso II
É requisito para aprovação do estudante no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso II a defesa oral do trabalho diante de uma banca, com função avaliadora, formada por três professores do curso ou profissionais convidados, sendo um deles o professor orientador. Cada integrante dessa banca examinadora avalia e atribui uma nota de 0 a 10, resultado do preenchimento de uma ficha de avaliação, elaborada segundo os critérios para avaliação apresentados neste projeto. O peso de cada um dos critérios de avaliação é definido pelo Conselho de Curso. O resultado final da avaliação é expresso por meio de uma nota final de 0 a 10, resultante da média aritmética das avaliações individuais dos examinadores. As correções do trabalho apresentado à banca devem ocorrer em até sete dias a contar da defesa oral do trabalho.
 
Dos critérios para avaliação
Os trabalhos são avaliados pelas bancas pelos seguintes critérios: conformidade com métodos e técnicas de elaboração de monografia ou artigo; adequação da linguagem e ortografia; adequação da revisão bibliográfica; coerência entre o objetivo proposto e o objetivo alcançado; adequação da metodologia utilizada; relevância e impacto dos resultados; e conhecimento demonstrado à banca de avaliação durante a defesa.

Serviço de Apoio à Aprendizagem

O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.

Coordenação do curso

Agende seu horário previamente. Caso você não consiga contato com a coordenação de curso, contate a Secretaria de Apoio Acadêmico, pelo e-mail: sec.academico@univates.br ou telefone: (51) 3714-7000 ramal: 5608