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Navegando Ensino por Orientador "Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães"
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- ItemAcesso AbertoAlfabetização científica na educação básica: autonomia e argumentação crítica(2020-11) Oliveira, Aldeni Melo De; Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães; http://lattes.cnpq.br/7057275599591162; Quartieri, Marli Teresinha; Gonzatti, Sônia; Muller, Deise Margô; Lopes, Roseli De DeusO desenvolvimento do conhecimento científico através de projetos de pesquisa vem recebendo atenção de professores no debate sobre formação cidadã. Dessa forma, esta investigação teve como delineador as contribuições da construção da alfabetização científica por meio de projetos de pesquisa na Educação Básica na formação de cidadãos autônomos e no desenvolvimento da argumentação crítica. Assim, entende-se que o professor possui responsabilidade nessa ação de iniciação à pesquisa na Educação Básica. Dessa forma, o objetivo geral deste estudo consistiu em investigar como a participação em projetos de pesquisa científica contribui na construção da autonomia, da argumentação crítica e na alfabetização científica de estudantes da Educação Básica. Metodologicamente, foram feitos registros dos dados qualitativos descritivos, aproximando a pesquisa a um estudo de caso. Para responder à problemática e aos objetivos propostos, foram obtidas, com as análises de grupo focal, mapa conceitual, desenhos, questionário, entrevista e diário de bordo dos alunos envolvidos e do pesquisador, contribuições ao objeto de estudo, as quais proporcionaram levantamentos da amostragem. Os dados foram organizados e analisados a partir de cada objetivo específico. Como resultados, observou-se que os alunos desenvolveram capacidade argumentativa e eficiente oralidade nas exposições e avaliações dos resultados dos projetos de pesquisa. A investigação também permitiu observar a criticidade do aluno, a autonomia no ambiente escolar e fora dele, a aquisição de experiências nas diferentes áreas científicas e o amadurecimento nas pesquisas científicas, ou seja, os alunos construíram em sua caminhada a ação de se alfabetizarem cientificamente. Por fim, são apresentados 8 (oito) níveis de indicadores, com seus respectivos delineadores, como contribuintes para a construção de autonomia e argumentação crítica, norteados pela alfabetização científica de alunos da Educação Básica. Cabe destacar que os indicadores e seus delineadores foram elaborados pelo pesquisador de acordo com as complexidades dentro das orientações de projetos de pesquisa. Ademais, os alunos corroboraram uma evolução científica no proceder do desenvolvimento dos projetos de pesquisa, pois conseguiram desenvolvê-los obedecendo a uma sequência, o que ficou comprovado pelo nível argumentativo presente em suas sínteses descritivas, em suas narrativas durante os momentos de apresentações e avaliações das pesquisas, entre outras formas de expressão. Assim, embora este estudo não seja o único com competência de considerar a alfabetização científica na Educação Básica, ele tem um amplo potencial para associar essa alfabetização à aprendizagem por meio de projetos de pesquisa, construindo habilidades e competências que permitam o 8 estudante interpretar, de forma argumentativa e com autonomia, situações diferenciadas daquelas aprendidas em sala de aula.
- ItemAcesso AbertoEnsino de números racionais por meio de uma sequência de atividades envolvendo conversões semióticas com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental(2024-10-17) Graça, Vagner Viana da; Quartieri, Marli Teresinha; Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães; https://lattes.cnpq.br/7057275599591162; Giongo, Ieda Maria; Rehfeldt, Márcia Jussara Hepp; Pironel, Márcio; Kuhn , Malcus CassianoNesta tese problematizamos a elaboração e o desenvolvimento de uma sequência didática para o Ensino do conceito de Números Racionais, por meio dos seus diferentes registros semióticos. Foi direcionada a estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental. Com isso em vista, a presente pesquisa foi desenvolvida em uma escola pública no bairro do Guamá, em Belém/PA. Objetivou-se analisar como atividades de conversão semiótica potencializam o ensino de Números Racionais no 6º ano do Ensino Fundamental. Para isso, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, a partir dos seguintes instrumentos: 1) escritos dos alunos nos seus próprios cadernos; 2) escritos dos alunos no quadro de sala de aula; 3) escritos dos alunos nas folhas específicas de determinadas atividades; e, 4) anotações no diário de classe de falas dos alunos durante algum processo de conversão semiótica. Em fundamento a este estudo, destaca-se que os registros semióticos são importantes não somente por constituírem um sistema de comunicação, mas por possibilitarem a organização de informações a respeito do objeto representado, sendo o ensino por meio de atividades de conversão semiótica um auxiliar para a compreensão dos Números Racionais na forma de fração e de número decimal. Na presente tese, observou-se que o desenvolvimento de atividades de conversões semióticas potencializa o ensino de Números Racionais. As atividades implementadas na sequência didática promoveram a discussão acerca dos significados das representações utilizadas pelos alunos, bem como sobre os significados dos diferentes registros semióticos, melhorando a escrita matemática dos alunos. Os alunos do 6º ano apresentaram dificuldades em justificar suas conclusões matemáticas ao trabalharem com diferentes registros de forma isolada, o que limitou a compreensão dos conceitos. As atividades propostas, ao estimular a apresentação de justificativas, melhoraram a capacidade dos alunos de elaborar argumentos escritos com base nas transformações semióticas. Neste sentido, o aluno teve papel de protagonista em efetivar argumentações matemáticas, fomentando interesse para o fazer matemático. Diante disso, a pesquisa demonstrou que o uso de conversões semióticas promove uma compreensão mais profunda do conceito de Números Racionais, facilitando a resolução de problemas matemáticos e a associação entre diferentes representações no cotidiano dos alunos.
