Ciências Médicas
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Navegando Ciências Médicas por Orientador "Timmers, Luís Fernando Saraiva Macedo"
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- ItemAcesso AbertoAvaliação da estimulação cardíaca artificial fisiológica versus estimulação convencional em pacientes com distúrbios de condução cardíaca(2024) Cabral, Gustavo Chiari; Silva, André Anjos da; Timmers, Luís Fernando Saraiva Macedo; http://lattes.cnpq.br/6457381398342917; Alves, Alessandro Menna; Silva, Guilherme Liberato Da; Bartholomay, EduardoA estimulação cardíaca artificial (ECA) consiste em realizar um estímulo elétrico com intuito de capturar o músculo cardíaco, gerando assim uma contração ventricular. Esse estímulo é gerado por um dispositivo chamado de marcapasso (MP) artificial. Composto por cabos e gerador, é um dispositivo implantado cirurgicamente e, por via transvenosa, realiza o contato de uma das extremidades com o miocárdio do paciente, sendo responsável por identificar a atividade elétrica e realizar o estímulo sempre que necessário. Convencionalmente com a sua extremidade distal posicionada no ápice do ventrículo direito, o eletrodo estimula a porção mais distal dessa cavidade, contrariando a ativação fisiológica esperada; gerando assim, uma dessincronia mecânica da contração miocárdica. Essa estimulação cardíaca convencional corrige a disfunção elétrica e hemodinâmica causada pela queda da frequência cardíaca; no entanto, ocasiona um efeito mecânico deletério à função ventricular esquerda e consequentemente, dilatação ventricular e piora do débito cardíaco (DC). Tal mecanismo caracteriza a miocardiopatia associada à estimulação cardíaca artificial (MECA). Recentemente, técnicas para amenizar os efeitos deletérios da estimulação cardíaca foram desenvolvidas. Denominada de estimulação fisiológica, a estimulação com o eletrodo diretamente no sistema nativo de condução ventricular é capaz de mimetizar uma ativação ventricular fisiológica; proporcionando assim, menores disfunções elétricas e mecânicas e reduzindo a incidência de insuficiência cardíaca associada à estimulação artificial. O presente projeto de pesquisa avaliou por meio de um estudo de coorte retrospectivo, baseado em análise de prontuários, exames e funcionamento dos dispositivos, a indicação e o perfil clínico dos pacientes submetidos a implante de MP convencional em hospital de referência em cardiologia do interior do estado do Rio Grande do Sul e pacientes submetidos a implante de MP fisiológico em serviço de referência em ECA de Porto Alegre, no período de 01 de janeiro de 2019 até 28 de fevereiro de 2021. Foram analisadas as idades dos pacientes no momento do implante, o diagnóstico da doença de base, a função ventricular, a duração do 6 QRS, as dimensões e volumes do ventrículo esquerdo e o percentual de estimulação ventricular, todas essas variáveis pré impante e após 1 ano do implante do MP. Os pacientes submetidos ao implante de MP convencional eram mais jovens (p=0,02), apresentaram-se com QRS mais alargado (p=<0,0001) e obtiveram 18% mais chance de obter um QRS alargado (p=0,01) Observou-se que paciente submetidos a implante de MP convencional tiveram mais estimulação ventricular. Contudo, a escolha do tipo de dispositivo implantável que melhor beneficia o paciente depende de algumas características clínicas e eletrocardiográficas, não sendo a técnica ainda indicada como tratamento de eleição a todos os pacientes que necessitem de estimulação artificial.
