Pedagogia
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Navegando Pedagogia por Orientador "Ohlweiler, Mariane Inês"
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- ItemAcesso AbertoAutoridade: encontros e desencontros nas relações familiares(2014-12) Jung, Daiane Nicolini; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118O presente trabalho tem como tema principal a autoridade e procura analisar como as relações atreladas a ela tem se constituído na contemporaneidade, voltando um pouco também às relações entre diferentes gerações. O referencial teórico abarcou diferentes materiais, para além de livros, foram consultados sites, reportagens em jornais e revistas. Os principais teóricos utilizados foram: Hannah Arendt, a qual faz um estudo teórico aprofundado sobre o tema, mais voltado ao processo histórico e à área de Filosofia e Tânia Zagury, a qual trabalha as relações de autoridade de forma mais propositiva no campo da Psicologia. Esta monografia tem como problema, Autoridade: Diante de tantas transformações nas práticas educacionais contemporâneas, como vem sendo dado este conceito no espaço familiar? Para a coleta de dados utilizou-se pesquisa qualitativa com o uso dos instrumentos: entrevista semiestruturada com pais (casais de três diferentes famílias) e grupos de crianças de 4 a 6 anos. Com os pais foram agendados encontros na casa das famílias. Para a realização das entrevistas com as crianças foram realizados momentos de intervenção em uma escola de Educação Infantil, para tanto utilizou-se histórias infantis que demonstram cenas da relação de autoridade e poder dos adultos sobre as crianças. Ainda é importante destacar que foram realizadas análises sobre o programa Suppernanny, bem como sobre algumas reportagens que tratam do referido tema da pesquisa. Os dados analisados permitem inferir que muitas são as transformações quando se pensa neste tema, mas há muita preocupação também em saber, em conhecer o porquê destas mudanças.
- ItemRestritoBrincadeiras de crianças na Educação Infantil(2015-06) Bruxel, Vera Lúcia Kuhn; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118; Ohlweiler, Mariane Inês; Silva, Jacqueline Silva daO tema desta pesquisa está relacionado com as brincadeiras de crianças com idade de 03 a 04 anos, em uma Escola Comunitária de Educação Infantil, no município de Arroio do Meio/RS. O brincar é uma linguagem natural das crianças e faz parte do dia a dia dos pequenos. As brincadeiras favorecem a autoestima da criança, contribuem para o seu desenvolvimento e para a construção de sua personalidade. Para que possam tornar-se adultos, as crianças devem ter as mais variadas oportunidades de brincar, pois desta forma conquistam sua autonomia, desenvolvem sua imaginação, sua criatividade e seu raciocínio. O problema norteador desta pesquisa é: Como as diferentes culturas interferem nas brincadeiras das crianças, de 03 a 04 anos, numa escola pública do município de Arroio do Meio/RS. O referencial teórico principal está baseado em Jean Piaget, William Corsaro, Tânia Fortuna e Janet Moyles, tendo como ponto de partida o brincar na Educação Infantil. A pesquisa foi realizada através da trajetória teórico-metodológica, que constou de entrevistas com professoras de Educação Infantil, observações e registros fotográficos das crianças. Para enriquecer a análise, foram oferecidos alguns brinquedos específicos às crianças, a partir dos quais foi possível observar o interesse dos meninos e das meninas em brincar com bonecas, carrinhos e de se vestir com diversas fantasias, roupas e acessórios, de forma natural e sem constrangimentos como categorizações relativas a “brinquedos exclusivos de meninos ou de meninas”. Cada criança possui o seu jeito de brincar e é por meio das brincadeiras que revelam suas angústias e seus conflitos. Assim, demonstram como se sentem e como percebem o mundo que está a sua volta. A partir das entrevistas com as professoras é possível inferir que são consideradas importantes as seguintes ações por parte dos educadores: articular as brincadeiras; utilizar estratégias para a construção e socialização de regras; observar as crianças durante o brincar; identificar quais são seus anseios, desejos, habilidades e competências. Cabe destacar que nas reuniões pedagógicas, em seminários e cursos de formação de professores, questões relativas a gênero e cultura infantil são pouco abordadas e os professores informados sobre esta temática têm encontrado dificuldades em lidar com o preconceito de alguns pais de seus alunos, exatamente por perceberem a existência de estereótipos ligados a fronteiras de gêneros construídas histórica e socialmente e, que em certa medida, interferem no brincar das crianças.
