Pedagogia
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Browsing Pedagogia by browse.metadata.advisor "Horn, Cláudia Inês"
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- ItemOpen AccessAgressividade infantil: a constituição do sujeito agressivo na escola contemporânea(2016-06) Träsel, Joana Paula; Horn, Cláudia Inês; http://lattes.cnpq.br/8019717665577672O presente trabalho constituiu-se a partir da pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, iniciada no semestre A/2015, vinculada ao Curso de Pedagogia do Universidade do Vale do Taquari UNIVATES - Lajeado/RS e tem como foco problematizar a agressividade infantil, analisando a constituição do sujeito agressivo na escola contemporânea. Fez-se necessário refletir sobre as práticas que estão voltadas a esse sujeito dentro do ambiente escolar, bem como a sua manifestação dentro da sala de aula; como a escola e a família podem e devem agir, para então tentar problematizar as práticas que vêm sendo desenvolvidas. Os objetivos dessa pesquisa foram: analisar as atitudes que configuram uma criança agressiva e, como lidar com isso, nos dias atuais; compreender quais são as funções da família e da escola no atendimento à criança dita agressiva. Nessa pesquisa, de cunho qualitativo, foi utilizado como instrumento para produção de dados empíricos, o Grupo Focal. Entende-se como Grupo Focal, a formação de um grupo que refletirá, discutirá e analisará conceitos, impressões e concepções relativas ao tema. A pesquisa de campo, que aconteceu no segundo semestre de 2015, teve parceria com pessoas de diferentes funções na área da educação (professores, coordenador pedagógico, diretor, pais) que possuem algum vínculo com o ambiente escolar e que já vivenciaram experiências com crianças ditas agressivas. Estes encontros aconteceram em local extraescolar, semanalmente, e foram mediados pela pesquisadora através do planejamento de diferentes dinâmicas. Todas as conversas foram gravadas e transcritas para posterior análise. Por tratar-se de um tema polêmico e delicado, que toma dimensões dentro dos espaços escolares, através dessa metodologia, buscou-se direcionar novos olhares, quebrar paradigmas, traçar estratégias para a superação desta situação-conflito, onde o foco será sempre a criança agressiva. É fato que pais e professores, escola e família e a sociedade como um todo, estejam preocupados com os discursos que envolvem a Agressividade Infantil. Portanto, a partir da análise de dados, percebe-se o quanto esta temática está atrelada à necessidade de buscar, constantemente, a parceria entre família e escola, além de qualificar professores para conduzir essas crianças agressivas. Ao mesmo tempo em que se parte das análises dos dados empíricos, evidencia-se a importância da mídia que entra em cena nas provocações de comportamentos agressivos. Essas questões, antes de caírem na armadilha do discurso que remete à parceria família e escola, à qualificação constante do docente e às influências da mídia no comportamento infantil, devem ser refletidas e dirigidas para além das certezas já anunciadas pelas verdades pedagógicas, para além da criação de um manual ou receituário de como agir com crianças agressivas.
- ItemOpen AccessComo acontecem as interações entre bebês na Educação Infantil?(2018-08-29) Bilhar, Itiara Machado; Horn, Cláudia Inês; http://lattes.cnpq.br/8019717665577672Esta monografia tem como objetivo analisar como ocorrem as interações de bebês de 5 meses a 1 ano e 6 meses de idade, mais especificamente, investigar como os bebês iniciam e sustentam as interações entre si. Além disso, pretendeu-se apresentar como os espaços e tempos da escola de Educação Infantil potencializam as interações entre eles, analisando as influências das ações do professor de referência na interação dos bebês. Para isso, optou-se por uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e de campo, que foi realizada na Escola Municipal de Educação Infantil Dona Araci, localizada no município de Bom Retiro do Sul, no Vale do Taquari (RS). Como ferramentas metodológicas, foram realizadas observações de aulas, registros em diário de campo, fotografias e filmagens das interações que ocorriam entre os bebês. Durante o processo de pesquisa e investigação, utilizaram-se referências teóricas acerca do tema, com destaque aos autores seguintes: Anjos et al. (2004), Barcella (2014), Fochi (2013), Horn (2017), Santos e Cruz (2011) e Telles, Sei e Arruda (2010). Com a pesquisa, foi possível perceber que os bebês possuem um vasto repertório de ações a serem exploradas no processo de interação e que, por meio dessas interações, eles se desenvolvem, relacionam-se e aprendem. Percebeu-se, também, que as crianças não precisam de um adulto referência para interagirem, mas o professor possui um papel fundamental na construção de ambientes e na disponibilização de materias, que permitem a iniciação e o sustento das interações.
