Psicologia

Formar profissionais qualificados para atuar no campo da Psicologia, por meio da articulação de conhecimentos específicos e transversais, considerando os diferentes contextos de atuação.

O curso de Psicologia da Univates, por meio de formação ético-política generalista, busca preparar profissionais aptos a avaliar, planejar, intervir e atuar de modo interdisciplinar, em diferentes instituições e contextos sociais, considerando o desenvolvimento humano e suas interfaces com os fenômenos biológicos, sociais, culturais, políticos, econômicos e ambientais.
O comprometimento com a pesquisa, com o compartilhamento dos saberes e a atuação interprofissional são diretrizes transversais à formação. Elas são fundamentadas nos princípios de responsabilidade social e ética, dignidade da pessoa humana, concepção de saúde integral, pensamento problematizador e nos desafios da contemporaneidade.
O profissional deve ser capaz de refletir sobre o campo de atuação do psicólogo, reconhecendo a diversidade de perspectivas epistemológicas e teórico-metodológicas. Deve, ainda, estar apto a atuar nas políticas públicas, problematizando as demandas e a rede de atenção à saúde, superando os limites da visão tradicional sanitarista e higienista.
Além disso, ser capaz de atuar na criação de estratégias que contemplem ações de promoção à saúde, prevenção de enfermidades e intervenções terapêuticas e psicoterapêuticas que colaborem para o cuidado de situações de sofrimento, levando em consideração a conexão com outros campos de conhecimento e áreas de atuação, como educação, assistência social, trabalho e justiça, por exemplo, bem como para identificação de novos campos de atuação.
Dessa forma, considerando que a região do Vale do Taquari - de onde provém a maior parte dos estudantes e onde muitos egressos têm conseguido campo de trabalho - caracteriza-se pela forte presença da agricultura e da indústria, tem-se um campo promissor para a inserção dos profissionais formados.
Os campos de atuação para psicólogos dizem da relação do sujeito com o trabalho e com o mundo e, consequentemente, seu processo de saúde-doença. Logo, as políticas públicas são essenciais no processo de formação do estudante, sejam as de saúde, assistência social ou trabalho, por exemplo. Dessa forma, o profissional que se forma no curso de Psicologia da Univates deve estar preparado para a articulação de redes de cuidado e, principalmente, para o trabalho interprofissional e intersetorial, entendendo que são essas articulações que a região demanda. Com os avanços tecnológicos sabe-se que, inclusive, o setor de alimentos e agricultura terão impacto, ocasionando vulnerabilidades sociais e econômicas, nas quais o profissional da Psicologia deverá estar preparado para intervir. 
Outro fator que se relaciona ao perfil do egresso e à qualificação dos psicólogos são as consequências decorrentes da pandemia de covid-19 (2020 - 2022) e das enxurradas que atingiram o Rio Grande do Sul (2023 e 2024), em especial o Vale do Taquari. Em maio de 2024, o estado sofreu a maior catástrofe climática de sua história. As enchentes resultaram em 183 mortes confirmadas até agosto de 2024 e 27 desaparecidos. Psicólogos da rede pública e da privada desempenharam papel fundamental no apoio à população, nas questões psicossociais que surgiram devido ao medo, à perda de entes queridos e à falta de recursos ou emprego, elevando os índices de adoecimento mental. Nesse sentido, é crucial que os profissonais de Psicologia tenham competências para responder, de maneira crítica, sensível e inovadora, aos desafios contemporâneos da sociedade, incluindo os impactos das mudanças climáticas.
Ainda, a crescente onda migratória na região, desde 2013, tem tensionado a comunidade acadêmica a compreender e intervir no novo cenário cultural que se forma. O Vale do Taquari tem se destacado como um destino prioritário para imigrantes internacionais e a sua chegada tem impactado a estrutura econômica e a divisão territorial do trabalho na região. Apesar das contribuições dos imigrantes para a economia regional, eles enfrentam desafios como a marginalização social e dificuldades econômicas, exacerbadas pela crise econômica observada nos últimos dez anos e pela desvalorização da moeda brasileira. Assim, a formação voltada aos direitos humanos é fundamental e transversal aos saberes e práticas do psicólogo, o que faz com que o egresso esteja preparado, também, para acolher e intervir em diferentes culturas, conseguindo entender as necessidades e demandas desses sujeitos e comunidades. Essa preparação torna-se ainda mais relevante diante das transformações profundas que o mundo do trabalho tem vivenciado nas últimas décadas, impulsionadas por avanços tecnológicos, mudanças econômicas, reconfigurações sociais e culturais. Esses processos têm gerado novas demandas, tanto para os trabalhadores quanto para as organizações, exigindo uma atuação mais crítica e abrangente por parte da Psicologia.
Entre essas mudanças, destaca-se a crescente flexibilização das relações de trabalho, marcada pela informalidade, múltiplos vínculos e insegurança contratual, o que muitas vezes resulta em precarização e sofrimento psíquico. Ao mesmo tempo, a digitalização e a automação de tarefas vêm alterando profundamente as formas de produzir, exigindo novas competências e promovendo o trabalho remoto e a gestão por meio de plataformas tecnológicas.
Outro aspecto relevante é a valorização crescente das chamadas competências socioemocionais, como empatia, resiliência e capacidade de adaptação, ao mesmo tempo em que se intensifica a cobrança por desempenho e produtividade. Isso tem gerado um aumento significativo de quadros de estresse, ansiedade, burnout e outros transtornos relacionados ao trabalho.
Diante desse cenário, a Psicologia tem papel fundamental. Cabe ao psicólogo não apenas intervir sobre os efeitos do adoecimento, mas também compreender criticamente as dinâmicas que produzem sofrimento no contexto laboral, propondo alternativas mais saudáveis e humanas. Isso inclui ações voltadas à promoção da saúde mental no trabalho, à avaliação de riscos psicossociais, à mediação de conflitos interpessoais e ao desenvolvimento de ambientes mais inclusivos, acolhedores e éticos.  Além disso, a Psicologia pode contribuir com uma análise qualificada sobre os impactos subjetivos das tecnologias, os desafios da diversidade e a inclusão no ambiente laboral e as mudanças nas relações de poder e pertencimento nos espaços de trabalho.
Portanto, o curso de Psicologia, bacharelado, tem como objetivo a formação de psicólogos. Para favorecer o alcance do perfil, abrange competências e habilidades no núcleo comum e propõe duas ênfases de formação: Ênfase Psicologia em Contextos Psicoterápicos e de Avaliação e Psicologia em Contextos Sociais e Institucionais.

A metodologia do curso propicia a construção do conhecimento por competências, desenvolvida em atividades teórico-práticas, desde o princípio do processo de ensino e de aprendizagem, com vistas ao desenvolvimento das habilidades relacionadas a cada um dos componentes curriculares.
Conforme a Resolução CNE/CES nº 1, de 11/1/2023, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), as competências voltam-se a desempenhos e atuações requeridas do graduado em Psicologia e devem garantir ao profissional o domínio básico de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida. 
As habilidades previstas em cada componente curricular são desenvolvidas em complexidade crescente, para o alcance das competências esperadas. Para o curso de Psicologia, estão previstas seis competências, que se apresentam a seguir, acompanhadas das habilidades.
Para as Ênfases Psicologia em Contextos Psicoterápicos e de Avaliação e Psicologia em Contextos Sociais e Institucionais há, além das competências e habilidades do Núcleo Comum, o desenvolvimento de uma competência específica.
  
Competências e Habilidades do Núcleo Comum:
 
Ciência, práticas investigativas e pesquisa:
- ler e interpretar conceitualmente questões fundamentadas nas diversas ciências;
- conhecer o campo científico e os objetivos da universidade;
- reconhecer as bases científicas para o exercício da Psicologia enquanto ciência e profissão;
- utilizar métodos e técnicas de pesquisa e profissionais na elaboração de intervenção;
- utilizar a escrita científica como forma de expressão e comunicação;
- desenvolver técnicas de entrevista;
- elaborar e/ou aplicar projetos de pesquisa e intervenção;
- organizar, analisar e interpretar dados quantitativos e qualitativos em pesquisas acadêmicas e profissionais;
- utilizar os recursos da matemática e da estatística para a análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais.
 
Linguagem e comunicação:
- reconhecer a comunicação oral como ferramenta importante no fazer psicológico;
- produzir laudos, pareceres e relatórios, de acordo com as orientações do Conselho Federal de Psicologia;
- utilizar a comunicação oral como forma de expressão de ideias e pensamentos, bem como de práticas profissionais;
- empregar diferentes estratégias de leitura adequadas ao contexto textual, aos objetivos de leitura e às intenções comunicativas;
- qualificar a leitura e a escrita acadêmica, atentando aos mecanismos de coesão e aos fatores de coerência, bem como à adequação à tipologia e gênero textuais;
- comunicar-se de forma desinibida, usando a linguagem formal e adequando os recursos de apoio ao texto oral;
- analisar os recursos linguísticos relacionando o texto ao contexto;
- qualificar a produção oral e escrita, atentando aos mecanismos de coesão e aos fatores de coerência, bem como à adequação à tipologia e gênero textuais;
- produzir textos acadêmicos respeitando a autoria, com argumentos coerentes, relevantes, teoricamente consistentes, em conformidade com o padrão linguístico e textual do gênero em questão.
 
