Historicidade e fronteiras culturais entre Guarani e Jesuítas em territórios da província do Tape (1626-1638)

dc.contributor.advisor1Laroque, Luís Fernando Da Silva
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6550642682865922pt_BR
dc.creatorCristo, Tuani De
dc.date.accessioned2017-02-09T19:41:06Z
dc.date.available2017-02-09T19:41:06Z
dc.date.issued2017-01
dc.date.submitted2016-07-08
dc.description.abstractOs contatos interétnicos entre os Guarani e os europeus no século XVII ocorreram, por meio de distintas formas, nas mitas, encomiendas, bandeiras, escravidão e principalmente pelas alianças e guerras com os padres das reduções jesuíticas. No século XVII a Companhia de Jesus adentrou os territórios que atualmente configuram o estado do Rio Grande do Sul, onde estabeleceram alianças com algumas parcialidades indígenas, principalmente os Guarani, situação que possibilitou a fundação das reduções cujo intuito dos padres foi “catequizar” os indígenas. Contudo, nem todas as parcialidades Guarani aceitaram realizar estas alianças, por vezes declarando guerra contra as reduções para expulsar os padres de seus territórios, principalmente no que se refere às lideranças espirituais, os Paye e Karaí. O objetivo do trabalho consiste em compreender quais foram estas fronteiras culturais entre os Guarani e os jesuítas nos territórios da província do Tape entre os anos de 1626 a 1638. A metodologia da pesquisa, com base em teóricos que estudam a etnicidade, cultura e territorialidade, consistiu em revisões bibliográficas das produções científicas sobre os Guarani e a análise das Cartas Ânuas da Companhia de Jesus que abrangem a primeira fase das reduções jesuíticas em territórios da província do Tape. A historiografia tradicional por longo tempo reproduziu a concepção de que a Companhia de Jesus adentrou estes territórios e catequizou os indígenas, sem que eles demonstrassem qualquer tipo de reação, descrevendo-os como sujeitos “aculturados”. Entretanto, esta pesquisa constatou, por meio das análises das cartas ânuas dos jesuítas, que os Guarani atuaram nestes processos de contato avaliando em seus próprios termos as possibilidades ou não de se fazerem presentes nos espaços de jurisdição das reduções da Companhia de Jesus. A partir destas análises, pudemos apresentar distintas situações de alianças ou guerras em que se tornaram visíveis as fronteiras culturais entre Guarani e missionários, indígenas quer sejam Guarani ou mesmo Kaingang que aceitaram ou não fazer parte deste projeto.pt_BR
dc.identifier.citationCRISTO, Tuani De. Historicidade e fronteiras culturais entre Guarani e Jesuítas em territórios da província do Tape (1626-1638). 2016. Monografia (Graduação em História) – Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 08 jul. 2016. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/1368. pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10737/1368
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.uriAn error occurred getting the license - uri.*
dc.subjectGuaranipt_BR
dc.subjectFronteiras culturaispt_BR
dc.subjectReduções jesuíticaspt_BR
dc.subjectÑande rekopt_BR
dc.subject.cnpqCHpt_BR
dc.titleHistoricidade e fronteiras culturais entre Guarani e Jesuítas em territórios da província do Tape (1626-1638)pt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
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