ESCAPE ROOM NA SALA DE AULA: ENGAJAMENTO E COLABORAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.1983-0378.v46i1a2025.4136Palavras-chave:
Ensino de química, Gamificação, Aprendizagem ColaborativaResumo
Este artigo visa analisar os efeitos pedagógicos da aplicação de um Escape Room como estratégia didática no ensino de Química na Educação Básica, com foco na organização do conhecimento químico e no engajamento dos estudantes. A pesquisa, de natureza qualitativa e abordagem construtivo-interpretativa, foi realizada com estudantes do Ensino Médio, por meio de uma intervenção pedagógica desenvolvida em cinco etapas, integrando conteúdos químicos previamente estudados. Os dados foram constituídos por meio de observação participante (registrada em diário de bordo) e de um questionário aplicado ao final da atividade. Os resultados apontam alto nível de engajamento e aceitação da proposta pelos alunos, com destaque para a valorização da criatividade, da interação e da resolução de problemas. No entanto, evidenciou-se limitações no aprofundamento conceitual durante a atividade. Conclui-se que, embora o Escape Room apresente potencial como ferramenta inovadora no ensino de Química, sua eficácia depende de planejamento didático rigoroso e de estratégias que articulem ludicidade, intencionalidade pedagógica e reflexão crítica sobre os saberes mobilizados. Ao término, apresenta-se as limitações e propõe-se desdobramentos para a pesquisa.
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