Engenharia Ambiental
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Navegando Engenharia Ambiental por Autor "Born, Betina"
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- ItemAcesso AbertoCodigestão de lodo de uma ETA composto por tanino e sulfato de alumínio com lodo de ETE(2017-12-11) Born, Betina; Silva, Maria Cristina De Almeida; http://lattes.cnpq.br/9869060302961704; Hoehne, Lucélia; Hilgemann, MaurícioA demanda por água potável está atrelada ao crescimento populacional, concentrado nas grandes cidades. As Estações de Tratamento de Água (ETA) de ciclo completo, mais comuns no país, tem como característica a grande produção de resíduos, em especial de lodo. Este lodo tem suas características definidas pela qualidade da água bruta tratada, do sistema de tratamento e consequentemente do coagulante utilizado nas etapas de coagulação/floculação. O lodo de ETA atualmente caracteriza um passivo ambiental, uma vez que sua disposição final é realizada, na maioria das estações do Brasil, nos recursos hídricos. Atualmente buscam-se alternativas a utilização de coagulantes químicos, sais de ferro e de alumínio, sendo uma delas os coagulantes de origem natural, como os taninos. Da mesma forma buscam-se soluções para o tratamento do lodo de ETA que sejam ambiental e financeiramente viáveis. Em função disto este trabalho buscou avaliar os coagulantes tanino e sulfato de alumínio na clarificação de água e na consequente produção de lodo. Em conjunto a isso foram realizados testes de codigestão de lodos de ETA em com lodo de estação de tratamento de efluentes (ETE), por biodigestão anaeróbia. Na primeira etapa do trabalho foram avaliados os coagulantes tanino e sulfato de alumínio no processo de coagulo/floculação de água de rio através de teste de jarros. Os resultados obtidos evidenciam a eficiência dos dois coagulantes, tendo o tanino apresentado melhores resultados para turbidez, cor, potencial hidrogeniônico (pH) e condutividade elétrica, porém o uso de sulfato de alumínio é mais economicamente viável. Na segunda etapa foi realizado teste de biodigestão anaeróbia constituído de: 2 triplicatas contendo 50% de lodo de tanino mais 50% de lodo de ETE e 50% de lodo de sulfato de alumínio mais 50% de lodo de ETE; e 3 duplicatas contendo os lodos em separado. O teste teve duração de 30 dias e não apresentou resultados satisfatórios quanto a geração de biogás e metano. Quanto à remoção de matéria orgânica, os percentuais variaram para remoção de demanda química de oxigênio (DQO) de 4,3 a 88,3%, e para demanda bioquímica de oxigênio (DBO) de 37,5 a 78,1%. Não houve remoção considerável de teores de nutrientes e carbono orgânico total. Em relação aos parâmetros avaliados após biodigestão anaeróbia conclui-se que os lodos foram estabilizados, porém é necessário um estudo mais aprofundado de suas características inorgânicas para utilização como biofertilizante.