Coordenador do curso de Engenharia de Alimentos concede entrevista para jornal O Globo
Postado em 11/04/2014 16h36min
Por Nicole Morás
O recente caso de adulteração do leite, especialmente o constatado na marca Elegê, no Rio de Janeiro, motivou contato do jornal O Globo com o coordenador do curso de Engenharia de Alimentos, Daniel Lehn.
Na matéria “Mais prático, menos nutritivo”, o professor explica o processo de pasteurização do leite. De acordo com Lehn, a repórter Maria Clara Serra fez contato após ler uma notícia na internet em que ele falava sobre o assunto.
Para Lehn, a exposição neste tipo de veículo é um facilitador para visibilidade das profissões envolvidas com a segurança alimentar, assunto próprio do engenheiro de alimentos. “Embora a matéria também tenha a contribuição de médicos, o profissional que pode melhor debater a questão é o engenheiro de alimentos, por seu conhecimento teórico e prático do dia-a-dia das indústrias de alimentos”, destaca.
Sobre a adulteração no leite, Lehn acredita que a descoberta de fraudes indica que a rede de controle da qualidade do leite está funcionando. “Em 1996 foi criada, por demanda da Embrapa Gado de Leite e da cadeia produtiva de leite, o Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite (PNQL). Em 2002 foi instituída a Rede Brasileira de Laboratórios de controle de qualidade do leite - RBQL, da qual o Unianálises faz parte, assim como a Embrapa de Pelotas e a Universidade de Passo Fundo”, explica. O professor acrescenta que, com o auxílio da Instrução Normativa 51, que foi aperfeiçoada gerando a Instrução Normativa 62, a qualidade do leite do estado do Rio Grande do Sul está e deve continuar a elevar sua qualidade ao longo dos anos, pois este processo de mudança é lento.
O Curso de Engenharia de Alimentos é uma das opções do Vestibular de Inverno da Univates, que recebe inscrições de 12 de maio a 02 de junho. Mais informações em breve em www.univates.br/vestibular.
Texto: Nicole Morás
Tuane Eggers