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Navegando por Autor "Cristo, Tuani De"

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    Encontro pragmático entre história ambiental e história indígena nas missões da frente missionária do Uruguay nos séculos XVII E XVIII
    (2022-12) Cristo, Tuani De; Laroque, Luís Fernando da Silva; http://lattes.cnpq.br/6550642682865922; Machado, Neli Teresinha Galarce; Silva, Sergio Baptista Da; Santos, Júlio Ricardo Quevedo Dos
    Nos séculos XVII e XVIII, os territórios que configuram os países da Argentina, Uruguai e sul do Brasil integraram a Frente Missionária do Uruguay, espaço de atuação da Companhia de Jesus. Os referidos territórios eram habitados por distintos povos indígenas, dentre eles, os Guarani, com ampla atuação nos espaços missionais. Além da diversidade cultural e linguística, os referidos territórios eram formandos por uma ampla biodiversidade, a exemplo de biomas como a Mata Atlântica e o Pampa. Ao longo da formação e existência das reduções jesuíticas, os padres jesuítas precisaram se relacionar com os distintos grupos indígenas, mas ainda com os extra-humanos que habitavam estes espaços e também fizeram parte das missões. Com base na História Ambiental e na História Indígena problematiza-se: Como se deram as relações entre os povos Guarani e padres jesuítas com os seres que integravam os territórios da Frente Missionária do Uruguay durante os séculos XVII e XVIII? Qual a influência dos extra-humanos no cotidiano dos espaços missionais? A formação dos espaços missionais e a introdução de sujeitos de outras espécies e conhecimentos geraram transformações no ambiente? Os extra- humanos agiram ou reagiram as transformações? A pesquisa construiu um diálogo entre a História Ambiental e História Indígena visando compreender as ações dos Guarani, jesuítas e extra-humanos que habitaram e interagiram na Frente Missionária do Uruguay, nos séculos XVII e XVIII. Para isso, foi realizado uma apresentação dos biomas onde as reduções foram erguidas e quais suas principais características. Também foi possível encontrar intercâmbios de conhecimentos entre os Guarani e os jesuítas, com foco nas espécies nativas que constantemente foram mencionadas na documentação, a exemplo, do cedro, erva-mate, milho, mandioca, tabaco, dentre outros. As ações mais visíveis aos olhos dos padres e descritas na documentação foram analisadas, demonstrando as diferentes ontologias que atuaram nos eventos do período colonial, mas recorrendo a História Ambiental com vista a analisa-los a partir dos encontros pragmáticos, visando não sobrepor ontologias. A metodologia utilizada é qualitativa e descritiva, com base em análise documentais de cartas ânuas e outros escritos dos padres jesuítas. Os resultados demonstram que as reduções jesuíticas não foram formadas apenas por relações entre Guarani e jesuítas, mas contou de encontros e desencontros com os extra- humanos. Por fim, defende-se que o encontro pragmático entre História Ambiental e História Indígena é profícuo para análises de eventos em que diferentes ontologias são operantes.
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    História ambiental envolvendo indígenas Guarani e Jesuítas nas reduções da Província do Tape, século XVII
    (2019-04-03) Cristo, Tuani De; Laroque, Luís Fernando da Silva; http://lattes.cnpq.br/6550642682865922
    Os Guarani pertencem ao tronco linguístico Tupi, viviam em territórios do atual Estado do Rio Grande do Sul desde o início da Era Cristã. No século XVII os referidos territórios passaram a ser ocupados pelo elemento europeu, inicialmente representado por padres da Companhia de Jesus, configurando a Província do Tape, denominação político-espanhola. O estudo tem como objetivo demonstrar, com base na História Ambiental, que a Província do Tape foi palco de negociações territoriais entre os coletivos Guarani e a Companhia de Jesus, ambos fundamentados em lógicas culturais distintas. Os indígenas fundamentados na lógica do ñande reko (modo de ser), ao qual estão integrados espíritos, plantas, animais e divindades, já os jesuítas fundamentados em uma relação ocidental com o território. A metodologia utilizada baseou-se na abordagem da Etno-história e da História Ambiental, com o cunho qualitativo e descritivo. Os procedimentos metodológicos consistem em revisões bibliográficas sobre a temática e pesquisa documental das Cartas Ânuas escritas pelos padres jesuítas no século XVII, material compilado por Jaime Cortesão (1969), Hélio Vianna (1970) e Ernesto