Engenharia Química
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Navegando Engenharia Química por Orientador "Hoehne, Lucélia"
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- ItemAcesso AbertoAvaliação de processo de folheação em ouro isento de cádmio(2021-12-15) Andrighi, Nicolas; Hoehne, Lucélia; http://lattes.cnpq.br/1088266827926373Devido aos danos de saúde e problemas ambientais causados pelos metais cádmio (Cd) e chumbo (Pb) utilizados na produção de joias, semijoias e adornos, vem aumentando o número de pesquisas relacionadas à substituição desses metais. Dentre essas pesquisas, um banho de folheação 18 quilates (K) isento de Cd na composição de sua liga foi proposto, e está sendo usado em algumas empresas. No entanto, é necessário verificar sua eficiência em diferentes peças. Assim, este trabalho realizou a avaliação dos processos de folheação 18K com e sem Cd na composição de sua liga, analisando a resistência à corrosão e a dureza da eletrodeposição do processo de folheação, a fim de compará-los em anéis e pingentes. As peças que foram avaliadas passaram inicialmente pelo processo de preparação da superfície onde foi realizado o tratamento mecânico e químico. Com a superfície preparada para eletrodeposição as peças passaram pelos banhos de cobre (Cu) alcalino, Cu ácido, níquel (Ni), pré-ouro (Au), folheação e cor final. No processo de folheação 18K foi realizada a deposição de 7 e 15 milésimos de Au em anéis e pingentes onde metade das amostras foram folheadas pelo processo com Cd em sua liga e a outra metade foram folheadas pelo processo isento de Cd. A avaliação foi realizada por análises de resistência a corrosão através dos métodos de névoa salina, de imersão em uma solução corrosiva e de sudorese, já a análise de dureza foi realizadas através do método de durômetro de lápis Wilburn e a resistência à abrasividade foi avaliada através de testes tribológicos. Após a finalização dos testes, as peças passaram por uma avaliação por lente de aumento para melhor visualização dos danos causados, facilitando a comparação. Além disso, avaliou-se o custo dos processos realizando orçamentos com empresas que fornecem os processos. Os resultados obtidos mostram que a resistência à corrosão de ambos processos de folheação são equivalentes e que o processo isento de Cd possui menor resistência a abrasividade, porém os resultados foram aceitáveis. Porém o custo do investimento da empresa, para a montagem do processo isento de Cd é 5,76 vezes maior que o custo do processo tradicional. Dessa forma, o processo de folheação de Au isento de Cd está apto a ser utilizado pela indústria a fim de atender a portaria n° 123 do INMETRO.
- ItemRestritoDegradação de norfloxacina utilizando processos oxidativos avançados(2023-06) Barzotto, Henrique Panis; Hoehne, Lucélia; http://lattes.cnpq.br/1088266827926373; Kuhn, Daniel; Lehn, Daniel NeutzlingO aumento de micropoluentes em recursos naturais tornou-se uma preocupação global visto que podem ocasionar perigo dentro de um ecossistema aquático. Os processos convencionais utilizados por estações de tratamento de efluente e água não são eficazes na remoção destes micropoluentes em virtude de apresentarem uma baixa biodegradabilidade. Dentro deste grupo de micropoluentes, encontram-se os fármacos que são considerados compostos pseudos persistentes e seus metabólitos induzem um risco ao ecossistema natural. Devido a isso, o presente trabalho avaliou a degradação de Norfloxacina através de Processos Oxidativos Avançados (POAs), utilizando tratamento com Ultravioleta (UV) e combinado com UV/H2O2. A degradação ocorreu em reator do tipo batelada utilizando os dois processos, sendo realizada uma coleta de amostra para avaliação no espectrofotômetro de absorção molecular na região do UV/Vis em curtos intervalos de tempo. Os testes foram realizados em lâmpadas de 55 W e 95 W, com distância de 15 cm, 10 cm, 5 cm do reator e com variações do pH das soluções em 3,7 e 10. A melhor degradação encontrada foi com a lâmpada de 95W em uma distância de 5 cm com o pH ajustado em 3, com a adição de 1,5 mL peróxido de hidrogênio, com uma eficiência de 98,30%. Para avaliar a toxicidade da amostra, realizou-se o teste em sementes de alface, onde as mesmas cresceram, demonstrando que o tratamento com este tipo de POA pode ser utilizado, não sendo tóxicos para o vegetal avaliado.
- ItemRestritoDegradação do micropoluente ibuprofeno usando Processo Oxidativos Avançados(2023-06-19) Schweizer, Ytan Andreine; Hoehne, Lucélia; http://lattes.cnpq.br/1088266827926373; Souza, Claucia Fernanda Volken de; Kuhn, DanielO crescimento gradativo da população atrelado com a expansão industrial nas últimas décadas contribuíram para o aumento da poluição no meio ambiente. Estudos mostram sobre o surgimento de uma nova classe de contaminantes emergentes, os chamados micropoluentes (podem ser agrotóxicos, metais pesados, fármacos, hormônios e cosméticos). Esses têm seus efeitos pouco conhecidos, suas moléculas são estáveis o que os tornam bioacumulativos. O fármaco ibuprofeno é muito consumido nos dia atuais, ele é amplamente usado como analgésico, para o alívio dos sintomas de artrite, febre, dismenorreia e é classificado como um anti-inflamatório não esteroidais. Sua estrutura molecular é de difícil degradação, e os sistemas de tratamentos de água convencionais não os eliminam de uma forma eficiente. Dentro desse contexto, para a degradação deste fármaco, necessita de metodologias mais eficientes, por exemplo, como os processos oxidativos avançados (POAs). Dessa forma, o presente trabalho teve o objetivo de avaliar a degradação do ibuprofeno utilizando POAs do tipo UV/H2O2 e UV/H2O2/Fe (Foto-Fenton) e somente UV. Para o UV, soluções de 21 g/L do fármaco foram inseridas próximo a um reator em batelada contendo uma lâmpada ultravioleta (UV), variando a potência da lâmpada, distância entre a lâmpada e o reator e pH da solução. Alíquotas foram coletadas a cada 2 min em um período de 15 min e foi avaliada a absorbância do fármaco no espectrofotômetro de absorção molecular da região do UV-Visível. Para os POAs, as soluções do micropoluente foram feitas e diferentes condições com quantidades de peróxido de hidrogênio e cloreto de ferro foram adicionadas e inseridas em um reator em batelada contendo uma lâmpada de 125 W com variações no tempo de degradação entre 15 a 45 min. Alíquotas foram coletadas ao final de cada degradação e foi avaliada a absorbância do fármaco da mesma forma que os demais tratamentos anteriores. Como resultado, a fotólise e o UV/H2O2 não degradam o fármaco, porém a metodologia Foto-Fenton se mostrou eficiente, degradando, em uma das condições dos testes, mais de 80% do ibuprofeno. A melhor condição de degradação do ibuprofeno entre as metodologias aplicadas foi avaliada com testes de toxicidade usando Lactuca sativa, o qual apresentou toxicidade. Dessa forma, torna-se importante avaliar todas as etapas e verificar se os tratamentos, por mais que apresentem degradação do micropoluente, sejam seguros a ponto de serem lançados em corpos hídricos.