A criação de um espaço voltado ao estudo de gerenciamento de resíduos e de energias alternativas possibilitará ao Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari – Tecnovates atender, com cada vez mais intensidade, aos objetivos a que se propõe. Por meio de um edital publicado, no último ano, pelo governo do Rio Grande do Sul, o local foi contemplado com recursos para implantar o Laboratório de Gerenciamento de Resíduos e Energias Renováveis.

O valor total do projeto é de R$ 563.134,16, sendo R$ 466.050,00 provenientes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia – SDECT e R$ 97.084,16 da Univates. De acordo com a coordenadora científica do Tecnovates e responsável pelo projeto, professora Simone Stülp, desde o início foi pensado em desenvolver pesquisas na área de gerenciamento de resíduos no local. “Com os laboratórios do Tecnovates em pleno funcionamento, verificamos que era importante trabalhar também com energias alternativas”, explica.

Segundo a professora, o projeto foi encaminhado ao edital no sentido de ampliar o escopo dos laboratórios vinculados ao Parque. Dessa forma, entre os objetivos do projeto está equipar o laboratório com equipamentos tanto na área de resíduos quanto de energias (eólica, fotovoltaica, tratamentos avançados de resíduos por osmose reversa e ultrafiltração). A professora lembra que os estudos ocorrerão de forma complementar com os laboratórios em implementação no câmpus de Encantado, que contemplam a mesma área de estudos e compõem o Tecnovates.

Além disso, será buscada a aproximação cada vez maior entre o Tecnovates e empresas interessadas para possibilitar estudos nessa área. “O objetivo é agregar o gerenciamento de resíduos com a produção de energia. Essa é uma das metas finais do projeto”, ressalta Simone, acrescentando que a estrutura do Tecnovates foi essencial para a aprovação do projeto.

Outra meta será capacitar empresas e estudantes nas áreas de resíduos e energias alternativas. No momento, estão sendo adquiridos os equipamentos necessários para compor o laboratório. O prazo de execução das atividades propostas é de 15 meses – ou seja, até o mês de maio de 2016. Além de Simone, atuarão no local o pesquisador doutor do Tecnovates, Vinícius Ilha; a pesquisadora Martha Horn, que dá suporte às análises do Tecnovates; e bolsistas de iniciação científica.

 

Texto: Tuane Eggers