Maeder (1984). Como resultados, tendo por base aportes teóricos da História Ambiental, territorialidade e cultura, foi possível constatar que os Guarani se fundamentaram na lógica cultural do ñande reko para viver suas historicidades e sentidos de territorialidade, mas a partir dos contatos com o projeto político-colonial e religioso da Companhia de Jesus, ressignificações culturais foram postas em prática por ambos os grupos. Os Guarani, com base no seu modo de ser, buscavam aspectos econômicos, cosmológicos e na memória parental; os jesuítas, por sua vez, imbuídos de conhecimentos ocidentais, possuíam uma visão “materialista”, observando no território potencialidades de autossuficiência e produção econômica para sustentar o projeto missionário. Para compreensão das diferentes visões, foi possível descrever os ambientes onde as reduções jesuíticas foram erguidas, corroborando com a hipótese de que a Companhia de Jesus buscava no território uma maior potencialização dos recursos naturais, visando à autossuficiência e produção de excedentes. Demonstrou-se que a introdução dos espaços missionais causaram impactos ambientais sentidos por Guaranis e missionários, a exemplo de ataques de ratões-do-banhado (Myocastor coypus) e de formigas (Formicidae), as roças das reduções e ainda os possíveis impactos causados a partir da introdução do gado vacum (Bos taurus) em territórios da Província do Tape. Com base na análise dos eventos narrados por jesuítas nas Cartas Ânuas, a investigação constatou que a Companhia de Jesus necessitou “negociar” a instalação do seu projeto político-econômico e religioso com as parcialidades Guarani e seus coletivos, tais como animais, plantas e espíritos. Isto ocasionou uma disputa por território no campo dos humanos e da natureza, tendo em vista que espécies vegetais e animais introduzidas pelos jesuítas também precisaram “barganhar” espaço com as espécies endêmicas. Constatou-se assim, que a Província do Tape durante o século XVII foi palco de diversas historicidades ambientais e cosmológicas, permeadas por transformações, mas também por apropriações entre os envolvidos.
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    Historicidade e fronteiras culturais entre Guarani e Jesuítas em territórios da província do Tape (1626-1638)
    (2017-01) Cristo, Tuani De; Laroque, Luís Fernando da Silva; http://lattes.cnpq.br/6550642682865922
    Os contatos interétnicos entre os Guarani e os europeus no século XVII ocorreram, por meio de distintas formas, nas mitas, encomiendas, bandeiras, escravidão e principalmente pelas alianças e guerras com os padres das reduções jesuíticas. No século XVII a Companhia de Jesus adentrou os territórios que atualmente configuram o estado do Rio Grande do Sul, onde estabeleceram alianças com algumas parcialidades indígenas, principalmente os Guarani, situação que possibilitou a fundação das reduções cujo intuito dos padres foi “catequizar” os indígenas. Contudo, nem todas as parcialidades Guarani aceitaram realizar estas alianças, por vezes declarando guerra contra as reduções para expulsar os padres de seus territórios, principalmente no que se refere às lideranças espirituais, os Paye e Karaí. O objetivo do trabalho consiste em compreender quais foram estas fronteiras culturais entre os Guarani e os jesuítas nos territórios da província do Tape entre os anos de 1626 a 1638. A metodologia da pesquisa, com base em teóricos que estudam a etnicidade, cultura e territorialidade, consistiu em revisões bibliográficas das produções científicas sobre os Guarani e a análise das Cartas Ânuas da Companhia de Jesus que abrangem a primeira fase das reduções jesuíticas em territórios da província do Tape. A historiografia tradicional por longo tempo reproduziu a concepção de que a Companhia de Jesus adentrou estes territórios e catequizou os indígenas, sem que eles demonstrassem qualquer tipo de reação, descrevendo-os como sujeitos “aculturados”. Entretanto, esta pesquisa constatou, por meio das análises das cartas ânuas dos jesuítas, que os Guarani atuaram nestes processos de contato avaliando em seus próprios termos as possibilidades ou não de se fazerem presentes nos espaços de jurisdição das reduções da Companhia de Jesus. A partir destas análises, pudemos apresentar distintas situações de alianças ou guerras em que se tornaram visíveis as fronteiras culturais entre Guarani e missionários, indígenas quer sejam Guarani ou mesmo Kaingang que aceitaram ou não fazer parte deste projeto.

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