Conhecimentos psicológicos e áreas afins do conhecimento:
- identificar os campos de atuação da Psicologia;
- conhecer a Psicologia enquanto ciência e profissão;
- reconhecer e interpretar sintomas psicopatológicos e de condutas clínicas no campo da Psicologia;
- distinguir as bases histórico-filosóficas da Psicologia;
- conhecer as bases teórico-metodológicas para atuação em saúde;
- avaliar processos psicológicos básicos;
- reconhecer e buscar soluções para problemas sociais a partir do desenvolvimento do pensamento crítico;
- capacitar para o conhecimento do sistema nervoso, suas estruturas e respectivas funções;
-  avaliar fenômenos cognitivos, comportamentais e afetivos, de acordo com as fases do desenvolvimento humano e contextos socioculturais;
- reconhecer e interpretar sintomas psicopatológicos e de condutas clínicas no campo da Psicologia;
- desenvolver teorias e técnicas para avaliação psicológica e escuta clínica;
- aplicar os conhecimentos científicos da Psicologia para análise e intervenção em/com indivíduos e coletivos;
- reconhecer e aplicar os preceitos éticos como balizadores da prática profissional;
- analisar e intervir de modo coerente com as práticas psicológicas;
- investigar processos de aprendizagem a partir de atuação contextualizada e problematizadora;
- tratar e tematizar problemas morais e éticos, analisando tópicos atuais e inovadores em questões ético-filosóficas e vinculadas à prática profissional;
- construir pensamento crítico a partir da análise e reflexões sobre ética, cidadania, direitos humanos e sustentabilidade no mundo contemporâneo.
 
Gestão, liderança e tomada de decisão:
- identificar o trabalho em equipe enquanto potência para o trabalho em saúde;
- analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais;
- avaliar criticamente a relação interdisciplinar homem-ambiente, identificando as características ambientais regionais e globais;
- realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de organizações;
- utilizar estratégias de gestão e tomada de decisão nas intervenções propostas;
- experimentar o trabalho em grupos/equipes/coletivos.
 
Educação permanente:
- estimular a responsabilidade e o compromisso com a própria educação;
- criar ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação em saúde;
- atuar em equipe multiprofissional, com vistas ao trabalho interdisciplinar e transdisciplinar e desenvolvimento de um encontro ético com a alteridade;
- analisar de forma crítica e humanista a formação do cidadão nos contextos brasileiro e latinoamericano;
- compreender o aprender e o ensinar como exercício de pensamento e criação;
- experimentar e criar dispositivos atencionais para uma aula, considerando a perspectiva inventiva do aprender e do ensinar.
 
Competências e Habilidades das Ênfases:
 
Psicologia em contextos psicoterápicos e de avaliação:
- exercer o raciocínio clínico sobre as diferentes formas do sofrimento e adoecimento psíquico do sujeito, suas manifestações e as possibilidades de avaliação e intervenção psicoterápica.
 
Psicologia em contextos sociais e institucionais:
- analisar e intervir nos processos saúde-doença e nas possibilidades de prevenção e promoção de saúde mental no âmbito do trabalho, da escola, do hospital e das políticas públicas de saúde mental e assistência social.

O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.

O curso de Psicologia não exige proficiência dos estudantes.

Da natureza do estágio
O estágio supervisionado consiste em uma atividade curricular individual eminentemente prática e obrigatória para os cursos da Área de Ciências da Vida da Univates. O curso de Psicologia, bacharelado, insere-se nesse critério, uma vez que o estágio supervisionado é requisito obrigatório para a outorga de grau e o registro do diploma de conclusão de curso. As atividades são supervisionadas por um profissional psicólogo habilitado e devem ser desenvolvidas e realizadas pelo estudante em nível local, regional ou estadual. Visa a buscar uma identidade própria na comunidade, a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo do curso, a complementação e a vivência em situação real de solução de problemas e aquisição de novos conhecimentos para poder exercer de maneira plena a profissão.
As atividades de estágios estão fundamentadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96; na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e na Resolução CNE/CES nº 1, de 11 de outubro de 2023, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. É entendido como estágio o ato de educar supervisionado que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos estudantes que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior. Na Univates, os estágios curriculares obrigatórios são regidos pela Resolução 022/Consun/Univates, de 27 de abril de 2018. Da carga horária total do curso, que são 4.240 (quatro mil, duzentas e quarenta) horas, 20% (vinte por cento) representam os estágios, ou seja, 848 (oitocentas e quarenta e oito) horas são destinadas aos estágios curriculares. 
 
Dos componentes curriculares e carga horária
No decorrer do curso de Psicologia, bacharelado, apresentam-se diferentes situações de ensino-aprendizagem com o objetivo de oferecer opções ao futuro profissional da área. As possibilidades de inserção profissional são permanentemente ampliadas, necessitando de disposição para aprender a aprender, acompanhando as mudanças aceleradas do cenário social e suas inovações.  
Os estágios constituem-se em experiências de estudo e articulação que contribuem de forma decisiva para as futuras escolhas. Por esse motivo, o curso de Psicologia da Univates se propõe a oferecer opções de locais de estágio em diferentes campos de atuação e respeitando as diversas abordagens teóricas.
Os estágios curriculares obrigatórios do curso de Psicologia, bacharelado, estão organizados de forma progressiva, considerando a complexidade crescente das situações de prática profissional e o desenvolvimento gradual das competências e habilidades exigidas para o exercício ético e qualificado da Psicologia. Essa progressão possibilita ao estudante transitar, ao longo do curso, de vivências mais introdutórias e observacionais para experiências mais autônomas e interventivas, consolidando a articulação entre teoria e prática. Esses componentes curriculares são:
- Estágio de Observação: entrevistas, de 40 (quarenta) horas, ofertado no segundo semestre;
- Estágio de Promoção de Saúde em Ambientes Escolares, de 40 (quarenta) horas, ofertado no quarto semestre;
- Estágio em Saúde Mental Coletiva, de 40 (quarenta) horas, ofertado no quinto semestre;
- Estágio em Processos de Avaliação Psicológica: psicodiagnóstico, de 80 (oitenta) horas, ofertado no sexto semestre;
- Estágio do Núcleo Comum I - 160 (cento e sessenta) horas, ofertado no sétimo semestre;
- Estágio do Núcleo Comum II - 160 (cento e sessenta) horas, ofertado no oitavo semestre;
- Estágio Específico da Ênfase Psicologia em Contextos Psicoterápicos e de Avaliação I ou Estágio Específico da Ênfase Psicologia em Contextos Sociais e Institucionais I, de 160 (cento e sessenta) horas, ofertado no nono semestre;
- Estágio Específico da Ênfase Psicologia em Contextos Psicoterápicos e de Avaliação II ou Estágio Específico da Ênfase Psicologia em Contextos Sociais e Institucionais II, de 160 (cento e sessenta) horas, ofertado no nono semestre.
Esses componentes curriculares totalizam 840 (oitocentas e quarenta) horas, que deverão ser integralizadas pelo estudante ao longo do curso. Complementarmente, o estudante participa de dois seminários, compondo oito horas de atividades formativas. Assim, a integralização total da carga horária fica em 848 (oitocentas e quarenta e oito) horas.
O primeiro seminário, de sensibilização e preparação, ocorre antes do início do Estágio do Núcleo Comum I e tem como objetivo promover reflexões sobre o papel do psicólogo em contextos de trabalho, apresentar os fundamentos éticos da atuação profissional e favorecer o contato inicial com as demandas práticas do campo. A proposta inclui momentos expositivos, vivências, análise de casos e troca de experiências com profissionais convidados, contribuindo para uma inserção mais consciente e qualificada.
O segundo seminário, de encerramento, é realizado ao final do Estágio do Núcleo Comum II e tem caráter avaliativo e integrativo. Trata-se de um espaço para a sistematização das experiências vividas, análise crítica das práticas realizadas, reflexão sobre os desafios enfrentados e os aprendizados construídos. Busca-se, assim, promover um fechamento formativo do ciclo de estágios do núcleo comum, fortalecendo a articulação entre teoria e prática e incentivando a construção de uma postura ética e comprometida com as demandas sociais. Esse seminário configura-se como um espaço fundamental para a geração de insumos e atualização das práticas profissionais, pois promove a sistematização e a análise crítica das experiências vividas pelos estudantes. Ao refletirem sobre os desafios enfrentados e os aprendizados construídos, os participantes desenvolvem uma compreensão aprofundada das práticas realizadas, identificando aspectos que podem ser aprimorados e adaptados às demandas sociais atuais. Essa dinâmica integrativa e avaliativa fortalece a articulação entre teoria e prática, incentivando a construção de uma postura ética e comprometida, além de proporcionar uma retroalimentação constante que contribui para o aperfeiçoamento contínuo tanto das práticas profissionais quanto das estratégias pedagógicas do curso.
Os estudantes somente podem realizar estágio se estiverem regularmente matriculados no componente curricular de estágio correspondente e em locais previamente credenciados pela coordenação de estágios do curso de Psicologia da Univates.
 
Da organização do estágio supervisionado quanto aos concedentes
Poderão matricular-se nos componentes curriculares de Estágio Supervisionado os estudantes que cumpriram a carga horária mínima exigida e os pré-requisitos vinculados na matriz curricular. Os estágios curriculares são desenvolvidos em situações reais de trabalho para a capacitação do graduando.
O desenvolvimento de atividades nos serviços públicos ou privados é uma prática presente nos cursos da área da saúde. Para garantir o desenvolvimento das práticas, a Univates regulariza os estágios via convênio e termo de compromisso, estabelecendo as competências de ambos setores para desenvolvimento das ações.
Assim, tendo em vista a necessidade de regular as práticas, as atribuições para desenvolvimento de estágios estão descritas na Resolução 022/Consun/Univates, de 27 de abril de 2018. A Univates possui convênio com municípios da região para desenvolvimento de estágios na rede de serviços.
Nesse sentido, a partir da Portaria Interministerial nº 1.124, de 4 de agosto de 2015, a qual estabeleceu as diretrizes para os Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde (Coapes) com vistas ao fortalecimento da integração entre ensino, serviços e comunidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Univates estabeleceu o processo de contratualização. Esse processo foi mais uma importante ferramenta na busca da aproximação entre ensino e serviço.
Por se tratar de uma instituição com foco no desenvolvimento regional, optou-se por desenvolver um Coapes intermunicipal, composto pelos municípios que manifestaram interesse no processo de contratualização. Nesse sentido, o contrato foi assinado em maio de 2016, ficando a coordenação a cargo do gestor municipal de Lajeado e as ações de decisão na Comissão Integração Ensino-Serviço (Cies) da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde. O Coapes tem como proposta aproximar as ações de ensino e estágio dos municípios.
As ações desenvolvidas serão planejadas semestralmente, conforme disponibilidade dos municípios e dos cursos de graduação. Em 2021, o Coapes foi renovado com a contratualização de dez municípios da região. É importante destacar que, além dos serviços de saúde pública, são desenvolvidos estágios nos serviços privados e comunitários.
Em relação às condições legais, os estágios supervisionados realizados são regidos pelo convênio de estágio obrigatório da Univates e renovados sistematicamente. A escolha dos locais segue os objetivos do estágio e as habilidades a serem desenvolvidas durante a prática. Para realização dos estágios, as documentações necessárias passam a ser de forma digital. O estudante fornece os dados do local de estágio ao coordenador de estágios, e a Central de Estágios da Univates emite um termo de compromisso de forma digital que é enviado por e-mail ao estudante e ao representante legal da empresa ou município. Eles devem assinar os documentos pelo programa Clicksign, autorizado legalmente.
  
Do Serviço-Escola de Psicologia

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia (DCNs de Psicologia), o projeto de curso deve incluir, na estrutura acadêmica, um Serviço-Escola. Esse é um espaço de prestação de serviços e articulação com a sociedade, podendo integrar ações de formação, pesquisa e extensão. As atividades desenvolvidas e coordenadas pelo Serviço-Escola devem ser congruentes com o perfil do egresso e com as demandas de serviço psicológico da comunidade na qual a instituição de ensino superior está inserida.
De 2011 a 2017, o curso de Psicologia integrou a Clínica Universitária Regional de Educação e Saúde (Cures), na qual alunos e docentes da área da saúde realizavam atividades de estágio constituindo equipes multiprofissionais, articuladas com as redes de serviço dos municípios conveniados. A Clínica promovia a integração de professores e estudantes da Univates com as equipes profissionais dos municípios conveniados da região, oportunizando práticas de interdisciplinaridade e de integralidade na atenção à saúde. Os atendimentos eram realizados a partir dos convênios estabelecidos entre a Univates e as prefeituras da região do Vale do Taquari, que encaminham as pessoas à Cures para participar de atividades de cuidado em saúde. As ações de cuidado eram planejadas e desenvolvidas em parceria com profissionais dos municípios. O trabalho oportunizava, de modo simultâneo, o atendimento às pessoas, a qualificação dos trabalhadores de saúde e a formação dos estudantes. Tendo como referência a integralidade da atenção em saúde, as atividades priorizavam as necessidades sociais das pessoas ou famílias atendidas e eram planejadas em conjunto com as equipes locais, de acordo com as necessidades de cada usuário. Isso significa que as atividades da Cures eram desenvolvidas de forma articulada e em interação com as redes locorregionais de cuidado. Todas as ações da Cures eram desenvolvidas por estagiários dos cursos de Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia, Pedagogia e Psicologia, com a supervisão de profissionais e professor orientador de estágio. A Cures encerra suas atividades em dezembro de 2023.
Em fevereiro de 2018, a Clínica de Psicologia Univates inicia suas atividades e passa a ser considerada o Serviço-Escola do curso de Psicologia, com o objetivo de atender às demandas regionais quanto às práticas específicas no campo da Psicologia. O serviço possui resolução própria, que aprova e regulamenta suas atividades. Constitui um espaço de formação e prática em saúde, possibilitando vivências em diversas áreas dentro do campo de atuação do profissional da psicologia (clínica, avaliação psicológica, orientação profissional, grupos terapêuticos, oficinas), bem como a interlocução com os serviços da Rede de Atenção do usuário. Além disso, propõe realizar intervenções nas quais os discentes, equipe técnica, gestores e usuários sejam atores na construção e implementação dos processos de trabalho em saúde e nas ações de cuidado; desenvolver ações que promovam a intersetorialidade, envolvendo segmentos da comunidade, gestão, formação e atenção na produção de melhoria das condições de vida da população; instituir práticas com vistas à integralidade da atenção e não apenas voltadas para a reparação do sofrimento psíquico; promover a educação permanente em saúde entre equipe técnica e os estagiários; e desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da saúde e educação, integrando diferentes áreas do conhecimento e campos de atuação profissional de forma interdisciplinar, de acordo com os princípios que regem a Univates (pluralidade, natureza comunitária, responsabilidade social, sustentabilidade financeira, excelência acadêmica e transparência).
 
Demais serviços e instituições conveniadas
 
Serviço de Assistência Jurídica (Sajur)
O curso conta com o Serviço de Assistência Jurídica da Univates, escritório-modelo no qual estudantes do curso de Direito e Psicologia, com orientação de profissionais habilitados de ambas as áreas, cursam os componentes curriculares de estágio curricular. O local possui estrutura física composta por recepção, secretaria, espaço para a coordenação, reuniões e supervisão, além de salas de atendimento individualizado. Todos os gabinetes de atendimento são equipados com computadores com acesso à internet, impressora, mesa e cadeiras.
Com a participação dos estudantes e orientação de supervisores de estágio, realizam-se várias atividades, oportunizando aos acadêmicos de Direito e Psicologia o desenvolvimento do estágio curricular vivenciando as realidades cultural, econômica e social da Comarca de Lajeado por meio de orientações em diversas áreas jurídicas.
Além do estágio curricular, os estudantes do curso, durante o período de férias, realizam trabalho voluntário, o qual é aproveitado como atividade complementar, proporcionando aos acadêmicos a visão concreta da atuação do operador jurídico, por meio do contato com situações jurídico-sociais reais, a prática do princípio da dignidade e solidariedade humana, integração com a comunidade acadêmica e de bairros, possibilitando o acesso a informações jurídicas que lhe são necessárias, com o encaminhamento para soluções a órgãos competentes.
Desde o ano de 2013, o Sajur passou a ser um espaço no qual também os estudantes do curso de Psicologia, sob a supervisão de professores, podem realizar o estágio curricular. A parceria entre os cursos de Direito e Psicologia contribui para a formação interdisciplinar acadêmica.
Por fim, vale o registro de que o Sajur desenvolve atividades específicas relativas ao exercício da cidadania de portadores de patologias (ações judiciais para fornecimento de medicamentos, aparelhos biomédicos, tratamentos psicológicos etc.), aos procedimentos atinentes ao Juizado da Infância e da Juventude e aqueles abrangidos pela Lei Maria da Penha, além de prestar assessoria jurídica aos presos recolhidos ao Presídio Estadual de Lajeado, e a seus familiares, nos processos que tramitam no Foro da Comarca de Lajeado e na confecção de peças administrativas e judiciais. Por meio do desenvolvimento desses projetos, percebe-se clara contribuição na aprendizagem dos acadêmicos, com conhecimento prático de formas de solução de conflitos, além de procedimentos próprios da futura atividade profissional.
Outros setores da Univates constituiem-se como campos de estágio, como a Rede de Carreiras, uma área dedicada a acompanhar as tendências do mercado de trabalho e identificar as necessidades de desenvolvimento profissional dos estudantes e egressos da Univates; Gente e Gestão, que contempla subáreas de Saúde e Segurança no Trabalho e Desenvolvimento Humano e Organizacional, e Apoio Psicológico ao Estudante, que objetiva promover o cuidado relacionado à saúde mental e ao bem-estar do estudante em decorrência de situações produzidas pelo ambiente acadêmico.
Os estudantes somente poderão realizar estágio em locais credenciados com a IES e avaliados previamente pela coordenação de estágios do curso de Psicologia da Univates. Os espaços conveniados abrangem municípios vizinhos à Univates e suas respectivas redes de saúde, assistência social e educação, assim como instituições privadas, como escolas e empresas, além de organizações do terceiro setor, que incluem hospitais, por exemplo. 
Nesse sentido, Importante ressaltar que o desenvolvimento dos estágios nas instituições com as quais serão firmados convênios devem seguir os critérios elaborados pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) e aprovados pelo Conselho do Curso, pela regulamentação da Univates e a legislação educacional sobre o assunto. Caso esses critérios não sejam totalmente atendidos, cabe ao NDE do curso de Psicologia analisar e deliberar a respeito dos encaminhamentos necessários.
O curso de Psicologia recomenda que o estudante não realize estágio obrigatório no mesmo local em que exerce algum trabalho, bem como não será permitido estágio obrigatório em empresas da família do estudante, numa relação ascendente e descendente de parentesco.
 
