DA PSIQUIATRIZAÇÃO DO DISCURSO AO PODER DA NORMALIZAÇÃO: PROBLEMATIZAÇÕES SOBRE O OLHAR CLÍNICO QUE INVENTOU A CRIANÇA ANORMAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22410/issn.1983-0378.v44i2a2023.3431

Palavras-chave:

Inclusão, Normalização, Diferença, Escola.

Resumo

Este artigo planeja problematizar como o aluno da escola contemporânea, adjetivada como inclusiva, foi sendo produzido socialmente, por meio do olhar clínico que inventou a criança anormal. Inicialmente, propõe-se um breve diálogo com os autores que utilizam em seus trabalhos uma perspectiva teórica de cunho filosófico pós-estruturalista, que se inspiram no estudo do sujeito sob um ponto de vista foucaultiano. Após, faz-se um resgate de inspiração genealógica sobre acontecimentos que possibilitaram que a psiquiatria se instituísse como uma verdade sobre todo sujeito, verdade essa que, ao se alinhar aos conhecimentos pedagógicos, produziu práticas de normalização que permanecem reforçando uma perspectiva de incapacidade. Espera-se com tal discussão desnaturalizar a autoridade do saber clínico nas práticas escolares, almejando, dessa forma, a criação de outro olhar epistemológico que consiga respeitar e aprender com a diferença.

Biografia do Autor

Bruna Alessandra Tomás Domingues, Universidade Federal de Santa Maria

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Brasil.

Eliana da Costa Pereira de Menezes, Universidade Federal de Santa Maria

Doutora em Educação, Professora Associada do Departamento de Educação Especial da Universidade Federal de Santa Maria e do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria.

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Publicado

29-12-2023

Como Citar

TOMÁS DOMINGUES, Bruna Alessandra; MENEZES, Eliana da Costa Pereira de. DA PSIQUIATRIZAÇÃO DO DISCURSO AO PODER DA NORMALIZAÇÃO: PROBLEMATIZAÇÕES SOBRE O OLHAR CLÍNICO QUE INVENTOU A CRIANÇA ANORMAL. Revista Signos, [S. l.], v. 44, n. 2, 2023. DOI: 10.22410/issn.1983-0378.v44i2a2023.3431. Disponível em: https://www.univates.br/revistas/index.php/signos/article/view/3431. Acesso em: 6 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos