Exposição apresenta cultura Kaingang na Univates

A abertura da mostra contou com a participação de Virgílio Nascimento, representante da aldeia, que contou sua história e as tratativas, por volta do ano de 2005, com o governo municipal para a instalação da aldeia em Lajeado. “A gente sempre encontra barreiras por o que a gente luta”, avaliou ele. Nascimento relatou ainda que quatro áreas foram disponibilizadas e a opção pelo Jardim do Cedro se deu pelas características naturais do local. “Nós, índios, protegemos a mata e as fontes de água”, disse ele, justificando a escolha.

Também participou da abertura Lylian Mares Cândido Gonçalves, que realiza ações com a comunidade indígena. A exposição é realizada por meio do edital “Pró-Cultura RS FAC das Artes Visuais” nº 11/2016 da Secretaria de Estado da Cultura.

Outra exposição disponível no campus da Univates é a “Tempo e Vestígios”, de Vanessi Reis, que trata do tempo, seus vestígios, heranças, patrimônios pessoais, históricos, artísticos e culturais percorrendo o interior do Rio Grande do Sul, em cidades como Santa Cruz do Sul, Rio Pardo, Rio Pardinho, Lajeado e, também, cidades no exterior onde alguns elementos carregam as linguagens da forja ou da carpintaria, que remetem principalmente às colonizações italiana e alemã. A exposição ocorre, até o dia 16 de maio, no Prédio 8 da Universidade.

Na próxima quarta-feira, dia 9, será aberta a exposição “L’Amore”, da artista Lygia Marques, de Porto Alegre/RS. Com pinturas na técnica óleo sobre tela, o propósito da artista é entrar no âmbito de expressão humana para gerar alegria nas pessoas. “O humano realizado é generoso e dá amor. Dá seu conhecimento e leva outras pessoas ao crescimento com ele. Não quer as coisas só para si; quer dividir com outros. Suas virtudes são emitidas em todo o seu fazer, em todas as suas ações, de modo a elevar as pessoas no seu entorno, no território onde é atuante, no ambiente em que age”, acredita ela.