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Docente da Univates lança livro sobre o lugar do corpo e da Educação Física a partir de pesquisa realizada durante e após a pandemia de covid-19

Postado as 18/07/2023 10:29:49

Por Redação Univates

Recentemente foi lançado um livro que reúne produções científicas e relatos de experiências pedagógicas sobre o ensino da Educação Física escolar durante o período da pandemia de covid-19 e o retorno às aulas presenciais. 

Ana Amélia Ritt

professor doutor Derli Juliano Neuenfeldt

A obra, intitulada “O lugar do corpo, da escola e da Educação Física em tempos digitais”, está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGEnsino) da Universidade do Vale do Taquari - Univates e foi idealizada pelo professor doutor Derli Juliano Neuenfeldt, por meio de um projeto de pesquisa aprovado em 2021, com verba da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).

A pesquisa consolidou um grupo de pessoas engajadas no estudo, na escrita e no compartilhamento de conquistas e angústias relacionadas às práticas pedagógicas durante esse período desafiador. Entre os colaboradores há pesquisadores da Universidade Santo Tomás, da Colômbia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Universidade Federal de Santa Maria, professores que atuam em redes públicas de Educação Básica, alunos e diplomados do PPGEnsino da Univates. 

O livro, na íntegra, pode ser consultado por meio deste link. A obra está estruturada em três temáticas: Corpo, escola e tecnologias digitais; Investigações sobre a Educação Física escolar no período de pandemia; e Experiências de ensino mediadas pelas tecnologias digitais. 

Entendendo o contexto

O Ensino Remoto Emergencial (ERE) representou um desafio para todas as instituições de ensino. No Brasil, diversas realidades foram enfrentadas, desde escolas que já utilizavam tecnologias digitais em suas aulas até aquelas que sequer tinham acesso à internet. Além disso, os professores se dividiram entre aqueles com domínio das tecnologias digitais e outros que resistiam ao seu uso. Os alunos também enfrentaram diferentes situações, com alguns possuindo seus próprios smartphones ou notebooks, enquanto outros compartilhavam o único celular da família.

Diante desse cenário, a pandemia obrigou todos a buscarem e experimentarem estratégias de ensino diferentes das utilizadas anteriormente. A Educação Física, em particular, teve que se reinventar, uma vez que trabalha com saberes construídos por meio da experimentação corporal, da exploração dos sentidos do corpo e da relação com o outro. Como ensinar por meio das práticas corporais em um momento em que o corpo é virtualizado? E como as tecnologias digitais podem contribuir para o ensino da Educação Física? Essas são perguntas mobilizadoras da obra. 

Ao longo da pesquisa, percebeu-se que não era possível abordar apenas a Educação Física, pois ela faz parte de um Projeto Político Pedagógico mais amplo. Limitar as discussões e aprendizagens didático-pedagógicas ocorridas durante a pandemia a apenas uma área do conhecimento seria insuficiente. Por isso, o livro também aborda o papel da escola, do professor e do corpo em tempos digitais.

“Espero que esse livro contribua para que as experiências no período do ensino remoto emergencial auxiliem na reflexão sobre o lugar do corpo, da escola, da Educação Física escolar e do professor em tempos digitais. Dessa forma, convido os leitores a olharem para o que foi produzido no ensino, no período da pandemia, não apenas como algo emergencial, mas para as potencialidades que se manifestaram, fruto do esforço das escolas, dos professores e dos pesquisadores, sem esquecer que somos corpo”, explica o docente. 

“O livro é uma resposta a um chamado feito a pesquisadores, professores da Educação Básica e do Ensino Superior, estudantes de graduação e de pós-graduação para que compartilhassem os conhecimentos produzidos durante a pandemia de covid-19 ou a partir dela. Os conteúdos apresentados são originários de pesquisas científicas, mas também emergem das práticas pedagógicas e da realidade escolar, principalmente dos anos de 2020 e 2021, período em que vivenciamos o distanciamento social e a suspensão das aulas presenciais em todos os níveis”, complementa Neuenfeldt.

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