Dos Estágios do Núcleo Comum
 
Estágio de Observação: entrevistas
Propõe a observação de modalidades de entrevista em diferentes contextos, com foco em características da entrevista, condições de condução, aspectos éticos e estado mental do entrevistado. Considerando a diversidade de campos de atuação da Psicologia, o curso prevê a observação de entrevistas em múltiplos contextos, proporcionando aos estudantes a observação de diferentes demandas, abordagens e públicos. Entre os contextos contemplados destacam-se: Psicologia Hospitalar, envolvendo entrevistas com pacientes internados; Psicologia Escolar/Educacional, contemplando entrevistas com pais, alunos e/ou professores; Psicologia Jurídica, abrangendo entrevistas realizadas em contextos específicos, como unidades prisionais, Serviço de Assistência Jurídica da Univates (Sajur), Vara da Infância e da Juventude, entre outros; Psicologia Organizacional e do Trabalho, incluindo entrevistas voltadas para processos seletivos, avaliação de riscos psicossociais, entrevistas de desligamento ou outras práticas relacionadas à gestão de pessoas e ao ambiente corporativo; Psicologia do Trânsito, englobando entrevistas psicológicas aplicadas no processo de habilitação para condução de veículos; Psicologia em Saúde/Psicologia Social, envolvendo entrevistas em atenção primária, secundária e terciária, entre outros; Psicologia Clínica / Neuropsicologia, contemplando entrevistas com pacientes ou usuários no contexto de acolhimento ou avaliação. 
Os estudantes seguem um protocolo de observação considerando características da entrevista, condições de condução, aspectos éticos, estado mental do entrevistado e os elementos da entrevista psicológica: rapport, local, tempo, sigilo, habilidades do entrevistador, linguagem verbal e não verbal.
Esse estágio ocorre no segundo semestre do curso, com uma carga horária total de 40 (quarenta) horas. As atividades são integralizadas por meio da participação dos estudantes tanto nas observações realizadas nos campos de estágio quanto na supervisão local, constituindo-se de quatro horas semanais. A carga horária do estágio é complementada por momentos de orientação acadêmica, nos quais os estudantes compartilham suas experiências, refletem sobre os aspectos observados e promovem discussões à luz dos referenciais teóricos e éticos da profissão. As orientações são grupais e ministradas para até dez alunos, pelo tempo mínimo de duas horas semanais.
A proposta de avaliação envolve:
- Produção técnica: sistematização das observações, considerando a qualidade dos registros de observação a partir do protocolo proposto; clareza, coerência e objetividade na descrição dos elementos da entrevista (rapport, ambiente, tempo, postura do entrevistador, linguagem verbal e não verbal, entre outros); capacidade de identificar e analisar aspectos relevantes, mesmo sem participação ativa na entrevista;
- Habilidades e competências: participação e compromisso; cumprimento das demandas acordadas com Supervisão Local e Orientação Acadêmica; capacidade de observação e análise crítica; postura ética e profissional (sigilo e respeito às questões individuais e institucionais observadas).
 
Estágio de Promoção de Saúde em Ambientes Escolares
Tem como principal objetivo proporcionar ao estudante a vivência prática por meio da observação e da elaboração de propostas voltadas à promoção da saúde no contexto educacional. A atividade busca integrar os conhecimentos teóricos com a realidade da comunidade escolar, favorecendo a compreensão das dinâmicas institucionais e das possibilidades de atuação do psicólogo nesse espaço. As principais ações desenvolvidas neste estágio incluem:
- reconhecimento do contexto escolar e de sua inserção nas redes públicas municipal ou estadual de ensino, considerando os aspectos organizacionais, pedagógicos e comunitários que compõem o ambiente educacional;
- identificação de ações interdisciplinares, com destaque para práticas que envolvam a articulação entre a Psicologia e o Serviço Social, conforme disposto na Lei nº 13.935/2019, que regulamenta a inserção desses profissionais nas instituições públicas de educação básica;
- elaboração de propostas de promoção da saúde direcionadas à comunidade escolar, abrangendo estudantes, professores, educadores e famílias, com foco em ações preventivas, educativas e de fortalecimento de vínculos, contribuindo para o bem-estar coletivo e o desenvolvimento saudável no ambiente escolar.
Esse estágio busca fomentar o olhar crítico, ético e comprometido do futuro psicólogo para as demandas escolares, ampliando sua compreensão sobre o papel social da Psicologia na educação e nas políticas públicas. Ele ocorre no quarto semestre do curso, com uma carga horária total de 40 (quarenta) horas. A integralização das atividades ocorre por meio da participação dos estudantes tanto nas práticas realizadas nos cenários escolares quanto na supervisão no local, no tempo de quatro horas semanais. Esse percurso é ampliado por momentos de orientação acadêmica, nos quais os estudantes trocam experiências, analisam criticamente os elementos observados e elaboram propostas de promoção da saúde com base nos referenciais teóricos e éticos da Psicologia. As orientações são grupais e ministradas para até dez alunos, pelo tempo mínimo de duas horas semanais.
A proposta de avaliação envolve: 
- produção técnica: elaboração de relatório contemplando diário de campo com linguagem adequada, coesão, clareza e fundamentação teórica; sistematização das experiências vivenciadas; diagnóstico situacional e sugestões de ações articuladas com a realidade da escola e com o grupo de educadores;
- habilidades e competências: participação e compromisso; cumprimento das demandas acordadas com Supervisão Local e Orientação Acadêmica; capacidade de observação e análise crítica; capacidade de identificar demandas e necessidades da comunidade escolar; clareza na análise do papel do psicólogo no contexto educacional; postura ética e profissional (sigilo e respeito às questões individuais e institucionais observadas); criatividade, viabilidade e relevância das ações sugeridas ao público-alvo e ao contexto institucional.
 
Estágio em Saúde Mental Coletiva
Proporciona ao estudante a vivência de práticas profissionais no âmbito da Atenção Primária à Saúde e/ou Vigilância em Saúde, possibilitando a aplicação das teorias e técnicas estudadas nos campos da Saúde Coletiva e da Saúde Mental Coletiva, em consonância com as demandas específicas do campo de estágio. Desse modo, o estágio visa proporcionar um espaço de experimentação em território no âmbito de grupos, coletivos e população, prioritariamente. Assim, as ações que podem ser desenvolvidas neste estágio incluem: 
- planejamento e/ou execução de ações de prevenção a doenças, a partir de estudos epidemiológicos, bem como dos saberes da comunidade/território em que o estágio ocorre;
- planejamento e/ou ações de promoção à saúde que apontem para um modo de vida mais saudável, abrangendo os determinantes sociais da saúde;
- vivências nas redes de atenção à saúde (RAS) e redes de atenção psicossocial (Raps);
- operacionalização dos pressupostos da clínica ampliada em saúde.
O estágio está previsto para o quinto semestre, constituindo-se de 40 (quarenta) horas, compondo-se de atividades práticas e supervisão no local, além de orientações acadêmicas, quando são asseguradas as adequações pedagógicas, técnicas e éticas das atividades previstas nos planos individuais de estágio de cada estudante. O estágio tem quatro horas semanais e as orientações são grupais e ministradas para até dez alunos, pelo tempo mínimo de duas horas semanais.
Quanto à avaliação, engloba:
- produção técnica: elaboração de relatório contemplando diagnóstico situacional de saúde do território com linguagem adequada, coesão, clareza e fundamentação teórica; elaboração de proposta de ação de prevenção e/ou promoção de saúde, a partir do diagnóstico situacional: coerência entre o diagnóstico e as propostas apresentadas; criatividade, viabilidade e relevância das ações sugeridas; adequação das propostas ao público-alvo e ao contexto do território;
- Habilidades e competências: participação e compromisso; cumprimento das demandas acordadas com Supervisão Local e Orientação Acadêmica; capacidade de observação e análise crítica; capacidade de identificar demandas e necessidades do território; clareza na análise do papel do psicólogo no contexto da saúde mental coletiva; postura ética e profissional (sigilo e respeito às questões observadas).
 