- ItemAcesso AbertoEspaços não formais como potencializadores para o ensino norteado pela alfabetização científica em cursos de ciências biológicas(2023-01) Henckes, Simone Beatriz Reckziegel; Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães; http://lattes.cnpq.br/7057275599591162; Gewehr, Diógenes; Maciel, Mônica Jachetti; Silva, Valdemir José Máximo Omena Da; Schwertner, Suzana FeldensA presente pesquisa perpassou por estudos da Alfabetização Científica e dos Espaços não Formais. O primeiro tem como proposta fortalecer o entendimento das Ciências, tornar as pessoas críticas, capazes de argumentar e de solucionar problemas. Os Espaços não Formais são externos às instituições, capazes de fortalecer e de auxiliar na construção da Alfabetização Científica. Classificando-os, podemos citar duas categorias: espaços institucionalizados e não institucionalizados. Para desenvolver o estudo, buscou-se aproximação com o Ensino Superior, num curso de Ciências Biológicas. O problema norteador desta pesquisa foi: “Como ocorre, a partir da visão de acadêmicos, professores e coordenadores, os processos de ensino e aprendizagem, com viés na Alfabetização Científica em Espaços não Formais, considerando dois cursos de Ciências Biológicas?” O objetivo geral foi analisar a concepção de acadêmicos, professores e coordenadores do curso de Ciências Biológicas de duas Universidades do interior do estado do Rio Grande do Sul, acerca das aulas em Espaços não Formais de ensino, norteadas pela Alfabetização Científica. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, descritiva e exploratória, com aproximações com estudo de caso. Os instrumentos de coleta de dados foram questionário, entrevista semiestruturada, análise das Diretrizes Nacionais Curriculares do Ensino Superior e Matrizes Curriculares. Os participantes foram acadêmicos, professores e coordenadores de dois cursos de Ciências Biológicas de duas Universidades do RS. As análises basearam-se na Análise de Conteúdo, sendo obtidas três categorias: 1) Alfabetização Científica no Ensino Superior: percepções de estudantes, professores e coordenadores; 2) Espaços não Formais em cursos de Ciências Biológicas; 3) Espaços não Formais, potencializando a Alfabetização Científica, em cursos de Ciências Biológicas. Essas categorias apresentam percepções do entendimento de acadêmicos, professores e coordenadores, que revelam a variedade de espaços que utilizam para aplicar suas aulas, destacando a relevância de utilizá-los, bem como sua importância e sua potência para a construção da Alfabetização Científica no Ensino Superior. A pesquisa é relevante, à medida que promover outras provocações e discussões a respeito das temáticas, as quais espera- se que sejam realizadas no Ensino Superior, em especial, em cursos de Ciências Biológicas. Além disso, salienta-se a relevância de maior entendimento da Ciência e do seu valor para a humanidade, pois pessoas alfabetizadas cientificamente são capazes de resolver problemas e de entender como ocorrem os fenômenos no cotidiano.
- ItemAcesso AbertoProjetos de Pesquisa e Feiras de Ciências como espaços de metacognição(2019-01) Gewehr, Diógenes; Schuck, Rogério José; Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães; http://lattes.cnpq.br/7057275599591162A metacognição, em linhas gerais, é a reflexão da própria cognição, a tomada de consciência sobre conhecimentos, aprendizagens e limitações. Evocar o pensamento metacognitivo é resgatar da memória o que foi estudado, refletindo compreensões e incompreensões, monitorando o próprio pensamento. A presente tese tem como tema projetos de pesquisa e feiras de ciências como espaços potenciais para o aluno evocar o pensamento metacognitivo e (re)conhecer a própria aprendizagem. Em um sentido amplo, o objetivo geral foi reconhecer projetos de pesquisa e feiras de ciências como espaços de metacognição e autoconhecimento da aprendizagem. Este, foi subdividido em três objetivos específicos: 1) Analisar a percepção dos alunos pesquisadores por meio de evidências do pensamento metacognitivo, no que tange a aprendizagem decorrente da elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa; 2) Discutir o entendimento dos alunos pesquisadores, mediante evidências do pensamento metacognitivo, quanto a compreensão das etapas dos projetos de pesquisa; 3) Evidenciar habilidades desencadeadas nos alunos pesquisadores, relacionadas a participação em projetos de pesquisa e feiras de ciências, potenciais espaços de metacognição. Minha justificativa para este estudo se deu em razão das modificações que vinha observando na conduta e desempenho dos alunos que haviam participado de projetos de pesquisa e feiras de ciências, e as relações que fiz com a metacognição, autoconhecimento e aprendizagem. Assim, elaborei a seguinte questão norteadora: Que evidências são perceptíveis em alunos participantes de projetos de pesquisa e feiras de ciências, de modo a reconhecer estes espaços como metacognitivos, favoráveis à aprendizagem? Na intenção de conhecer a percepção