O projeto de pesquisa “O currículo em espaços escolarizados e não escolarizados no Brasil e na Colômbia: diferentes relações com o ensinar e o aprender”, vinculado ao Mestrado em Ensino da Univates, firmou convênio, recentemente, com a Fundação Iberê Camargo, de Porto Alegre.

Com o objetivo de investigar as especificidades curriculares em espaços escolares e não escolares e suas relações e cruzamentos com os movimentos escolarizados e não escolarizados, o campo empírico dessa pesquisa é constituído por uma escola municipal de Lajeado, uma escola em Bogotá e uma Organização Não Governamental que atuou durante dez anos na região.

De acordo com a professora que coordena a pesquisa, doutora Angélica Vier Munhoz, a Fundação Iberê Camargo torna-se mais um dos espaços de investigação da pesquisa, já que o objetivo é investigar o currículo em espaços escolares e não escolares. “O convênio garante que possamos fazer observações no local, entrevistas com os responsáveis e mediadores, divulgar a fundação em artigos e eventos”, explica. Os pesquisadores, bolsistas e voluntários também têm participado das oficinas de formação pedagógica, oferecidas pela Fundação, buscando uma aproximação com o espaço.

Este projeto de pesquisa e o sub-projeto “Espaços e movimentos do currículo: entre o escolar/não escolar e o escolarizado/não escolarizado” foram aprovados pelo Edital Universal MCTI/CNPq 14/2013 e agora está cadastrado no diretório de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) como Grupo de Pesquisa “Currículo, Espaço, Movimento (CEM)”. O grupo, é composto de 7 pesquisadores, 3 bolsistas de iniciação científica, 3 bolsistas do Mestrado em Ensino e 3 voluntários.

Com vistas à integração entre pesquisa, ensino e extensão, o grupo de pesquisa também vem fortalecendo a parceria com o projeto de Extensão Formação Pedagógica e Pensamento Nômade, que promove uma agenda de atividades semestrais voltadas para uma formação docente estética, artística e cultural. Ambos os projetos são coordenados pela professora Angélica Vier Munhoz.

Texto: Nicole Morás