- ItemAcesso AbertoCorpos que não param: narrativas sobre crianças com dificuldades de aprendizagem, de concentração e de relacionamento(2018-01) Arenhaldt, Gabriela; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118“Corpos que não param” e medicalizações são duas expressões que se tornaram muito comuns no contexto escolar. A cada ano, a busca por diagnósticos cresce significativamente. Professores e pais não sabem mais como lidar com as crianças que não param. Vive-se um cenário em que as crianças apresentam cada vez mais dificuldade de manter-se em sala de aula e de assistir a uma aula. Com a ampliação do acesso escolar, os alunos têm constituído um grupo extremamente heterogêneo, o que faz com que eclodam as dificuldades de aprendizagem, de relacionamento e de concentração, problemas estes que procuram “ser solucionados” com o uso da medicalização. Este processo acaba classificando os discentes, muitas vezes, como normais ou anormais. A partir deste trabalho, buscou-se analisar de que forma são narradas crianças com dificuldades. Além disso, procurou-se perceber e refletir se as crianças realmente necessitam do uso de medicalizações. O problema principal consistiu em saber de que modo são narradas as crianças com dificuldades de aprendizagem, de relacionamento e de concentração. Para tanto, este estudo baseou-se em uma metodologia qualitativa, a partir da análise de pareceres e aplicação de questionários com as famílias de crianças que apresentam alguma das dificuldades mencionadas em turmas de Anos Iniciais do Ensino Fundamental de uma escola da rede privada situada no município de Lajeado/RS. A pesquisa abarca os conceitos de: atenção, aprendizagem e anormalidade, a partir de autores dos campos da Psicologia, Filosofia e Educação, como: Karine Coutinho, Michel Foucault, Jorge Ramos do Ó, Walter Kohan, Claudia Rodrigues de Freitas, entre outros. A partir do estudo realizado destacaram-se as seguintes constatações: a maioria das crianças que participaram da pesquisa possuem algum tipo de acompanhamento com profissionais fora da escola, como psicólogo, psicopedagogo, entre outros especialistas; as famílias acreditam no uso e eficácia dos medicamentos utilizados pelas crianças, não relatando em momento algum dúvidas ou receios em relação aos efeitos colaterais; os termos de normalidade e anormalidade ainda fazem parte da escrita dos professores em pareceres, e por sua vez acabam classificando o aluno dentro de um destes conceitos.
- ItemAcesso AbertoExperiência na infância(2017-01) Schwarz, Bárbara Regina; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118O presente trabalho tem como tema centra a experiência na infância. Percebendo a criança como ser potente, capaz de produzir saberes, buscou-se investigar: Como se constituem as experiências para crianças de 4 e 5 anos de idade. Além de compreender como espaços escolares proporcionam vivências e experiências para crianças nesta faixa etária. O estudo foi realizado em uma escola de Educação Infantil de Teutônia/RS com 8 crianças e na Escuela Pedagógica Experimental de Bogotá, na Colômbia com 5 crianças. Utilizou-se a metodologia de abordagem qualitativa, através de entrevistas semi-estruturadas e fotografias registradas pelas próprias crianças. Procurou-se compreender como se constituem as possíveis experiências que as crianças têm, uma vez que a experiência não pode ser medida nem comparada, pois é algo subjetivo, com significado próprio para cada sujeito. A investigação baseou-se teoricamente nos seguintes autores: Walter Kohan (2004, 2007, 2011); Sonia Kramer (2000); Jorge Larrosa (2002 e 2011), entre outros. Organizou-se o trabalho nas seguintes categorias de análise: afetos, lugares, lembranças, sensações, compreensões do conceito de experiência, experiência nos espaços fotografados. As crianças da Escuela Pedagógica Experimental demonstraram estar familiarizadas com o conceito de experiência, o que foi perceptível através das relações prontamente estabelecidas com as vivências pessoais ao serem questionadas durante a entrevista. As crianças instigadas da Escola de Educação Infantil de Teutônia/RS apresentam compreensões variadas sobre o conceito de experiência e através de diferentes perguntas a falar de suas experiências, o que fez com que relatassem situações que lhes foram e são significativas. Assim, mesmo desconhecendo o termo experiência, suas respostas são potentes para o estudo em questão, pois as situações descritas trazem sensações e sentimentos particulares e próprios da faixa etária participante da pesquisa.