Estágio em Processos de Avaliação Psicológica: psicodiagnóstico
Tem como objetivo proporcionar ao estudante a experimentação prática do processo de psicodiagnóstico em suas diferentes etapas, em consonância com os princípios éticos da profissão e as diretrizes técnicas previstas pelo Conselho Federal de Psicologia. A proposta pedagógica busca promover o desenvolvimento de competências que envolvem tanto o domínio técnico dos procedimentos avaliativos quanto a sensibilidade clínica necessária para o manejo das relações interpessoais envolvidas no processo. Este estágio é estruturado com base na vivência progressiva e supervisionada de todas as fases que compõem o processo de psicodiagnóstico, incluindo: entrevistas iniciais com quem solicita ou é encaminhado ao processo de psicodiagnóstico; definição dos objetivos da avaliação psicológica; planejamento do processo avaliativo, considerando a escolha e a justificativa dos instrumentos utilizados; aplicação de uma bateria de testes psicológicos, técnicas de observação e demais recursos adequados ao caso; análise e integração dos dados obtidos, com foco na compreensão da demanda, no diagnóstico psicológico e na elaboração de hipóteses; redação de documento psicológico em conformidade com as Resoluções do Conselho Federal de Psicologia; entrevista devolutiva, momento fundamental de comunicação dos resultados da avaliação, suas implicações e possíveis encaminhamentos ou prognósticos. O estágio também contempla a conceituação e discussão teórica do psicodiagnóstico, abordando a relação entre psicodiagnóstico e a demanda (quem solicita, por que e em que contexto); as etapas do processo avaliativo em diferentes contextos de aplicação: clínica, escolar e organizacional; a construção do vínculo entre psicólogo e cliente, com ênfase no estabelecimento do rapport e na relação terapêutica como facilitadora do processo; a seleção e o uso ético dos instrumentos de avaliação (testes, entrevistas, jogos, observações etc.); a importância da escuta qualificada, da neutralidade técnica e da responsabilidade ética ao longo de todo o processo avaliativo. Ao longo do estágio, os estudantes realizam atendimentos supervisionados e análises de caso, com vistas ao aprofundamento da prática em avaliação psicológica e à compreensão dos aspectos subjetivos, contextuais e técnicos implicados no psicodiagnóstico. Esse estágio ocorre no sexto semestre do curso, tem carga horária total de 80 (oitenta) horas e quatro horas semanais, de modo que as orientações acadêmicas complementam a carga horária. Elas ocorrem de forma grupal com até dez alunos, pelo tempo mínimo de duas horas semanais.
A avaliação do desempenho dos estudantes é realizada de forma contínua, considerando o desenvolvimento técnico, ético e crítico em todas as etapas do estágio. A composição dos instrumentos e critérios de avaliação contemplam:
1. Seminário Temático: avalia a capacidade do estudante de articular teoria e prática por meio da apresentação de temas relevantes ao processo de psicodiagnóstico. Os critérios incluem clareza e coerência na exposição do conteúdo; domínio conceitual; organização e didática da apresentação; participação nas discussões;
2. Plano de Psicodiagnóstico: avalia a elaboração do planejamento inicial do processo avaliativo, com base na demanda apresentada. Os critérios incluem: definição clara dos objetivos da avaliação; coerência entre demanda, objetivos e instrumentos propostos; fundamentação teórica e técnica adequada; estrutura e clareza na apresentação escrita;
3. Psicodiagnóstico: avalia o desempenho do estudante durante a condução do processo avaliativo, incluindo: qualidade na condução das entrevistas e aplicação dos instrumentos; capacidade de escuta, vínculo e postura ética; participação crítica nas supervisões; integração dos dados obtidos para análise do caso;
4. Laudo e demais documentos psicológicos: avalia a elaboração final dos documentos produzidos no processo avaliativo. Os critérios incluem: adequação técnica e ética à normativa do CFP (resoluções vigentes); clareza, objetividade e fundamentação nos conteúdos apresentados; correção formal (linguagem, estrutura, sigilo); coerência entre dados coletados, conclusões e prognóstico; capacidade de articulação entre teoria e prática; clareza, profundidade e organização da apresentação.
 
Estágio do Núcleo Comum I e Estágio do Núcleo Comum II
O objetivo destes estágios é oferecer aos estudantes situações de ensino e de aprendizagem que assegurem a necessária integração teórico-prática ao futuro profissional. A proposta do núcleo comum do curso de Psicologia foi elaborada para favorecer visão ampla e generalista dos conhecimentos e da atuação profissional, por meio de um conjunto de competências e habilidades a serem aplicadas no estágio, conforme descrito no Plano de Ensino dos componentes curriculares de estágio.
O estudante só pode matricular-se nos componentes curriculares de Estágio Supervisionado do Núcleo Comum I caso tenha cumprido, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do núcleo comum (o equivalente a seis semestres completos concluídos), incluindo, necessariamente, Processos Grupais, Psicologia Institucional, Psicologia e Desenvolvimento: Vida Adulta e Psicologia e Ética. 
Os estágios têm duração de dois semestres letivos consecutivos, perfazendo um total de 320 (trezentas e vinte) horas de atividades. Serão consideradas 160 (cento e sessenta) horas por semestre, que integram tanto as atividades práticas no campo de estágio e a supervisão local. Importante constar que todos os estudantes cumprem, em média, 12 (doze) horas semanais de estágio, o que resulta em uma carga horária superior à mínima prevista ao final do semestre. Essa carga horária (12 (doze) horas semanais) é coerente com os objetivos formativos do estágio. A organização prática em 12 (doze) horas semanais permite a imersão adequada na realidade institucional, o que é fundamental para a vivência contínua das rotinas do serviço, algo que não seria possível com uma carga menor. Além disso, possibilita o acompanhamento longitudinal de casos e processos, exigência essencial em muitos campos da Psicologia, assim como o desenvolvimento das habilidades previstas nesses componentes curriculares, que são:
- reconhecer e aplicar os preceitos éticos como balizadores da prática profissional;
- reconhecer e buscar soluções para problemas sociais a partir do desenvolvimento do
pensamento crítico;
- utilizar a comunicação oral como forma de expressão de ideias e pensamentos, bem como
de práticas profissionais;
- aplicar os conhecimentos científicos da Psicologia para análise e intervenção em/com
indivíduos e coletivos;
- criar ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação em saúde;
- atuar em equipe multiprofissional, com vistas ao trabalho interdisciplinar e transdisciplinar e
desenvolvimento de um encontro ético com a alteridade.
Nesse sentido, a prática estendida garante qualidade formativa e contribui com uma formação mais sólida e ética, permitindo ao estudante compreender a complexidade das demandas sociais e institucionais. 
Além da carga horária que integra as atividades práticas no campo de estágio e a supervisão local, o estudante deve participar das orientações acadêmicas, que são realizadas em espaço da IES, sendo necessária a presença em 75% (setenta e cinco por cento), no mínimo, das orientações para ser aprovado no estágio. As orientações acadêmicas são obrigatórias durante o período do contrato de estágio.
A avaliação, que é processual e compreende o acompanhamento e a verificação do desempenho do estagiário, envolve, para cada Estágio do Núcleo Comum (I e II):
- produção e entrega de relatórios parcial e final, de acordo com roteiro apresentado em Orientação Acadêmica. Durante o estágio, o estudante deverá elaborar uma proposta de intervenção fundamentada teoricamente, planejá-la de forma coerente com a realidade do campo de atuação, aplicá-la com acompanhamento supervisionado e, por fim, avaliá-la de maneira crítica, considerando seus resultados, impactos e possibilidades de aprimoramento;
- habilidades e competências: por meio de parecer, serão avaliadas a participação, compromisso e cumprimento das demandas acordadas com a Supervisão Local e a Orientação Acadêmica; a aplicação dos conhecimentos da Psicologia em análises e intervenções com indivíduos e grupos; a proposição de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação em saúde; a capacidade de atuar em equipe multiprofissional, com enfoque interdisciplinar e respeito à alteridade; a postura ética e profissional (sigilo e respeito às questões individuais e institucionais).
Os relatórios parciais e finais deverão ser apresentados para a Supervisão Local antes de serem entregues à Orientação Acadêmica, que fará a avaliação de acordo com critérios preestabelecidos. Os pareceres escritos, tanto parciais quanto finais, serão emitidos pela Supervisão Local e pela Orientação Acadêmica.
 
