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Browsing Psicologia by browse.metadata.advisor "Detoni, Priscila Pavan"
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- ItemOpen AccessO grupo como dispositivo para o enfrentamento à violência contra as mulheres(2018-01) Kist, Ana Maria Dambrós; Detoni, Priscila Pavan; http://lattes.cnpq.br/9818967247146714Este artigo relata uma pesquisa iniciada a partir de um projeto de intervenção de estágio do curso de Psicologia que propôs a elaboração de diários em um grupo de mulheres que passaram por violências domésticas e familiares, decorrentes da cultura machista e relações de gênero. Essas mulheres já estavam inseridas em um espaço grupal de assistência psicológica e jurídica universitária, que possuía ações de suporte à Lei Maria da Penha. A realização deste estudo teve como corpus as análises das escritas produzidas pelas integrantes desse grupo. Tais análises possibilitaram a constatação de que o trabalho em grupo, entendido como dispositivo, é uma ferramenta de grande valia, pois possibilita a formação de vínculos afetivos, fortalece a autoestima, além de proporcionar trocas sobre questões familiares religiosas e de garantia de direitos, bem como reflexão e mudança nas trajetórias de vida das mulheres envolvidas.
- ItemOpen AccessIdentificação de esquemas iniciais desadaptativos em mulheres no contexto de violência em relacionamentos íntimos(2019-06) Machado, Aline Guaragni; Detoni, Priscila Pavan; http://lattes.cnpq.br/9818967247146714O presente estudo busca compreender a violência de gênero contra a mulher, através da Identificação dos Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDS) de acadêmicas de uma universidade do interior do estado do Rio Grande do Sul, que tenham sofrido violência em relacionamentos íntimos. Buscou-se compreender se há correlação entre os EIDS e a vivência de violências em relacionamentos, tendo como base as violências tipificadas pela Lei Maria da Penha: violência psicológica, moral, sexual, física e/ou patrimonial. Trata-se de um estudo quantitativo transversal de alcance correlacional. Participaram da pesquisa 322 mulheres, porém, 214 fizeram parte do público selecionado: adultas, acadêmicas que identificaram ter sofrido violência em seus relacionamentos. Os dados foram coletados através de Questionários Sociodemográfico e Questionário de Esquemas de Jeffrey Young - breve (YSQ-S3) aplicados de forma online. Fez-se uma análise descritiva e de correlação de Pearson dos resultados, que apontaram para correlação positiva e significativa (p < 0,05) entre a vivência de violência e EIDS de Desconfiança e abuso, Vulnerabilidade ao dano e a doença e Isolamento social e Alienação. O EID com maior correlação entre violência psicológica foi o de Fracasso. Os resultados evidenciam elevada prevalência de violência Psicológica nas relações íntimas de mulheres universitárias, equivalente à 76% dos casos estudados. Os EIDS identificados não sinalizam índices de psicopatologia, ou seja, as mulheres universitárias que sofreram violência de gênero nos relacionamentos íntimos podem estar com parceiros violentos para confirmar possíveis crenças, somada a complexidade da estrutura social machista e patriarcal que perpetra as relações interpessoais de submissão das mulheres.
- ItemOpen AccessAs propagandas de cervejas e a produção de masculinidades adolescentes(2019-06) Wirtti, Evaristo; Detoni, Priscila Pavan; http://lattes.cnpq.br/9818967247146714Este estudo objetiva conhecer os efeitos de comerciais de cervejas que foram veiculados livremente, principalmente pela mídia televisiva, e suas influências na subjetivação em adolescentes do sexo masculino. O comercial de cerveja, produto de fácil aquisição, de custo relativamente baixo e socialmente aceito, produz efeitos, em especial, na forma do adolescente se relacionar. Foi realizada uma análise qualitativa de dois comerciais de cervejas, sendo um de 2009 e outro de 2014, de marcas e propostas diferentes. A análise dos comerciais foi feita da forma como o artefato cultural influencia na construção da subjetividade dos adolescentes a partir da metodologia desenvolvida por Rosa Fischer. Identificou-se a erotização da mulher, em cenário paradisíaco, mostrando a valorização de uma masculinidade hegemônica, heterossexual e de um homem que precisa ser viril, conquistador e versátil. Essa produção traz a cobrança social esperada nessa fase de transição, e a relação que os jovens/adolescentes estabelecem com o álcool
- ItemOpen AccessRelações entre o divórcio e violências de gênero(2018-01) Michellon, Laura Gavineski; Detoni, Priscila Pavan; http://lattes.cnpq.br/9818967247146714O presente artigo relata uma pesquisa sobre o divórcio e os possíveis atravessamentos com o modo de subjetivação contemporâneo. O objetivo foi estudar os processos de divórcio na atualidade, observando os marcadores sociais como gênero, geração e classe social. Para a constituição do corpus da pesquisa foram realizadas entrevistas com clientes de um Serviço de Assistência Jurídica Universitária, que realizaram divórcios nos últimos três anos (2014 até 2016). As análises compuseram-se pelos seguintes elementos: tomada de decisão para o divórcio; situações de violências domésticas contra as mulheres; reorganização do modo de vida e os novos relacionamentos. Conclui-se que os motivos para o divórcio são diversos, particulares de cada vivência durante os relacionamentos amorosos, sendo a decisão motivada por situações de impotência no casamento e até de violações de direitos nas relações de gênero, evidenciando que o desejo de separação ocorreu de fortes descontentamentos e não de uma única situação isolada.
- ItemOpen AccessTrajetórias de feminização no trabalho hospitalar(2018-01) Borges, Tábata Milena Balestro; Detoni, Priscila Pavan; http://lattes.cnpq.br/9818967247146714O objetivo deste trabalho é compreender as trajetórias de feminização no espaço hospitalar, entendendo os reflexos da divisão sexual e das relações de gênero nas práticas de trabalho, com base em uma pesquisa realizada em um hospital na serra gaúcha. Utilizou-se, como metodologia, a análise de discurso das trajetórias de vida das trabalhadoras, através de entrevistas semiestruturadas. Participaram desta pesquisa nove mulheres com escolaridades e funções diversas. As análises compuseram-se pelos seguintes elementos: o trabalho como possibilidade de autonomia e sustento; o trabalho feminino precarizado diante da divisão sexual do trabalho e no início da carreira; o trabalho feminino doméstico como pouco reconhecido e obrigatório; a duplicidade da jornada em ser mãe e trabalhadora; e o cuidado como atribuição naturalizada das trabalhadoras da saúde. Conclui-se que essas mulheres sentem-se realizadas no trabalho, apesar de serem pouco valorizadas, diante dos marcadores sociais de gênero e faixa etária. Rever suas trajetórias permitiu repensar que as dificuldades em relação à feminização do trabalho não sejam estendidas para a próxima geração, além da possibilidade de produzir saúde.