Engenharia Ambiental
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Navegando Engenharia Ambiental por Orientador "Oliveira, Guilherme Garcia De"
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- ItemAcesso AbertoDeterminação de áreas mais indicadas para implantação de unidades de conservação no Vale do Taquari - RS(2015-11) Bianchini, Cleberton Diego; Périco, Eduardo; Oliveira, Guilherme Garcia De; http://lattes.cnpq.br/5149357364476181; Oliveira, Guilherme Garcia De; Rempel, Claudete; Eckhardt, Rafael RodrigoA complexidade do meio ambiente, a intervenção antrópica pouco organizada e a crescente utilização de recursos naturais, fazem com que sejam necessários estudos e abordagens integradas. Estes, por sua vez, objetivam ao planejamento e ações conjuntas entre as diferentes áreas, buscando maximizar a manutenção e a redução dos impactos nestes recursos. A conservação de ambientes naturais ao mesmo tempo em que a necessidade de desenvolvimento exige estratégias que possibilitem ações integradas. As ações devem ter um embasamento e um diagnóstico aprofundado, facilitando a tomada de decisão por parte dos gestores públicos. Neste sentido, o uso de geotecnologias facilita e agiliza o trabalho de diagnóstico. O presente trabalho tem como objetivo determinar as áreas mais indicados para a implantação de unidades de conservação no Vale do Taquari – RS. Primeiramente, realizou-se o mapeamento do uso e cobertura da terra por meio da classificação supervisionada de um mosaico de imagens orbitais Landsat 8, sensor OLI. Em seguida, foram selecionados para análise, 66 fragmentos de florestas maiores ou iguais a 100 ha. Com base nesses fragmentos, foi realizada a definição das variáveis de entrada, reescalonamento, determinação dos pesos de cada variável utilizando o método de combinação linear pareada e a ferramenta AHP. Então, multiplicaram-se os pesos com suas respectivas variáveis e o resultado foi um ordenamento contendo os fragmentos com maior aptidão para implantação de UCs. A classificação do uso e cobertura da terra indicou que o Vale do Taquari apresenta, 46% de vegetação nativa. As variáveis escolhidas para cada fragmento e seus respectivos pesos foram: o tamanho dos fragmentos (0,19), densidade de florestas (0,45), declividade média (0,10), índice de forma (0,18), distância média das rodovias (0,03) e das áreas urbanas (0,02) e densidade de nascentes (0,04). A multiplicação dos pesos com suas respectivas variáveis reescalonadas resultou num mapa com aptidão de 0 a 100 para cada fragmento. Sendo que o fragmento que apresentou a maior aptidão foi o fragmento conhecido regionalmente como Morro Gaúcho.
- ItemAcesso AbertoSeleção de área e dimensionamento de aterro sanitário para o consórcio público intermunicipal para assuntos estratégicos do G8 – CIPAE G8(2017-01) Schmidt, Tanara; Konrad, Odorico; Oliveira, Guilherme Garcia De; http://lattes.cnpq.br/5149357364476181; Oliveira, Guilherme Garcia De; Eckhardt, Rafael Rodrigo; Kronbauer, Marcelo LuísA gestão dos resíduos sólidos urbanos apresenta-se como um dos desafios a serem enfrentados pelas administrações municipais. Dessa forma, este estudo tem como objetivo realizar a seleção de áreas aptas para o dimensionamento e a implantação de aterro sanitário consorciado na área territorial do CIPAE G8. A determinação das áreas aptas à implantação do aterro sanitário implica-se numa decisão baseada em critérios de restrição e aptidão. Para a realização do trabalho foram utilizadas geotecnologias, aplicando-se a ferramenta da lógica fuzzy e análise multicritério, com a utilização do método AHP (Analytic Hierarchy Process). Foram organizadas nove bases georreferenciadas das características operacionais e físicas da área de estudo, sendo elas, a distância mínima dos sistemas viários, dos núcleos urbanos, da central de triagem, da área central, dos recursos hídricos, bem como, declividade, geologia, solos e uso e cobertura da terra. Aplicou-se os pesos para as classes de cada uma das bases, em uma escala entre 0 e 1. Em seguida, definiu-se qual o percentual de importância das variáveis por meio do método AHP. Foi realizada a projeção populacional, considerando dados censitários, por meio da modelagem dos componentes relacionadas à dinâmica populacional e dimensionou-se o aterro sanitário com um horizonte de 20 anos. A base que apresentou maior percentual de importância para a implantação do aterro sanitário foi a de declividade (22%). Obteve-se um mapa, com 68 áreas com a aptidão superior a 0,80 e área maior que 1 hectare. Foram visitadas duas áreas (em Boqueirão do Leão e Progresso) para verificação in loco, e ambas demonstraram-se em conformidade com os critérios estabelecidos. Estima-se que em 20 anos o CIPAE G8 contará com uma população de 42.333 habitantes, gerando um volume total de 87.284,58 m³ de rejeito para disposição final, necessitando de uma célula com dimensões totais de 145 metros de comprimento, por 60 metros de largura. Para implantar e operar o aterro sanitário consorciado ao longo dos 20 anos, os custos são de aproximadamente R$ 8.422.532,00. A metodologia adotada se mostrou eficiente, apresentando resultados consistentes e coerentes com os objetivos propostos no trabalho. Espera-se que com a elaboração desse estudo o consórcio utilize-o como base para um futuro projeto de implantação de aterro sanitário consorciado.