- ItemOpen AccessExperiências na escola: os sentidos que damos àquilo que nos toca e nos acontece no espaço escolar(2016-06) Degasperi, Andresa; Horn, Cláudia Inês; http://lattes.cnpq.br/8019717665577672A escola é um espaço onde muitas coisas nos passam, onde há muita informação, mas talvez poucosfatos nos tocam, nos incomodam e desacomodam. Assim, esta monografia tem como objetivo investigar e pensar a escola como um espaço onde há possibilidade de acontecimento de experiência. O problema que norteou esta pesquisa buscou levantar reflexões e indagações perante a experiência na escola. Assim, questionam-se, quais os sentidos que damos àquilo que nos toca e nos acontece no ambiente escolar? Que lugar é esse? Salienta-se que quando falamos no conceito experiência, duas principais fontes de pesquisa e reflexão devem ser levadas em consideração: John Dewey (1959 e 1976) e Jorge Larrosa (2002 e 2002b). Ressalta-se que estes autores trazem contribuições significativas para a definição do termo “experiência”. Viveram em épocas tão distintas, mas apresentam alguns deslocamentos e problematizações em seus pensamentos. Autores como Deleuze e Parnet (1998), Foucault (1999, 2004 e 2013), Veiga-Neto e Saraiva (2009), Moraes e Veiga-Neto (2008), entre outros, também trazem suas contribuições e problematizações para pensar a escola e o conceito de experiência. Esta investigação se deu a partir de uma abordagem qualitativa, utilizando como estratégia de pesquisa o grupo focal, que tem como principal característica a interação entre pesquisador e integrantes do grupo, não com o objetivo de trocar perguntas e respostas, mas com o intuito de debater e refletir sobre o aspecto em estudo. A pesquisa aconteceu em parceria com uma escola da rede municipal do Vale do Taquari, que atende alunos de 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental. A formação dos grupos ocorreu através do interesse dos alunos da instituição em participar. O grupo composto de 15 crianças reuniu-se durante o mês de setembro do corrente ano, em espaços da escola para conversar sobre o conceito de experiência, como acreditam que isto ocorre na escola. As conversas foram gravadas e, após, transcritas para reflexões, estabelecendo relações teóricas e práticas. Busca-se ao longo da pesquisa não pontuar respostas, mas sim, problematizar a escola, o conceito de experiência e os espaços escolares. Ouvir as crianças é um desafio e, ao mesmo tempo, gratificante, pois elas nos remetem a pensar e repensar nossos discursos sobre a escola, “nossos”, pois a sociedade, principalmente os adultos, geralmente fala pelas crianças.
- ItemOpen AccessO hospital como espaço de atuação para o pedagogo(2017-01) Rabuske, Juliana Maria Fischer; Horn, Cláudia Inês; http://lattes.cnpq.br/8019717665577672Este trabalho apresenta uma reflexão e análise da atuação do pedagogo dentro de um programa de Atendimento Escolar Hospitalar, do Setor de Pedagogia de um Hospital Infantil situado no Estado de Santa Catarina (SC). Dessa forma, esta monografia tem como objetivo geral investigar as funções dos pedagogos no Setor de Atendimento Escolar Hospitalar e compreender o trabalho desse profissional dentro desse espaço caracterizado de educação formal, por seguir as Diretrizes Educacionais da Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina. O problema que norteou esta pesquisa buscou levantar hipóteses e reflexões acerca de como o pedagogo que atua na Sala de Atividades do 1° ao 5° Ano do Setor de Atendimento Escolar Hospitalar pode auxiliar a criança em relação à continuidade escolar, uma vez que ela se encontra hospitalizada por um período de tempo. Autores como Gohn (2006), Trilla (2008), Libâneo (2005 e 2010), Fonseca (2008), entre outros, também trazem suas contribuições e problematizações para se pensar neste campo de atuação do pedagogo. Nesta investigação optou-se por uma abordagem qualitativa, utilizando como estratégias de pesquisa leituras de diferentes referenciais teóricos; visitação para conhecer a realidade do Hospital; pesquisa de campo para a produção de dados por meio de acompanhamento, observação, anotações no diário de campo; entrevistas com as duas pedagogas que atuam na Sala de Atividade do 1°ao 5° Ano, com a Coordenadora pedagógica do Setor de Pedagogia do Hospital e ainda entrevistas com as dez crianças que frequentaram essa Sala de Atividades de 14 a 18 de março de 2016. Cabe ressaltar que todas as entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas para reflexões, estabelecendo relações acerca do que foi estudado. Cumpre ressaltar que todos os nomes dos participantes foram substituídos por nomes fictícios no ato da entrevista. Os resultados desta pesquisa possibilitam compreender que é de suma importância ter o profissional pedagogo dentro do hospital, uma vez que, além de ele pensar no acolhimento desta criança que já está sensível com a sua situação, através dos processos de humanização ele é capaz de fazer com que a criança se sinta bem e tenha uma melhora significativa. Além do mais, percebeu-se que a ideia do pedagogo dentro do hospital vai muito além de “dar aula”, dar atividades prontas para as crianças realizarem, até porque geralmente as crianças vão para a sala para ler um livro, escutar uma história ou conversar com pessoas diferentes. Acredita-se, então, que o pedagogo acaba sendo um mediador. No entendimento de Freire (2005), [...], o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar idéias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de idéias a serem consumidas pelos permutantes (FREIRE, 2005, p. 91). Dessa forma, entende-se que o pedagogo que atua nesta perspectiva, mais especificamente dentro do espaço hospitalar, não será visto como um transmissor de conhecimento, mas sim como um mediador, no qual assume um papel de humanizador em sua prática docente.
