Fisioterapia
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Navegando Fisioterapia por Orientador "Schwingel, Glademir"
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- ItemAcesso AbertoA fisioterapia domiciliar com idosos com dor em tempos de pandemia: como manter a funcionalidade e autonomia(2020-07) Kruger, Paula Beatriz Meireles; Schwingel, Glademir; http://lattes.cnpq.br/5993109808265706Contextualização: A prevalência de dor crônica em idosos é alta e ela interfere na capacidade funcional e autonomia, incidindo nas condições de vida, interferindo na vida diária, e elevando os riscos de disfunções. Manter uma vida ativa e receber assistência fisioterapêutica são meios de diminuir/eliminar a dor crônica e suas repercussões sobre a vida do idoso. O trabalho do fisioterapeuta proporciona maior autonomia e funcionalidade no cotidiano destes sujeitos. Considerando a dificuldade de locomoção do idoso, o atendimento a domicílio tem sido importante para os cuidados em saúde, visto ser centrado nas demandas e necessidades de cada usuário em seu contexto de vida. Contudo, em tempos de pandemia pelo novo coronavírus, o atendimento a domicílio passa por transformações, com a incorporação de riscos relacionados ao contato terapeuta-paciente. Objetivo: Neste artigo, a partir de análise de referências bibliográficas e documentais, busca-se avaliar o atendimento a domicílio realizado pelo fisioterapeuta sob o prisma do contexto da pandemia e restrições de circulação e contato humano, refletindo sobre os sentidos das mudanças que ocorrem na forma de atenção à saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura e análise documental elaborada por entidades regulamentadoras e associativas da Fisioterapia, buscando compreender as recomendações quanto ao atendimento a domicílio em tempos de pandemia por coronavírus e os limites relacionados aos riscos de contágio, tanto do profissional quanto dos pacientes, identificando formas de prevenção pela biossegurança no contato terapeuta-paciente. Foram selecionados 33 artigos e documentos para a revisão, datados entre os anos 2006 a 2020. A pesquisa foi realizada em período de pandemia, limitando-se entre os meses de maio à julho de 2020. Resultados: Busca-se, neste contexto, contribuir na discussão quanto ao desenvolvimento de estratégias de trabalho pertinentes para qualificar a vida do usuário, mantendo-o ativo, com autonomia e com controle sobre sua dor, a partir da ação do fisioterapeuta.
- ItemAcesso AbertoO assédio no exercício profissional de fisioterapeutas mulheres no estado do Rio Grande do Sul(2024-11) Gobbi, Larissa; Schwingel, Glademir; http://lattes.cnpq.br/5993109808265706; Jaeger, Lydia Koetz; Dhein, GiseleO assédio, seja moral ou sexual, é situação corrente na atualidade, resquício de uma sociedade hierarquizada, machista, na qual as relações de poder no ambiente de trabalho podem ser deturpadas. Quais as percepções de fisioterapeutas mulheres quanto ao assédio sexual e moral durante o desenvolvimento de seu trabalho? Elas já passaram por esta violência? Qual a dimensão do problema? Para responder aos questionamentos, este trabalho coletou informações com 33 (trinta e três) fisioterapeutas ativas, atuantes no Rio Grande do Sul, por meio de um questionário on-line, difundido via redes sociais. Os resultados indicam que a maioria são mulheres brancas (87,9%), casadas (54,5%), com ao menos um filho (60,6%), atuantes como autônomas (66,7%), sendo que o assédio ocorreu durante o atendimento para 87,9% das respondentes. Para 42,4%, foram vítimas de assédio sexual e moral, 27,3% sofreram assédio sexual e 24,2% assédio moral. Um total de 60,6% das profissionais indicaram impacto na qualidade do trabalho decorrente do assédio sofrido. Das respondentes, 75,8% receberam algum tipo de apoio após o assédio e, entre os sentimentos deflagrados pela violência, destaca-se a raiva (72,7%), tristeza (45,5%), angústia (45,5%), ansiedade (36,4%), vergonha (30,3%) e tensão muscular (30,3%). As falas registradas reafirmam o sofrimento desencadeado pelo assédio moral e/ou sexual. Por conclusão, trata-se de um tema relevante, pouco discutido, que requer que seja abordado com seriedade no âmbito do exercício da profissão, visto que a violência não pode ser naturalizada.