Dos Estágios da Ênfase
 
Estágio Específico I e Estágio Específico II
Os componentes curriculares de Estágio Específico I e Estágio Específico II, previstos para o nono e o décimo semestres, respectivamente, têm como objetivo promover a articulação dos conhecimentos adquiridos pelo estudante com as experiências vividas como futuro profissional da Psicologia. A ênfase escolhida pelo estudante orienta a definição do campo de realização do estágio curricular obrigatório.
Os estágios têm duração de dois semestres letivos consecutivos, perfazendo um total de 320 (trezentas e vinte) horas de atividades. Serão consideradas 160 (cento e sessenta) horas por semestre, que integram as atividades práticas no campo de estágio e a supervisão local. Ressalta-se que, assim como ocorre nos Estágios do Núcleo Comum I e II, todos os estudantes cumprem, em média, 12 (doze) horas semanais de estágio, o que resulta em uma carga horária superior à mínima prevista ao final do semestre. Essa carga horária (12 (doze) horas semanais) é coerente com os objetivos formativos do estágio. A organização prática em 12 (doze) horas semanais permite a imersão adequada na realidade institucional, o que é fundamental para a vivência contínua das rotinas do serviço, algo que não seria possível com uma carga menor. Além disso, possibilita o acompanhamento longitudinal de casos e processos, exigência essencial em muitos campos da Psicologia, assim como o desenvolvimento das habilidades previstas nesses componentes curriculares, que são:
- no Estágio Específico da Ênfase Psicologia em Contextos Psicoterápicos e de Avaliação, exercer o raciocínio clínico sobre as diferentes formas do sofrimento e adoecimento psíquico do sujeito, suas manifestações e as possibilidades de avaliação e intervenção psicoterápica;
- no Estágio Específico da Ênfase Psicologia em Contextos Sociais e Institucionais, analisar e intervir nos processos saúde-doença e nas possibilidades de prevenção e promoção de saúde mental no âmbito do trabalho, da escola, do hospital e das políticas públicas de saúde mental e assistência social.
Nesse sentido, a prática estendida garante qualidade formativa e contribui com uma formação mais sólida e ética, permitindo ao estudante aprofundar seus conhecimentos teóricos e técnicos, desenvolver uma postura crítica e reflexiva diante das realidades clínicas e institucionais e atuar com responsabilidade, sensibilidade e compromisso social nos diferentes contextos de cuidado em saúde mental.
Além da carga horária que integra as atividades práticas no campo de estágio e a supervisão local, o estudante deve participar das orientações acadêmicas, que são realizadas em espaço da IES, sendo necessária a presença em 75% (setenta e cinco por cento), no mínimo, das orientações para ser aprovado no estágio. As orientações acadêmicas são obrigatórias durante o período do contrato de estágio.
A avaliação, que será processual e compreende o acompanhamento e a verificação do desempenho do estagiário, envolve, para cada Estágio Específico (I e II):
- Produção e entrega de relatórios parcial e final, de acordo com roteiro apresentado em Orientação Acadêmica. Durante o estágio, de acordo com a ênfase escolhida, ao estudante é exigido: no Estágio Específico da Ênfase Psicologia em Contextos Psicoterápicos e de Avaliação, contemplar um Estudo de Caso contendo apresentação do paciente, demanda e necessidades de saúde, psicodinâmica ou diagrama de conceitualização cognitiva e hipóteses diagnósticas clínicas; apontar possíveis estratégias para construção do projeto terapêutico; no Estágio Específico da Ênfase Psicologia em Contextos Sociais e Institucionais, elaborar uma proposta de intervenção fundamentada teoricamente, planejá-la de forma coerente com a realidade do contexto e campo de atuação, aplicá-la com acompanhamento supervisionado e, por fim, avaliá-la de maneira crítica, considerando seus resultados, impactos e possibilidades de aprimoramento. A articulação teórica deve estar presente em ambas as propostas e em todas as etapas;
- Habilidades e competências: por meio de parecer, serão avaliadas de acordo com a ênfase escolhida. Permanecem, ainda, a exigência sobre a participação, compromisso e cumprimento das demandas acordadas com Supervisão Local e Orientação Acadêmica; aplicação dos conhecimentos da Psicologia em análises e intervenções com indivíduos e grupos; proposição de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação em saúde; capacidade de atuar em equipe multiprofissional, com enfoque interdisciplinar e respeito à alteridade; postura ética e profissional (sigilo e respeito às questões individuais e institucionais).
Os relatórios parciais e finais deverão ser apresentados para a Supervisão Local antes de serem entregues à Orientadora Acadêmica, que fará a avaliação de acordo com critérios preestabelecidos. Os pareceres escritos, tanto parciais quanto finais, serão emitidos pela Supervisora Local e pela Orientadora Acadêmica.
 Destaca-se que todos os estágios obrigatórios de Psicologia deverão ser realizados durante o turno de funcionamento do local conveniado, respeitando os horários estabelecidos pela instituição concedente do estágio. Dessa forma, espera-se que o estudante se adapte à rotina e às demandas do serviço, garantindo a continuidade do atendimento e o aprendizado prático alinhado às necessidades do ambiente. Essa adaptação é fundamental para o desenvolvimento das competências profissionais e para a integração efetiva do estudante na equipe.
 Ainda, salienta-se que, em todos os estágios apresentados, é considerado aprovado o estudante que obtiver média final compatível com o proposto no Regimento Geral da Univates. Os instrumentos de avaliação são produzidos pela coordenação de estágios e aprovados pelo Conselho de Curso. Importante salientar que os relatórios produzidos pelos estudantes geram insumos para a atualização das práticas de estágios.
 
Do Fórum de Estágio
O Fórum de Estágio é um encontro semestral que congrega supervisores locais e orientadores acadêmicos, estabelecendo um espaço contínuo de educação permanente. Nesse ambiente colaborativo, são promovidas trocas de experiências, reflexões críticas e discussões sobre as práticas de estágio, permitindo identificar desafios, compartilhar estratégias e consolidar aprendizados. Dessa forma, o Fórum contribui significativamente para a geração de insumos e a atualização constante das práticas supervisionadas, fortalecendo a qualidade do processo formativo e alinhando-o às demandas atuais da profissão e da sociedade.
 
Das atribuições das partes envolvidas no estágio
 
a) Coordenador de estágio e dos trabalhos de conclusão de curso (TCC)
A coordenação dos estágios e dos trabalhos de conclusão de curso é realizada por um professor do curso designado pelo coordenador de curso para este fim, que será responsável pelo planejamento, desenvolvimento e avaliação do andamento das atividades de estágio.
São atribuições do coordenador de estágios:
1) O planejamento das atividades:
- orientar os estudantes na seleção dos locais para realização dos estágios obrigatórios quando for permitida a escolha de cenários de prática para desenvolvimento dos estágios;
- orientar a matrícula nos componentes curriculares de estágios obrigatórios em conjunto com o coordenador de curso;
- definir os professores orientadores de estágio em conjunto com o coordenador de curso para orientação específica no desenvolvimento das atividades;
- realizar reunião inicial de estágios com os estagiários matriculados nos componentes curriculares de Estágio Supervisionado, a fim de orientar os estudantes sobre o preenchimento da documentação;
- participar nas reuniões mensais de coordenadores de estágio e dos trabalhos de conclusão de curso promovidas pela Coordenação Geral dos Estágios da CV;
- orientar os professores orientadores de estágio quanto ao planejamento das atividades a serem desenvolvidas no decorrer dos estágios;
2) Aplicação da legislação de estágios, em consonância com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008; a legislação específica da área e a Resolução 022/Consun/Univates, de 27 de abril de 2018:
- assegurar a aplicação da legislação específica para desenvolvimento da atuação profissional, com vistas à ética do cuidado;
- disponibilizar, orientar e conferir o preenchimento dos documentos necessários para a regularização das atividades de estágio, sejam elas realizadas na Instituição ou fora dela;
- conferir com os professores orientadores de estágio a carga horária total de atividade realizada pelo estagiário, atendendo à legislação específica;
3) O acompanhamento do desenvolvimento das atividades com os supervisores locais e professores orientadores de estágio:
- realizar encontros sistemáticos com supervisores locais, conforme possibilidade, e professores orientadores de estágio para avaliação das atividades desenvolvidas e assegurar que eles contemplem os objetivos definidos para cada estágio;
- avaliar os locais de estágio considerando os requisitos estabelecidos pelo NDE do curso para a manutenção das atividades no campo de estágio;
- avaliar os locais de estágio em reunião de colegiado do curso, no final de cada semestre, por meio da análise dos instrumentos de avaliação dos estágios preenchidos pelos estagiários;
- organizar o Fórum de Estágio;
4) Asseguração, com o professor orientador de estágio, de que os objetivos de estágio estejam sendo contemplados no desenvolvimento das práticas, com vistas ao ensino:
- assegurar o desenvolvimento de atividades profissionais nos cenários de prática que contribuam para o desenvolvimento do profissional e sejam voltadas ao perfil do egresso previsto no Projeto Pedagógico do Curso;
- orientar a avaliação de desempenho sistemática dos estagiários.
Cabe ao coordenador de estágio zelar pelo cumprimento da ética profissional nos diferentes ambientes de estágio.
 
b) Orientação acadêmica
A realização do estágio pelo estudante conta com orientação acadêmica.
A orientação acadêmica dos estágios curriculares é exercida por um professor designado para desempenhar essa função, devidamente qualificado e vinculado à Univates e ao Conselho Regional de Psicologia.
São atribuições do orientador acadêmico:
- acompanhar o estagiário no planejamento, execução e avaliação das atividades de estágio;
- orientar o estagiário na elaboração e escrita dos relatórios de estágio;
- organizar cronograma dos encontros de orientação acadêmica com o estagiário;
- acompanhar frequência e combinações efetuadas nos encontros de orientação acadêmica com o estagiário;
- avaliar o estagiário com base nos relatórios apresentados, nos pareceres do supervisor local e no desempenho demonstrado pelo estagiário nas orientações efetuadas;
- visitar o local de estágio, objetivando não somente as avaliações, mas, também, a integração das propostas do curso de Psicologia e da Univates com o campo de estágio e dos próprios supervisores e orientadores envolvidos nesse processo;
- registrar participação em reuniões e visitas ao campo de estágio;
- avaliar o local de estágio considerando os requisitos previstos no credenciamento;
- realizar supervisão sistemática semanal, constituindo grupos de estudantes e contabilizando o tempo de 30 (trinta) minutos semanais por estagiário;
- participar das reuniões com coordenação de estágios e Fórum de Estágios, sempre que ocorrerem.
Importante constar que as visitas realizadas ao local de estágio e avaliações do local considerando os requisitos previstos no credenciamento geram insumos para atualização das práticas de estágios.
 