- ItemOpen AccessInfância contemporânea e consumo: uma aliança na sociedade neoliberal(2014-11) Sauter, Camila; Horn, Cláudia Inês; http://lattes.cnpq.br/8019717665577672O presente trabalho constitui-se a partir da pesquisa de Monografia, iniciada no semestre A/2014, vinculada ao Curso de Pedagogia do Universidade do Vale do Taquari UNIVATES - Lajeado/RS e tem como foco investigar a infância contemporânea e os distintos modos de ser criança na sociedade neoliberal. Cada vez mais, torna-se relevante analisar a participação das crianças na sociedade neoliberalista e perceber os mecanismos que as “capturam”, inserindo-as numa cultura de consumo precocemente. O problema da pesquisa busca compreender como a infância contemporânea vem sendo capturada pelo consumo diante de uma lógica neoliberal. Os objetivos desta pesquisa são: investigar os deslocamentos da infância moderna para a infância contemporânea; analisar os modos de ser criança na sociedade neoliberal e realizar ensaios cartográficos com um grupo de crianças. A pesquisa foi desenvolvida a partir da abordagem qualitativa e utilizou a cartografia para a pesquisa de campo. A investigação foi realizada com um grupo de crianças de idades distintas, fora do ambiente escolar. Realizaram-se ensaios cartográficos em locais informais, pois a intenção era analisar a criança diferentemente do “aluno”. Nestes encontros, houve uma ferramenta aliada que foi um diário de campo, onde foram registrados falas e comportamentos das crianças envolvidas na pesquisa. Estes registros foram fundamentais para a articulação entre o material coletado e o referencial teórico selecionado para o desenvolvimento desta pesquisa. A partir dos ensaios cartográficos, pôde-se perceber que as crianças participam ativamente do mercado de consumo, ou seja, elas são consumidoras desde cedo, pois sabem escolher e qualificar os produtos. Entretanto, uma infância que ultrapassa limites, não cronológica, distante da lógica neoliberal e repleta de imprevisibilidade, cercou a investigação, a infância do devir-criança, marcada pela atemporalidade.
- ItemOpen AccessLiteratura infantil para bebês: as possibilidades do era uma vez(2018-08-29) Passos, Suelen Dos; Horn, Cláudia Inês; http://lattes.cnpq.br/8019717665577672O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo investigar como a Literatura Infantil é trabalhada com bebês, envolvendo crianças da faixa etária de 1 e 2 anos de idade de uma Escola Municipal de Educação Infantil do município de Encantado. A pesquisa teve como intenção entender o desejo e o interesse das crianças pela Literatura Infantil, além de observar as estratégias pedagógicas utilizadas pelos professores para levar a literatura à sala de aula. A metodologia de abordagem qualitativa envolve pesquisa de campo com o intuito de observar como a literatura é trabalhada na Escola Municipal de Educação Infantil, com duas turmas de bebês. Utiliza-se as observações de aulas de cinco dias consecutivos, diário de campo e entrevista com as pedagogas atuantes nas turmas de crianças investigadas. A análise dos dados produzidos ao longo da pesquisa empírica mostra que nas turmas em questão o livro está presente e a literatura é trabalhada com frequência com os bebês e o interesse dos mesmos continua a crescer. A literatura está viva na sala de aula também em função das diversas formas que as pedagogas apresentam os livros aos bebês. Por fim, é possível concluir que a literatura permanece ativa quando as educadoras possibilitam e diversificam a contação de histórias e ofertam livros as crianças, mesmo com desenhos, história escutada, inventada. Basta oportunidade e disposição, imaginação fica a cargo de cada criança, que sorri olhando o livro, grita durante as falas das professoras, se empolgam a cada página virada.