dos alunos referente as suas vivências nos espaços investigados, fiz uso de aproximações do método fenomenológico, com uma abordagem mista, tendo como principais sujeitos 133 alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Médio, participantes da 7a Feira de Ciências Univates, bem como dez professores orientadores. Os dados foram coletados com os alunos, mediante questionário em escala Likert, e com os professores, por meio de entrevista individual gravada, analisados pela estatística descritiva e expressos através de gráficos e vinhetas, discutidos em três categorias a priori. Dentre os resultados há evidências de intensa atividade do pensamento metacognitivo em favor da própria aprendizagem, tendo os alunos pesquisadores reconhecido suas facilidades, dificuldades e limitações. Quanto ao entendimento das etapas dos projetos de pesquisa, os alunos consideram, de modo geral, ter clareza da metodologia científica, apresentando dificuldades específicas. Os professores divergem, considerando o processo da pesquisa científica complexo ao aluno. Consideram que, se por um lado o encadeamento das ideias fica comprometido, por outro a aprendizagem é favorecida pela integração da teoria com a prática. Diversas foram as habilidades evidenciadas, entre elas: comunicação, postura, capacidade de síntese e planejamento, contribuindo para a autonomia do aluno. Pode-se inferir que projetos de pesquisa e feiras de ciências são espaços de metacognição e autoconhecimento da aprendizagem, oportunizando ganhos cognitivos aos envolvidos.
- ItemAcesso AbertoTecnologia assistiva para discentes com Encefalopatia Crônica e Lesão Medular em Instituições Públicas de Ensino Superior em Boa Vista/ RR(2024-07) Silva, Luciana Leandro; Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães; https://lattes.cnpq.br/7057275599591162; Schwertner, Suzana Feldens; Neuenfeldt, Derli Juliano; Filho, Anasias Noronha; Morais, Klara SantanaEsta tese aborda o uso da Tecnologia Assistiva para alunos com deficiência física no ensino superior e tem como objetivo analisar sobre o uso da Tecnologia Assistiva para discentes com Encefalopatia Crônica e Lesão Medular nas Instituições Públicas de Ensino Superior em Boa Vista-RR. A caracterização da pesquisa quanto à abordagem foi qualitativa de caráter exploratório e descritivo. Como procedimentos técnicos, utilizou-se o estudo de caso cujo universo se constitui de três (3) Instituições Públicas de Ensino Superior, três (03) responsáveis pelos Núcleos de Inclusão, sendo um vinculado a cada instituição, dois (02) servidores e cinco (05) acadêmicos com Deficiência Física, dos quais quatro (04) com Encefalopatia Crônica e um (01) com Lesão Medular e encontram-se na condição de matriculados na Instituição Pública de Ensino Superior. Dentre os instrumentos utilizados nesta pesquisa está a entrevista semiestruturada com o objetivo de identificar e conhecer a utilização dos recursos de Tecnologia Assistiva disponíveis nas Instituições Públicas de Ensino Superior em Boa Vista-RR, considerando os alunos com Deficiência Física. Também foi aplicado um questionário com base na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde-CIF e um roteiro de observação direta com o objetivo de diagnosticar a funcionalidade física dos alunos com Deficiência Física, matriculados nas referidas instituições. Para este momento, teve-se a colaboração de um Médico Ortopedista que contribuiu na elaboração do questionário, bem como, na elaboração do roteiro de observação, participando diretamente durante a sua aplicação. A análise dos dados coletados ocorreu por meio da Análise de Conteúdo, e através desta, emergiram três categorias de análise: recursos de Tecnologia Assistiva disponíveis nas Instituições Públicas de Ensino Superior para os acadêmicos com Deficiência Física, diagnóstico da funcionalidade física dos acadêmicos com Encefalopatia Crônica e com Lesão medular e propostas de recursos de tecnologia assistiva para os acadêmicos com Encefalopatia Crônica e Lesão Medular. A partir destas, foi possível, assim, propor recursos de Tecnologia Assistiva para a promoção e/ou ampliação das condições de participação dos alunos com Deficiência Física no contexto educacional para o fomento de um ensino de qualidade. Como resultados desta pesquisa, verificou-se que há necessidade de um investimento maior para a aquisição de recursos de Tecnologia Assistiva, levando em consideração as necessidades dos acadêmicos, para que tenham condições de acesso a equipamentos adequados às suas necessidades, contribuindo para a participação nas ações propostas pela instituição de ensino. Enfatize-se a importância do trabalho multiprofissional para a realização da avaliação, pois ampliaria as discussões e possibilidades de indicação de recursos de TA a partir dos conhecimentos específicos na área de atuação. Ressalte-se, ainda, a necessidade e a importância da realização de novas pesquisas sobre a temática da Tecnologia Assistiva no ensino superior, a partir da avaliação funcional com base na CIF.