c) Supervisão local
A realização do estágio pelo estudante conta com supervisão local.
 A supervisão local dos estágios curriculares é exercida por um profissional psicólogo designado para desempenhar essa função, devidamente qualificado e vinculado à instituição do campo de estágio e ao Conselho Regional de Psicologia.
São atribuições do supervisor local:
- informar sobre o número de vagas existentes e os requisitos exigidos pelo local;
- realizar o processo seletivo dos candidatos;
- apresentar plano das atividades a serem realizadas pelo estagiário;
- orientar o estagiário no planejamento, execução e avaliação das atividades de estágio;
- acompanhar e orientar as atividades do estagiário, tendo em vista as competências e habilidades pertinentes à atuação do psicólogo;
- oferecer espaços de aprendizagem e formação teórica, como seminários, possibilitando ao estagiário reflexão sobre sua prática;
- auxiliar o estagiário no engajamento com a equipe local, estimulando as trocas e a construção de novas propostas de trabalho;
- realizar supervisão sistemática, de meia hora por semana, aproximadamente;
- registrar frequência e combinações efetuadas nos encontros de supervisão local com o estagiário;
- assinar as fichas de controle de frequência e relatórios do estagiário;
- emitir pareceres sobre o desempenho do estagiário, compartilhando com o orientador acadêmico a performance do estudante;
- participar das reuniões com orientador acadêmico, coordenação de estágios e Fórum de Estágios, sempre que ocorrerem.
 
d) Estagiário
Somente é permitido realizar o estágio, em local devidamente autorizado pela coordenação de estágios, o acadêmico regularmente matriculado no componente curricular de estágio. São atribuições do estagiário:
- encaminhar à coordenação de estágios Carta de Aceite do psicólogo do local de estágio e o Termo de Compromisso de Estágio Obrigatório;
- cumprir integralmente o total de horas previstas para cada um dos estágios supervisionados, com frequência de 100% (cem por cento) da carga horária prevista, conforme regulamentação interna da Univates. O cronograma, o horário e as atividades devem ser estabelecidos no início do estágio com o orientador acadêmico do estágio e o supervisor do local, devendo qualquer alteração ser comunicada previamente;
- ser assíduo e pontual no local de estágio e nos encontros com o supervisor local e o orientador acadêmico. A pontualidade no local de estágio é quesito de avaliação, devendo o supervisor local ser avisado com antecedência sobre quaisquer intercorrências que possam afetar o cumprimento do horário preestabelecido. Faltas no estágio incidem a recuperação das horas, de acordo com as regras de cada campo de estágio. Da mesma forma, o orientador acadêmico deve ser comunicado com antecedência sobre quaisquer intercorrências que possam afetar o cumprimento do horário da orientação acadêmica;
- portar-se de acordo com o Código de Ética da Psicologia nos locais de estágio;
- zelar pela imagem da profissão, da instituição que representa (Univates) e da instituição em que está realizando o estágio;
- respeitar e cumprir normas e regras do local de estágio;
- manter atualizadas as fichas de controle de presença e os formulários de registro de supervisão e orientação e encaminhar, ao final do estágio, à coordenação de estágios. 
 
Da seleção de estágios
 
O acadêmico somente poderá realizar estágio em instituições previamente cadastradas pela coordenação de estágios. Os locais de estágio serão definidos pelo NDE do curso. No mês de setembro, a coordenação de estágios divulgará aos candidatos os locais credenciados e as informações sobre os processos seletivos definidos pelos supervisores locais, e cada acadêmico responsabilizar-se-á pela busca da vaga. O NDE do curso recomenda que cada estudante participe de, no mínimo, dois processos seletivos para garantir uma vaga. Caso o estudante não seja selecionado para as vagas às quais concorreu, deverá informar a coordenação de estágios, que conduzirá o processo seletivo a partir das vagas remanescentes. Cabe à coordenação de estágios garantir o número de vagas de acordo com o número de candidatos. Somente poderá realizar estágio o acadêmico que encaminhar à coordenação de estágios, até o dia 15 de dezembro, a Carta de Aceite emitida pelo local de estágio. Situações de estágios não previstas no regulamento serão decididas pelo NDE.
 Documentos de controle e execução do estágio:
- Plano de estágio;
- Ficha de presença;
- Instrumento de avaliação do supervisor local - parcial e final;
- Instrumento de avaliação do professor orientador de estágio - parcial e final;
- Relatórios parcial e final;
- Ficha de orientação;
- Ficha de supervisão;
- Documento final das notas (quadro de notas).
 Disposições finais e transitórias
O professor orientador de estágio recebe remuneração para atender os alunos orientados segundo a carga horária estabelecida em seu plano de trabalho. 

Das disposições gerais
O estágio não obrigatório, assim como o estágio obrigatório, fundamenta-se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96; na Resolução 051-02*/Consun/Univates, de 31 de agosto de 2020, e nas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Ensino Superior.
 
Da caracterização do estágio
O estágio, segundo o art. 1º da Lei 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado", tendo como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos estudantes que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório, que deve integrar o projeto pedagógico de cada curso, é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não constituindo, porém, componente indispensável à integralização curricular.
No curso de Psicologia, bacharelado, o estágio não obrigatório pode ser aproveitado como atividade complementar, conforme previsto no regulamento das atividades complementares do Projeto Pedagógico do Curso e aprovado pelo órgão institucional competente.
 
Dos objetivos
Geral
Oportunizar ao estudante ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidade e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional - vivências que contribuam para o adequado relacionamento interpessoal e a participação ativa na sociedade.
 
Específicos
Possibilitar ao estudante matriculado no curso de Psicologia, bacharelado, da Univates:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na sua área de formação;
- ampliar o conhecimento sobre a organização e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área de atuação em Psicologia e com demais profissionais, em uma perspectiva multiprofissional, com o objetivo de desenvolver e aprimorar habilidades e atitudes essenciais ao exercício da profissão.
- promover a integração entre ensino e serviço, possibilitando o trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar;
- compreender o processo saúde/doença a partir do contato com a realidade e a situação de vida e saúde da população.
 
Das exigências e critérios de execução
Das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de educação superior da Univates;
II - obrigatoriedade de concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates antes do início das atividades;
III - as atividades cumpridas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária máxima da jornada de atividades do estudante estagiário será de seis horas diárias e de 30 (trinta) horas semanais;
V - o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante portador de deficiência;
VI - o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que irá desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII - se houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 (trinta) dias, sempre que o estágio tiver duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. No caso de o estágio ter duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
VIII - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro de acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
IX - as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
X - cabe à Univates comunicar, quando solicitada, à unidade concedente ou ao agente de integração (se houver) as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
XI - segundo o art. 14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
 
Das exigências e critérios específicos
O estudante do curso de Psicologia, bacharelado, da Universidade do Vale do Taquari - Univates, para realizar estágio não obrigatório, deve atender ao que está previsto a seguir:
- o local de estágio deve ter no seu quadro profissional um psicólogo com, no mínimo, dois anos de experiência, para orientar e supervisionar as atividades do estudante - se o campo de estágio não contar com o profissional psicólogo, o caso será avaliado pelo NDE;
- as atividades de estágio só podem ser iniciadas após a aprovação do projeto de estágio pelo coordenador de curso e/ou o coordenador de estágios do curso de Psicologia da Univates;
- o projeto deve apresentar a proposta de atividades que o estudante irá desenvolver, carga horária, duração, objetivos e metodologia. Deve estar assinado pelo estudante, pelo profissional psicólogo responsável do local de estágio e pelo gestor da unidade concedente;
- o estudante deve encaminhar, trimestralmente, relatório detalhado das atividades desenvolvidas, objetivos alcançados, possíveis mudanças na proposta e autoavaliação, assinado pelo estudante e pelo psicólogo do local de estágio. Esse relatório será avaliado pelo coordenador do curso de Psicologia ou outro docente por ele designado;
- o estagiário deve responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso de acordo com o cronograma previsto.
 
Das áreas/atividades de atuação
Cabe ao coordenador do curso, ou docente responsável pela supervisão dos estágios não obrigatórios, avaliar o plano de atividades encaminhado pelo estudante e o profissional da unidade concedente, de acordo com as habilidades e competências propostas pelo Projeto Pedagógico do curso de Psicologia e com os componentes curriculares e atividades de formação já cursados pelo estudante no curso de Psicologia.
Os relatórios trimestrais também serão tomados como referência para a continuidade e/ou mudanças no plano de atividades do estudante no estágio não obrigatório.
 
Das atribuições
Do professor orientador de estágio
O acompanhamento do estágio não obrigatório será feito pela coordenação de estágios ou pela coordenação do curso via relatório de estágio e/ou visitas locais devidamente registradas.
 
Do supervisor da unidade concedente
O supervisor da unidade concedente é um profissional do quadro de funcionários da empresa contratante, com formação e experiência profissional na área de Psicologia de, no mínimo, dois anos, responsável no local pelo acompanhamento do estagiário durante o desenvolvimento das atividades.
Cabe também ao supervisor indicado pela empresa concedente comunicar à Central de Estágios da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do estudante.
 
Do estagiário
Cabe ao estagiário contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
a) indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
b) elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
c) responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Estágios da Univates convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
d) ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
e) portar-se de forma ética e comprometida.
 
Das disposições finais
A Central de Estágios, o Núcleo de Apoio Pedagógico e o coordenador de curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estudantes matriculados nos cursos de graduação da Universidade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor, assim como as normas internas contidas no regulamento de estágio não obrigatório e na Resolução 051-2*/Consun/Univates, de 31 de agosto de 2020.
As unidades concedentes, assim como a Central de Estágios e o coordenador de curso, devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do regulamento de estágio não obrigatório e as normas e orientações da Universidade do Vale do Taquari - Univates que tratam do assunto.