- ItemAcesso AbertoMedicalização infantil: uma epidemia contemporânea?(2016-06) Dentee, Magali Leticia; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118; Ohlweiler, Mariane Inês; Horn, Cláudia InêsMedicalizar crianças para que elas se comportem de forma disciplinada em espaços escolares se tornou algo comum. A busca por diagnósticos que possam “justificar” as dificuldades de aprendizagem, concentração, conduta e relacionamento parece sinalizar uma tentativa de desculpabilização das escolas em relação ao fracasso escolar de alguns alunos que não alcançam os resultados esperados. Neste trabalho, busca-se compreender os comportamentos que a sociedade julga como anormais e o movimento de patologização deles. O Brasil encontra-se, atualmente, em segundo lugar na venda de remédios psicoestimulantes, usados para controlar e atenuar os comportamentos considerados inadequados para o ambiente escolar. Diante de dados como esses, delineou-se o problema desta pesquisa: existe necessidade de crianças fazerem uso de medicamentos para sanar comportamentos considerados inadequados? O objetivo central é analisar a influência desses medicamentos na vida das crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade e investigar como elas se sentem diante dos outros. Este estudo constituiu-se de uma abordagem qualitativa realizada a partir de entrevistas semiestruturadas com cinco crianças e um adulto (mãe de uma das crianças). A análise do material obtido permitiu constatar a busca pela homogeneização dos sujeitos que se encontram no espaço escolar, assim como controvérsias sobre a necessidade do uso do medicamento, bem como sobre a realização do diagnóstico, por parte de profissionais da área da saúde e da educação.
- ItemAcesso AbertoNarrativas sobre infância: modos de reviver e relembrar o passado(2016-06) Lanzoni, Priscila; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118; Ohlweiler, Mariane Inês; Horn, Cláudia InêsEste Trabalho de Conclusão de Curso tem como tema central as narrativas de infância de idosos e suas percepções sobre o assunto. O objeto de pesquisa constituiu-se a partir do problema: “De que modos a infância perpassa a narrativa de idosos? ”. O referencial teórico principal abrange os conceitos de: infância, de Walter Kohan; memória, de Ecléa Bosi; narrativa, de Richard Kearney; e ficção, de Manoel de Barros. Como metodologia de pesquisa, adotou-se o método qualitativo com o uso de narrativas. O critério de escolha dos sujeitos, foi a disponibilidade de pessoas que quisessem e pudessem narrar sobre suas infâncias. O material foi obtido a partir de cinco entrevistas abertas em forma de narrativa, com idosos oriundos de um município do Vale do Taquari/RS. Sendo que dois destes idosos residem em uma pousada, uma espécie de lar para idosos, e já os outros três possuem residência própria. Com a realização deste Trabalho de Conclusão de Curso pode-se salientar que a pesquisadora foi ao mesmo tempo sujeito e objeto de pesquisa. Sujeito enquanto alguém que questionou e procurou saber. Objeto enquanto alguém que procurou ouvir e registrar, sendo uma espécie de ferramenta que recebeu e transmitiu as lembranças e as memórias dos idosos. Assim, o presente se atualizou sobre um passado que foi relembrado. A partir das análises das narrativas obtidas, percebeu-se distintos modos de vivenciar a infância: algumas permeadas de alegria, nostalgia, saudosismo e diversão, e outras repletas de tristeza, sacrifício, trabalho e carência. Estas narrativas sobre infância são de extrema importância, pois auxiliam a compreender mudanças de cunho histórico, as quais refletem em modos de subjetivação, práticas educativas e percepções sobre infância da contemporaneidade.