- ItemAcesso AbertoZoneamento das áreas suscetíveis a movimentos de massa, enxurradas e inundações no município de Marques de Souza – RS(2016-02-04) Santos, Daniel Martins Dos; Périco, Eduardo; Oliveira, Guilherme Garcia De; http://lattes.cnpq.br/5149357364476181; Oliveira, Guilherme Garcia De; Périco, EduardoO planejamento inadequado da maioria dos municípios faz com que a ocupação urbana e rural ocorra algumas vezes em áreas suscetíveis a eventos extremos da natureza, podendo ocasionar danos materiais ou até mesmo perdas de vidas humanas. A proposta do presente trabalho foi analisar as áreas suscetíveis a movimentos de massa, enxurradas e inundações no município de Marques de Souza, para a elaboração de um zoneamento de áreas com aptidão para habitação. Para alcançar os objetivos, o trabalho fundamentou-se em: i) pesquisas bibliográficas; ii) na modelagem hidrológica aplicada a eventos extremos de precipitação para o mapeamento de áreas suscetíveis a inundações, em diferentes tempos de retorno (TRs); iii) na obtenção de um inventário de movimentos de massa e espacialização de áreas suscetíveis a esses eventos; iv) no zoneamento de aptidão do uso do solo, através do cruzamento dos dois mapas de suscetibilidade. A aptidão do solo para habitação foi classificada em seis zonas. A primeira se refere aos locais sem suscetibilidade aos movimentos de massa, enxurradas e inundações, e as outras cinco com restrições ou condicionantes para a habitação. O resultado obtido com a modelagem hidrológica para as áreas de alta suscetibilidade (TR de 10 anos) é de uma área de inundação de 1.177,53 hectares, para média suscetibilidade (TR de 50 anos) é de 1.323,70 hectares e para baixa suscetibilidade (TR de 100 anos) é de 1.385,74 hectares, representando 9,39%, 10,55% e 11,05% da área total do município, respectivamente. A área com algum tipo de suscetibilidade aos movimentos de massa é de 9.291,60 hectares, equivalente a 74,10% da área total do município. Desses, 4.815,35 hectares são de baixa suscetibilidade, 2.044,70 hectares de média suscetibilidade e 2.431,54 hectares de alta suscetibilidade, representando 38,40%, 16,31% e 19,39%, respectivamente. As zonas sem suscetibilidade representam uma área de 2.083,28 hectares (16,60%), nesses locais são permitidos todos os tipos de usos do solo. As zonas de baixa e média suscetibilidade representam uma área de 6.891,49 hectares (54,93%), nesses locais são indicadas algumas condicionantes para habitação. A zona de alta suscetibilidade aos movimentos de massa, enxurradas e inundações, representa uma área de 3.572,15 hectares (28,47%), nesses locais sugere-se que sejam evitadas novas construções. A metodologia adotada se mostrou eficiente e de baixo custo, apresentando resultados consistentes e coerentes com os objetivos propostos no trabalho. Este trabalho pode auxiliar o poder público na tomada de decisões, no planejamento e no desenvolvimento do município e na realização de um futuro estudo de áreas de risco para a área do município de Marques de Souza.