As atividades complementares são componentes curriculares do curso e ensejam a articulação entre teoria e prática e a interação com a realidade social, econômica e cultural e de iniciação à pesquisa e ao ensino.
Têm como objetivo estimular a participação do estudante em atividades diversificadas que contribuam para a sua formação profissional. Devem possuir relação direta com os objetivos do curso e devem ser devidamente comprovadas. Constituem componentes curriculares obrigatórios, sem que se confundam com o estágio curricular supervisionado.
A participação dos estudantes em monitoria voluntária de estudos colaborativos, projetos de iniciação científica, cursos de extensão, apresentação de trabalhos em seminários e congressos, trabalhos sociais e atividades voluntárias desempenham significativo papel na formação do estudante, além de favorecer a interação entre a teoria e a prática desde o início do curso.  
As atividades complementares envolvem quatro categorias: Ensino, Extensão e Pesquisa, conforme regulamentação da Instituição.
Cabe ao estudante distribuir a carga horária das atividades complementares em, pelo menos, duas das categorias mencionadas acima, devendo integralizar o total de 120 (cento e vinte) horas de atividades, não se permitindo o duplo aproveitamento de atividades. A carga horária máxima em cada categoria é de 60 (sessenta) horas.
Para validação das atividades complementares, o estudante deve abrir protocolo anexando o comprovante das atividades realizadas. Os documentos são analisados pela Supervisão de centro do curso ao qual o estudante está vinculado, de acordo com o regramento da Resolução 101/REITORIA/UNIVATES, de agosto de 2007, que normatiza as atividades complementares na Instituição e conforme o que está estabelecido pelo projeto pedagógico do curso. Em caso de dúvidas, a supervisão se reporta à coordenação do curso para esclarecimentos. Após validação, a carga horária é inserida no Histórico Escolar do estudante.
A tramitação dos documentos comprobatórios segue a regulamentação interna da Instituição.
 

O Trabalho de Conclusão de Curso I e o Trabalho de Conclusão de Curso II objetivam a articulação dos conhecimentos adquiridos pelo estudante ao longo do curso de Psicologia e o aprofundamento em uma área particular de interesse, compatível com o curso.

O Trabalho de Conclusão de Curso I e o Trabalho de Conclusão de Curso II têm como objetivos:
- articular os conhecimentos adquiridos pelo acadêmico ao longo do curso;
- promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
- propiciar aos estudantes do curso a oportunidade de desenvolver habilidades referentes à produção de conhecimento científico;
- consolidar os conteúdos do curso, desenvolvendo a investigação e o aprofundamento de tema de interesse do estudante em consonância com as diretrizes do PPC;
- aprimorar o processo de formação dos estudantes, contribuindo para o desenvolvimento de competências profissionais e pessoais.
 
TCC I
O acadêmico pode matricular-se no componente curricular TCC I a partir da conclusão das disciplinas do sétimo semestre. O estudante elabora um anteprojeto e o encaminha à coordenação de TCC no final do semestre anterior à matrícula no TCCI. Neste documento, o esutdante indica até dois professores orientadores. Em reunião de NDE, o grupo de professoras define, em articulação com o tema, a proposta metodológica apresentada e a carga horária disponível, o(a) docente responsável pela orientação do Trabalho de Conclusão de Curso. 
No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I, o estudante, sob a orientação do professor designado, elabora um projeto de pesquisa. O professor orientador avalia se há necessidade de encaminhamento do projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa. Todos os professores do curso e aqueles que ministram alguma disciplina no curso, conforme a temática, podem ser orientadores do Trabalho de Curso.
Para garantir a qualidade, a uniformidade e a conformidade dos projetos de pesquisa com os padrões acadêmicos da Instituição, o uso do Manual de Trabalhos Acadêmicos da Univates é fundamental na elaboração do projeto no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I. Esse manual orienta os estudantes quanto às normas técnicas, formatação, citações e referências, assegurando que os trabalhos estejam alinhados às exigências institucionais e científicas. Dessa forma, a adoção desse recurso contribui para o desenvolvimento de habilidades acadêmicas rigorosas e promove a produção de pesquisas consistentes, éticas e de relevância acadêmica, fortalecendo o processo formativo e a inserção dos futuros profissionais no meio científico.
 
TCC II
No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso II, o estudante, com base nos resultados obtidos na execução do projeto de pesquisa desenvolvido na etapa anterior, elabora um trabalho acadêmico, que poderá assumir o formato de monografia ou artigo científico. Essa produção deverá apresentar de forma clara a fundamentação teórica, a metodologia utilizada, a análise e interpretação dos dados e as conclusões obtidas. O material final será submetido à apreciação de uma Comissão de Avaliação. 
No que diz respeito à formatação e às normas de apresentação do trabalho acadêmico no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso II, a escolha do formato determinará os critérios a serem seguidos: caso o estudante opte pela monografia, deverá seguir rigorosamente as orientações do Manual de Trabalhos Acadêmicos da Univates; já para a produção de um artigo científico, deverão ser observadas as normas específicas da revista científica à qual o trabalho será submetido. Essa distinção garante que a apresentação do trabalho esteja adequada aos padrões acadêmicos e científicos pertinentes, assegurando a qualidade e a legitimidade da produção final.
 
Obrigações e competências da coordenação de TCC:
- organizar a agenda de apresentações e defesas dos trabalhos;
- orientar os estudantes no semestre anterior à matrícula no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I sobre o processo, esclarecer dúvidas e solicitar a entrega do anteprojeto;
- convocar reuniões com os orientadores de TCC, sempre que necessário, para avaliação do andamento dos trabalhos;
- encaminhar a lista de orientadores no início do semestre à Secretaria de Apoio Acadêmico.
 
Obrigações do orientador:
- realizar orientações semanais de 30 (trinta) minutos ao estudante;
- acompanhar a escrita dos trabalhos realizados pelos orientandos;
- alertar para os prazos e composição de banca avaliadora para a apresentação final.
 
Obrigações do orientando:
- encaminhar à coordenação de TCC, no semestre anterior à matrícula no TCC I, o anteprojeto;
-  comparecer às orientações conforme cronograma organizado entre orientador e estudante;
- cumprir os prazos e as atividades estabelecidos pela coordenação de TCC;
- entregar, nos prazos combinados com o orientador, as escritas solicitadas;
- cumprir com as questões éticas de pesquisa com seres humanos.
 
Atribuições da banca de avaliação:
- avaliar o trabalho do estudante conforme critérios estabelecidos em formulário entregue no dia da banca.
 
Avaliação do TCC e respectivos critérios
No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I, a banca de avaliação é composta pelo professor orientador e por um professor integrante do corpo docente do curso de Psicologia. A avaliação é realizada por meio de formulário específico contendo os critérios de avaliação estabelecidos, em que a apresentação oral e a escrita do trabalho são avaliadas. Cabe ao orientador 80% (oitenta por cento) da nota e ao professor convidado para a banca, 20% (vinte por cento).
Para o Trabalho de Conclusão de Curso II, a banca de avaliação é composta pelo professor orientador e por dois professores convidados, sendo um deles, preferencialmente, aquele que participou da banca do projeto. A titulação mínima do professor que compor a banca deverá ser de Especialista. Os professores orientadores responsabilizam-se em constituir as bancas, tanto do TCC I quanto do TCC II, e as informam à coordenação de estágios e TCC com um mês de antecedência à banca de qualificação ou defesa. A composição da banca será analisada e aprovada pelo NDE do curso em data anterior à da realização da banca. A nota final do trabalho é a média aritmética da banca avaliadora, valendo 80% (oitenta por cento), acrescida da nota do orientador, com peso de 20% (vinte por cento), conforme os critérios de avaliação estabelecidos em formulário específico, entregues no dia da banca, os quais consideram critérios da apresentação oral e escrita.
Para aprovação, tanto no TCC I quanto no TCC II, o acadêmico deve alcançar a nota mínima 6,0 (seis) e como grau máximo 10,0 (dez), seguindo regulamento da Instituição para os Trabalhos de Conclusão de Curso.
O período de apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso I e II é definido pela coordenação de Estágios e TCC, em conjunto com a Secretaria de Apoio Acadêmico, e informado em reunião de Colegiado no início do semestre. Os estudantes devem postar o trabalho no Ambiente Virtual do Trabalho de Conclusão de Curso com sete dias de antecedência da banca. A versão final. Após a banca, também deve ser postada no Ambiente Virtual da Univates, em formato PDF, não sendo necessária sua impressão, conforme calendário estipulado pela coordenação de Estágios e TCC. Além disso, a versão em PDF estará disponível no repositório digital da Univates - Banco de Dados Universitários (BDU) da Univates, conforme autorização do estudante e orientador para visualização pública ou não.
Caso o orientador suspeite ou identifique uso de inteligência artificial ou cópia literal sem identificação do uso da fonte ou plágio, ele deve encaminhá-la à coordenação de estágios e TCC, que solicita convocação de reunião extraordinária do Núcleo Docente Estruturante (NDE) para avaliar o trabalho. Caso confirmada a situação, o estudante será reprovado no componente curricular, sem chances de refazer o trabalho.

O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.