Nesta quinta-feira, dia 21, a Reitoria e os diretores dos Centros da Universidade do Vale do Taquari - Univates e gestores de alguns setores reuniram-se com a Cosuel - Dália Alimentos. A cooperativa de Encantado foi representada pelo presidente do Conselho Administrativo, Gilberto Antônio Piccinini, e pelo presidente executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas. A reunião-almoço faz parte da série de encontros que a Univates realiza com empresas e organizações do Vale do Taquari a fim de discutir, de forma conjunta, sobre questões da região e otimizar o papel da Universidade na sociedade.

 

Com 70 anos de história, a Cosuel, por meio de seus representantes, lembrou de antigas parcerias e experiências internacionais. Piccinini salientou que a cooperativa entende a capacidade que a Universidade tem de criar o conhecimento e desenvolvê-lo. Freitas completou destacando o quanto acredita na qualificação de seus funcionários. “As pessoas, quando passam pela Universidade, mudam muito sua visão de mundo. Temos a educação como pré-requisito para certas profissões. Além disso, viajamos muito para o exterior para ter novas ideias e depois aplicá-las”, conta.

 

Conforme o presidente executivo da Cosuel, todas as regiões do mundo que se desenvolvem em uma área estão relacionadas a uma universidade. “A universidade funciona como uma locomotiva, que ‘puxa’ o mundo industrial da região”, afirma ao chamar a atenção para o papel da Univates na região e salientando como ela pode auxiliar no agronegócio, principalmente na área tecnológica. “São muito importantes as discussões sobre a parte política do agronegócio e a Instituição estar presente nesses debates como mediadora”, afirma Freitas.

 

O pró-reitor de Ensino, professor Carlos Cândido da Silva Cyrne, mencionou que essas preocupações também são da Univates: “Precisamos que a região vá bem para que os alunos possam vir para cá”.

 

Como sugestão para o estreitamento dos laços entre a Cosuel e a Univates, a empresa sugeriu que a didática dos cursos, em alguns casos, fossem focadas no agronegócio e na área político-econômica, lembrando da força que o Vale do Taquari teve em decisões do governo do Estado a partir de debates que ocorreram na Instituição. “É preciso focar a agroindústria de alimentos e as pesquisas para que, posteriormente, os resultados sejam divulgados e sirvam como sugestão aos produtores, tornando a economia regional mais forte”, explicou Freitas.

 

Simone Stülp, diretora administrativa do Parque Científico e Tecnológico da Univates (Tecnovates), concordou com as indicações da Cosuel, lembrando o papel do Tecnovates e o relacionamento com as empresas da região. A pró-reitora de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação, professora Maria Madalena Dullius, completou que as pesquisas podem auxiliar o agronegócio e destacou a importância do incentivo, por parte das empresas, de oferecer bolsas de estudo aos seus funcionários. “Trazer para a Instituição quem já está inserido no meio industrial e queira pesquisar e aprofundar justamente a área em que atua profissionalmente”, sinalizou.

 

Texto: Ana Amélia Ritt