“CONECTADOS, MAS EXAUSTOS”: O IMPACTO DO ENSINO REMOTO EMERGENCIAL NO DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME DE BURNOUT EM DOCENTES DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.1983-036X.v32i2a2025.3942Palavras-chave:
Ensino remoto emergencial, Síndrome de Burnout, Docentes UniversitáriosResumo
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a influência do ensino remoto emergencial no desenvolvimento da síndrome de burnout em docentes universitários, com foco no curso de Administração do Campus Amílcar Ferreira Sobral – UFPI, na cidade de Floriano, Estado do Piauí. Utilizou-se uma abordagem qualitativa e descritiva. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, cujas perguntas foram baseadas na Escala de Burnout de Maslach, abordando a experiência dos professores no ensino remoto e os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da síndrome. Entre os principais fatores observados estavam a sobrecarga de trabalho, a falta de apoio institucional, o desconforto físico causado pelo ambiente doméstico inadequado para o trabalho e a constante preocupação com a saúde e o bem-estar dos familiares. Além disso, a ausência de interação presencial com os alunos foi destacada como um elemento que impactou negativamente o processo de ensino-aprendizagem e a saúde mental dos docentes. Os resultados indicam que o ensino remoto, embora necessário durante a pandemia, apresentou desafios significativos para o bem-estar dos professores.
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