História

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    A PRESENÇA DA PENÍNSULA IBÉRICA NAS CORRENTES HISTORIOGRÁFICAS SOBRE HISTÓRIA MEDIEVAL NOS LIVROS DIDÁTICOS INDICADOS PELO PNLD DE 2020 PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
    (2023-07) Kostolowicz, Bruno Franz; Dalmáz, Mateus; http://lattes.cnpq.br/1933059178651855; Laroque, Luís Fernando Da Silva; Lopes, Sérgio Nunes
    Pretende-se realizar uma análise teórico-metodológica dos capítulos relativos à Idade Média europeia de nove livros didáticos do componente curricular de História referentes ao sexto ano do Ensino Fundamental escolhidos pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) de 2020. Procurou-se identificar a corrente historiográfica adotada pelos autores dos livros didáticos nos capítulos dedicados à História Medieval bem como verificar se a história medieval ibérica foi abordada. Caso essa possibilidade se confirme, analisam-se as temáticas apresentadas e as narrativas empregadas. Utiliza-se na metodologia a abordagem qualitativa, a pesquisa exploratória e bibliográfica, esta na seleção de referencial teórico e na bibliografia dos livros didáticos. O referencial teórico é composto pelas obras de Barros (2012) - sobre a definição de termos como escola historiográfica - Barros (2010) - um histórico sobre a Escola dos Annales - Matos (2013) - uma síntese da Escola dos Annales - Burke (1992), uma obra teórica sobre historiografia e Júnior (2022), um texto sobre materialismo histórico. Chegou-se ao resultado de que a corrente historiográfica utilizada na totalidade dos livros didáticos é a Escola dos Annales. Também é notória a prevalência dos conteúdos relacionados à Idade Média da Europa Ocidental, dando a impressão de que a Idade Média foi um período consideravelmente homogêneo. Além disso, o medievo ibérico é abordado de forma insuficiente e a História Política predomina nas narrativas, dificultando assim a identificação da Escola dos Annales unicamente por meio dos trechos relativos à história medieval ibérica.
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    A mulher na cidade de Lajeado/RS, na década de 1970, sob a ótica do jornal “O Informativo”
    (2023-07) Knecht, Luélen; Dalmáz, Mateus; http://lattes.cnpq.br/1933059178651855; Volkmer, Márcia Solange; Lopes, Sérgio Nunes
    No século XX, ocorreram transformações significativas no Brasil devido à industrialização e urbanização, o que levou ao surgimento de ideias civilizadoras. Essas ideias estão associadas à moral, ética e aos valores internos dos indivíduos, assim como aos aspectos externos que se manifestam nas relações sociais. Segundo Norbert Elias (1994), o processo de formação do homem civilizado está ligado à capacidade de viver bem em sociedade. Desta forma, a fim de compreender o cenário de crescimento urbano e a as interações sociais que se configuram na cidade de Lajeado/Rio Grande do Sul, a partir da construção da BR-386, enfoca-se o figura feminina expressada em meio às páginas do jornal “O Informativo”. Diante disso, o presente trabalho visa analisar o universo feminino lajeadense, a partir do jornal “O Informativo”, após a inauguração da BR 386 (1970). Contextualizando os impactos urbanos e socioeconômicos que envolveram mulheres, buscar-se-á responder a seguinte questão: Quais são as características da imagem feminina expressas pelo jornal “O Informativo” na década de 1970? Assim, levantou-se a seguinte hipótese: Inicialmente, o jornal “O Informativo” representa a figura feminina lajeadense como objetos de desejo e beleza, reforçando a expectativa de que elas se enquadrassem nos papéis tradicionais de esposas, mães e donas de casa. No decurso, a mulher aparecerá desprendendo-se e buscando estar inserida na sociedade, mas ainda estará justaposta a uma representação da feminilidade associada à fragilidade, submissão e conformidade aos padrões estéticos da época. Aos poucos, começam a aparecer indícios de resistência e empoderamento feminino, através de discursos e narrativas que desafiaram essas representações estereotipadas e buscaram reivindicar espaços de poder e autonomia para as mulheres. Como proposta de trabalho, este estudo utilizou o recorte do jornal “O Informativo”, como fonte de análise e investigação. A metodologia utilizada é a qualitativa, a partir da análise das matérias publicadas durante os anos de 1970, 1975 e 1980 pelo periódico de maior circulação regional, além da revisão bibliográfica e levantamento de dados a partir das reportagens. De forma geral, ao observar os diferentes autores, como Norbert Elias, que se debruçam sobre o presente tema, entende-se que a sociedade e as relações humanas através de um ponto-de-vista, congregam uma perspectiva da psicologia, da sociologia e da história, pois todas as sociedades, ao longo do tempo, criaram normas e princípios com a finalidade de orientar as relações entre grupos e pessoas, o que denota que as demandas sociais de cada tempo histórico possibilitam transformações nos hábitos e costumes socialmente aceitos.