- ItemAcesso AbertoTempo e infância: ritmo acelerado para as crianças?(2014-11) Kreutz, Laura Nicele; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118Este trabalho trata do tema da aceleração das rotinas e o tempo acelerado dos adultos, está cada vez mais cercando o mundo infantil nos seus afazeres diários. Existe uma preocupação dos adultos com o uso do tempo, que acaba refletindo no mundo infantil. Quando uma criança de quatro anos de idade, por exemplo, tem diversas aulas extracurriculares para executar, ou quando uma criança define o atraso como sendo algo que acontece todos os dias ao se arrumar para escola. O tempo está cada vez mais sendo passado para as crianças de forma acelerada, no vamos, vamos; rápido demais, entretanto não pensasse no prejuízo que pode acarretar na infância. De acordo com isso, a presente pesquisa, realizada no segundo semestre de 2014, teve como objetivo identificar o quanto a aceleração adulta do tempo tem influenciado o pensar infantil. Para tanto o estudo teve duas fases essenciais: a pesquisa bibliográfica e documental, na qual buscou-se reconhecer e aprofundar os estudos sobre o assunto; e a segunda fase, a prática, a partir da qual buscou-se conhecer e explorar as percepções sobre o tempo de crianças e adultos de seu convívio (pais e professoras), podendo assim conhecer melhor o contexto em que as crianças estão inseridas. Formam aplicados questionários com oito pais, conversas com crianças de 4 a 6 anos, a partir da entrevista semi-estruturada e grupo focal com mães funcionárias da instituição. A partir da análise do material empírico, cabe destacar que, as crianças representam em diversos momentos, o tempo acelerado, principalmente na fala, demonstrando também a preocupação que as mães apresentaram em transmitir o tempo acelerado adulto para seus filhos pequenos. Entretanto ainda é possível perceber a brincadeira infantil, apresentada por esses grupos, como sendo um ponto não muito afetado pelas tecnologias e a aceleração. A obtenção de dados de adultos e crianças permitiu a análise das percepções do tempo enquanto construção cultural, social e histórica.
- ItemAcesso AbertoTranstorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): entre diagnósticos e o desejado controle dos corpos(2014-11) Correia, Clarissa Tambara; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118; Ohlweiler, Mariane Inês; Lopes, Maria IsabelEste trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar e apresentar diversos pontos de vista e definições sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Busca-se compreender o transtorno em suas causas, efeitos e formas de tratamento, bem como de que forma este vem sendo abordado por diferentes áreas do conhecimento, principalmente no campo da Educação. O que acontece com as crianças caracterizadas com TDAH e as questões relativas aos psicofármacos utilizados neste tratamento também constituem o campo de estudo desta pesquisa. O referencial teórico principal está baseado em Caliman (2008), Argollo (2003), Coutinho (2008) e Richter (2012). O material empírico foi obtido em duas escolas do município de Lajeado/RS. No primeiro semestre da pesquisa, foi realizado levantamento teórico acerca do tema e um projeto piloto com uso de questionários com professoras de uma escola de Educação Infantil. No segundo momento, foram realizadas entrevistas e observações em uma Escola de Ensino Fundamental. Para além das características do distúrbio, procurou-se analisar os discursos acerca do mesmo, em especial, entre os profissionais da educação. A partir dos dados coletados, pode-se constatar uma relação ambígua entre as ações relatadas pelos docentes e as práticas observadas, principalmente no que tange a atividades de apoio e acompanhamento pedagógico. Em consonância com o levantamento bibliográfico, a pesquisa de campo permite inferir que muitos alunos são “rotulados” como hiperativos e há um grande número de encaminhamentos de crianças para realização de diagnósticos na área da saúde, consequentemente também há um alto índice de medicalização infantil.