Ambiente e Desenvolvimento
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Com as linhas de pesquisa Ecologia, Espaço e Problemas Socioambientais e Tecologia e Ambiente, o Mestrado em Ambiente e Desenvolvimento da UNIVATES pretende promover visão integrada e crítica da questão ambiental, em suas perspectivas históricas, econômicas, sociais e ecológicas, por meio do desenvolvimento e aplicação de tecnologias e metodologias voltadas à solução de problemas regionais ligados à área ambiental.
Informações: PPGAD
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Navegando Ambiente e Desenvolvimento por Orientador "Mejía, Margarita Rosa Gaviria"
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- ItemAcesso AbertoFatores históricos e socioculturais dinamizadores da migração senegalesa na cidade de Lajeado/RS(2019-03) Arend, Candida; Mejía, Margarita Rosa Gaviria; http://lattes.cnpq.br/7464592177469870; Muller, Paulo; Weizenmann, Tiago; Laroque, Luís FernandoEmbora os deslocamentos entre territórios não sejam novidade na historia da humanidade, o tema das migrações contemporâneas ganha outros contornos nesse início de século XXI, sobretudo pela ampliação e diversificação dos fluxos migratórios. Ainda que a migração seja constitutiva do próprio sentido de Brasil-nação desde a colonização, a chegada de migrantes provenientes de países africanos, principalmente do Senegal, de maioria muçulmana, jovens e negros, muda o cenário de diferentes locais do Rio Grande do Sul, onde o idioma wolof passa a ser escutado entre outras tantas sonoridades urbanas. O favorecimento de políticas de migração e conjunturas internacionais, associadas a condições estruturais e econômicas do Senegal, desencadeia, na atualidade, projetos familiares de migração onde um de seus membros migra, como forma de investimento financeiro para o grupo. Para os senegaleses, o campo religioso representa um horizonte de apoio, de resistência e solidariedade no enfrentamento de limites, situações difíceis da vida e da realidade laboral do migrante. Nesse contexto, esta dissertação tem por objetivo investigar e analisar a situação do contingente migratório senegalês na cidade de Lajeado/RS e as conexões transnacionais constitutivas desse fluxo migratório, tomando como eixo de análise os elementos históricos, legais e as práticas econômicas e culturais que perpassam os projetos migratórios dos transmigrantes senegaleses desenvolvidos nos diversos espaços em que atuam nessa cidade. Para atingir este objetivo, se desenvolve um trabalho de campo na cidade de Lajeado/RS, ao mesmo tempo que se faz uma revisão bibliográfica da produção acadêmica sobre o tema. Espera-se que os resultados deste trabalho contribuam às pesquisas e reflexões acadêmicas que vem sendo elaboradas em outras instituições do Rio Grande do Sul (UPF, UCS, UFSM) sobre a migração senegalesa na região sul, no Brasil e na Argentina. Esta pesquisa vai ao encontro dos objetivos de uma pesquisa interinstitucional: Identidades Étnicas em Espaços Territoriais da Bacia Hidrográfica do Taquari-Antas: história, movimentações e desdobramentos socioambientais.
- ItemAcesso AbertoTerritórios e identidades nas comunidades remanescentes de Quilombos da Agrovila Peru no município de Alcântara – MA(2014-12) Clímaco, Veríssima Dilma Nunes; Mejía, Margarita Rosa Gaviria; http://lattes.cnpq.br/7464592177469870; Mejía, Margarita Rosa Gaviria; Waddington, May; Ferreira, Daniel Granada da Silva; Laroque, Luís Fernando da SilvaObjetivamos nesta Dissertação de Mestrado analisar os territórios sociais de resistência de comunidades remanescentes de quilombo, e os limites desses territórios, construídos a raiz da criação da Agrovila Peru. Essa Agrovila é um território político-jurídico criado pelo Estado brasileiro para abrigar dez comunidades quilombolas deslocadas compulsoriamente das terras que ocupavam até 1987, quando se instala o Centro de Lançamento de Alcântara - CLA, no Estado do Maranhão. A partir da pesquisa de campo etnográfica e documental realizada na Agrovila Peru, analisamos a (des)construção de territórios e os múltiplos elementos de identidade cultural reiterados pelos quilombolas para (des)construir fronteiras com o território político-jurídico da Agrovila Peru. Nesse sentido, observamos a flexibilidade das fronteiras desses territórios de resistência, isto é, como se (de)compõem conforme as posições dos atores sociais no espaço, nas diversas esferas da vida social e cultural: religiosa, ambiental, econômica e política.