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    O impacto dos recursos tecnológicos em aulas de história no ensino fundamental da Escola Municipal Professor Alfredo Schneider, do município de Teutônia/RS
    (2022-11) Rückert, Joelmir Renan; Dalmáz, Mateus
    Compreende-se a importância dos recursos tecnológicos no campo educacional, principalmente após a pandemia vivenciada com a chegada da COVID-19. Valendo-se disso, esta monografia tem por objetivo analisar o impacto dos recursos tecnológicos em aulas de História. Dessa forma, buscar-se-á responder a seguinte questão: qual o impacto do uso de tecnologias no campo da educação nas aulas de história aplicadas na Escola Municipal Alfredo Schneider, de Teutônia/RS? Assim, levantou-se as seguintes hipóteses: a) A tecnologia seduz os estudantes do oitavo ano da Escola Municipal Professor Alfredo Schneider; b)Os jogos digitais contribuem com a aprendizagem da turma; c) Diante da utilização tecnológica os estudantes prestam mais atenção nas aulas. Por conseguinte, deve-se ressaltar que o trabalho está embasado nas percepções de Debord (1997), Lipovetsky (2004), Larrosa (2018) e Deleuze (2003). Além disso, o trabalho, embasado em Lakatos (2003) e Chemin (2015), teve como metodologia o estudo de caso por meio da aplicação dos recursos tecnológicos em sala de aula, bem como um amplo levantamento bibliográfico referente à temática trabalhada. Foi diante desse cenário que a sociologia do espetáculo proporcionou a compreensão de que sim, os recursos tecnológicos aplicados em sala de aula promovem a sedução e, por consequência, consolidam o espetáculo. A turma foi seduzida e prestou mais atenção diante das ferramentas utilizadas.
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    A movimentação tropeira na abertura e consolidação dos caminhos meridionais do Brasil
    (2020-07-16) Weizenmann, Carlos Augusto; Lopes, Sérgio Nunes; http://lattes.cnpq.br/5426001321850076; Machado, Neli Teresinha Galarce; Laroque, Luís Fernando Da Silva
    A temática do tropeirismo até fins do século XX era pouco visada pela historiografia, e quando enunciada, aparecia como uma atividade subsidiária de uma economia principal da segunda metade do século XVIII, a da extração aurífera. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar a implicação do Tropeirismo dimensionando o seu protagonismo na abertura e consolidação dos caminhos meridionais. Trata-se de uma revisão bibliográfica de pesquisa qualitativa. Desta forma, as reflexões iniciais giram em torno de como o tropeirismo pode ser estudado e representado em uma perspectiva historiográfica e literária a partir de diferentes aportes teóricos, expondo aspectos econômicos, políticos, arqueológicos, sociais e culturais. Além disso, a literatura e a música são analisadas enfatizando a representação de uma perspectiva estética desses agentes sociais que permeiam o mito fundador do homem sulino. Em seguida, o movimento tropeiro é abordado dentro de uma análise socioeconômica a partir do conceito de Sistema Social para compreender como é realizada a movimentação na formação do território meridional. Portanto, o trabalho divide-se em duas partes: a da abertura e consolidação de caminhos e o surgimento de cidades como Cruz Alta/RS, Lages/SC e Castro/PR.
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    A mãe é guarani, o pai é kaingang: história, cultura e identidade a partir da terra indígena kaingang jamã tÿ tãnh
    (2019-12) Bastos Neto, Ernesto Pereira; Laroque, Luís Fernando Da Silva; http://lattes.cnpq.br/6550642682865922; Schneider, Fernanda; Silva, Juciane Beatriz Sehn Da
    Desde meados da década de 1970 os povos indígenas no Brasil vêm se consolidando enquanto atores políticos de significativa envergadura no contexto nacional. Algumas de suas principais conquistas estão preconizadas nos artigos 231 e 232 da Constituição Federal brasileira de 1988. Neste ínterim, ao longo dos últimos trinta anos também ocorreu no Brasil uma renovação nos estudos sobre História Indígena. Esta renovação funda-se nos movimentos reivindicatórios por parte dos grupos indígenas e também na incorporação pela História de conceitos de áreas afins como a antropologia e a sociologia, que permitiram compreender melhor as lógicas próprias destas sociedades. Neste contexto, os processos de etnicidade e rearticulação étnica de coletivos indígenas pelo país passaram a chamar atenção de diferentes setores da sociedade nacional, de modo que muitos coletivos que realizaram processos de etnogênese recentemente passaram a ter suas identidades indígenas questionadas, sendo muitas vezes (des) qualificados como falsos índios. No presente trabalho analisou-se as narrativas de anciãs (aõs) da comunidade Kaingang Jamã Tÿ Tãnh, situada no município de Estrela/RS, a fim de compreender as elaborações destas pessoas a respeito da constituição da comunidade indígena. Para tanto, empreendeu-se investigações a partir de fontes orais e escritas, com base no referencial teórico da Antropologia Histórica, que foi mais amplamente utilizado no Brasil para os estudos entre os “índios no Nordeste”. Aponta-se como alguns dos principais resultados que o coletivo indígena Jamã Tÿ Tãnh é formado por descendentes de três mulheres com um mesmo homem, naturais de zonas rurais entre as bacias hidrográficas dos rios Pardo e Taquari-Antas. Todas estas pessoas identificam-se como descendentes de indígenas que desde tempos imemoriais circulavam pelo território em questão. Notou-se ainda que durante a segunda metade do século XIX havia uma significativa presença indígena nos espaços mencionados, entretanto, muitas destas pessoas foram arbitrariamente desapropriadas de suas posses coletivas e postos em situação de indigência, sob a alegação de que seriam “índios misturados” ou “ex-índios”. Tendo em vista a existência de situação análoga a esta, conhecida como Terra Indígena Borboleta, situada entre os municípios de Salto do Jacuí e Espumoso/RS, o presente trabalho explicita aproximações entre estas comunidades, sobretudo no que diz respeito aos processos de territorilização e etnogênese, que em ambos os casos difere dos processos mais frequentemente associados aos Kaingang.