- ItemOpen AccessPareceres descritivos: discursos que constituem os sujeitos escolares na Educação Infantil(2018-01) Schneider, Daiane Carine; Ohlweiler, Mariane; Horn, Cláudia Inês; http://lattes.cnpq.br/8019717665577672A presente monografia representa um estudo desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso I e II durante os semestres 2016/B e 2017/A, no Curso de Pedagogia do Universidade do Vale do Taquari Univates. Esta investigação teve como objetivo colocar os pareceres descritivos da Educação Infantil (pré-escola) sob suspeita, no sentido de “descontruir” algumas certezas sobre eles, buscando uma reflexão e problematização sobre os modos como estas escritas se constituem e o efeito que produzem nos sujeitos escolares. Como objetivos específicos destacam-se: investigar as narrativas dos pareceres descritivos, observando como são abordados aspectos como desenvolvimento cognitivo, psicomotor e emocional; analisar os discursos que constam nos pareceres descritivos dos sujeitos escolares e perceber quais as relações discursivas entre as diferentes escritas dos pareceres descritivos analisados. A pesquisa fundamentou-se nas obras de Foucault (1992, 1995 e 2009) e de seus comentadores, dentre eles Veiga-Neto (2005, 2015) e Fischer (2002, 2007). Com base nesse aporte teórico, abordou-se o conceito foucaultiano de discurso, entendendo que os pareceres descritivos são constituídos por discursos que narram os sujeitos escolares. Desse modo, buscou-se questionar os discursos que são produzidos nos pareceres descritivos e de que forma os sujeitos escolares são neles “representados”. A abordagem metodológica da pesquisa foi qualitativa, pois partiu de problematizações, argumentos e relações teóricas para compreender o problema de pesquisa e o objetivo principal. Em relação aos procedimentos metodológicos, foram coletados pareceres descritivos da Educação Infantil (pré-escola) de duas escolas públicas e uma particular localizadas no Vale do Taquari, sendo que estes documentos serviram de material empírico. Foi possível constatar o quanto as escritas dos pareceres descritivos ainda são generalizadas, ou seja, seguem um padrão muito semelhante, desconsiderando as subjetividades de cada sujeito escolar. Além disso, também se centram muito em aspectos comportamentais em vez de descreverem o processo de ensino/aprendizagem. Espera-se que esta pesquisa traga subsídios para refletir e problematizar as escritas dos pareceres descritivos da Educação Infantil visando seu aperfeiçoamento.
- ItemOpen AccessVivências sobre o brincar: encontros entre infância rural e urbana(2018-08-29) Sott, Camila Luiza; Horn, Cláudia Inês; http://lattes.cnpq.br/8019717665577672O brincar perpassa as diferentes culturas de infâncias e os diferentes encontros entre as crianças que residem na zona rural e urbana, territórios geográficos estes que fundamentaram o contexto desta pesquisa. É a partir do brincar que despontam as particularidades e singularidades de cada criança. No entanto, sabe-se que este brincar sofreu, ao longo dos anos, mudanças sociais e culturais que atingiu as relações e os modos de ser e agir das crianças. Sendo assim, o problema da pesquisa busca compreender “Como ocorre o brincar da infância rural e da infância urbana?” E teve como objetivo geral: observar se há particularidades no brincar da infância rural e no da infância urbana. A metodologia utilizada na pesquisa foi de abordagem qualitativa, desenvolvendo pesquisa a campo. Dois grupos de crianças foram investigados: um residente na zona rural e outro na zona urbana, contemplando crianças com idades entre 4 a 9 anos e abrangendo aproximadamente 3 integrantes em cada grupo. Os encontros aconteceram fora do âmbito escolar, mas em ambientes que fizessem parte do cotidiano das crianças. Durante a investigação a campo esteve presente o Diário de Campo uma ferramenta aliada no processo de estudo da pesquisa e na produção de dados empíricos, no qual eram registrados as falas, comportamentos e situações vivenciadas pelas crianças. Os registros feitos contribuíram no momento das análises em conjunto com referencial teórico da pesquisa. A partir dessa análise ficou evidente que o brincar carrega consigo uma personalidade e cultura de cada criança. Sendo assim há um cruzamento entre as particularidades das infâncias da zona rural e zona urbana. Deste modo não há um padrão a ser seguido nem mesmo dentro das mesmas regiões rural e urbana. Foi possível observar diferentes modos de brincar nas crianças dentro dos grupos, pelo fato de que cada uma traz consigo uma bagagem histórica, social e cultural que vai interferir na produção de personalidade de cada sujeito infantil.