- ItemAcesso AbertoComparação do perfil clínico dos pacientes submetidos à estimulação cardíaca artificial fisiológica vesus estimulação convencional(2023-05) Cabral, Gustavo Chiari; Silva, André Anjos da; Timmers, Luís Fernando Saraiva Macedo; http://lattes.cnpq.br/6457381398342917; Alves, Alessandro Menna; Silva, Guilherme Liberato Da; Bartholomay, EduardoA estimulação cardíaca artificial (ECA) consiste em realizar um estímulo elétrico com intuito de capturar o músculo cardíaco, gerando assim uma contração ventricular. Esse estímulo é gerado por um dispositivo chamado de marcapasso (MP) artificial. Composto por cabos e gerador, é um dispositivo implantado cirurgicamente e, por via transvenosa, realiza o contato de uma das extremidades com o miocárdio do paciente, sendo responsável por identificar a atividade elétrica e realizar o estímulo sempre que necessário. Convencionalmente com a sua extremidade distal posicionada no ápice do ventrículo direito, o eletrodo estimula a porção mais distal dessa cavidade, contrariando a ativação fisiológica esperada; gerando assim, uma dessincronia mecânica da contração miocárdica. Essa estimulação cardíaca convencional corrige a disfunção elétrica e hemodinâmica causada pela queda da frequência cardíaca; no entanto, ocasiona um efeito mecânico deletério à função ventricular esquerda e consequentemente, dilatação ventricular e piora do débito cardíaco (DC). Tal mecanismo caracteriza a miocardiopatia associada à estimulação cardíaca artificial (MECA). Recentemente, técnicas para amenizar os efeitos deletérios da estimulação cardíaca foram desenvolvidas. Denominada de estimulação fisiológica, a estimulação com o eletrodo diretamente no sistema nativo de condução ventricular é capaz de mimetizar uma ativação ventricular fisiológica; proporcionando assim, menores disfunções elétricas e mecânicas e reduzindo a incidência de insuficiência cardíaca associada à estimulação artificial. O presente projeto de pesquisa avaliou por meio de um estudo de coorte retrospectivo, baseado em análise de prontuários, exames e funcionamento dos dispositivos, a indicação e o perfil clínico dos pacientes submetidos a implante de MP convencional em hospital de referência em cardiologia do interior do estado do Rio Grande do Sul e pacientes submetidos a implante de MP fisiológico em serviço de referência em ECA de Porto Alegre, no período de 01 de janeiro de 2019 até 28 de fevereiro de 2021. Foram analisadas as idades dos pacientes no momento do implante, o diagnóstico da doença de base, a função ventricular, a duração do QRS, as dimensões e volumes do ventrículo esquerdo e o percentual de estimulação ventricular, todas essas variáveis pré impante e após 1 ano do implante do MP. Os pacientes submetidos ao implante de MP convencional eram mais jovens (p=0,02), apresentaram-se com QRS mais alargado (p=<0,0001) e obtiveram 18% mais chance de obter um QRS alargado (p=0,01) Observou-se que paciente submetidos a implante de MP convencional tiveram mais estimulação ventricular. Contudo, a escolha do tipo de dispositvo implantável que melhor beneficia o paciente depende de algumas características clínicas e eletrocardiográficas, não sendo a técnica ainda indicada como tratamento de eleição a todos os pacientes que necessitem de estimulação artificial.
- ItemAcesso AbertoEstudo in silico da proteína purina nucleosídeo fosforilase humana: Uma proposta para identificação de inibidores com potencial imunomodulador(2025-06) Giovanella, Luiza Dietrich Loch; Lima, Jeferson Camargo de; Timmers, Luís Fernando Saraiva Macedo; http://lattes.cnpq.br/6457381398342917; Silva, Guilherme Liberato da; Heidrich, Daiane; Caceres, Rafael AndradeA Purina Nucleosídeo Fosforilase (PNP) humana é uma enzima essencial no metabolismo de purinas e no funcionamento do sistema imunológico, especialmente na resposta adaptativa. Sua deficiência genética causa imunodeficiência grave, tornando-a um alvo promissor para o desenvolvimento de terapias contra leucemia, gota, malária e doenças autoimunes. Esta dissertação tem como objetivo identificar potenciais inibidores da PNP por meio de triagem virtual in silico de pequenas moléculas. Foram analisadas 36 estruturas da enzima disponíveis no PDB, das quais 18 foram selecionadas por apresentarem ligantes relevantes. As interações proteína-ligante foram avaliadas com ferramentas como CASTp, PoseView e PyMOL, e os processos de redocking e triagem foram realizados com os softwares GOLD e DockThor. Os compostos INCTTB279 (DockThor) e INCTTB269 (GOLD) apresentaram alto potencial inibitório, superando o ligante de referência IM5 em algumas métricas. Os resultados reforçam a importância do uso de múltiplas ferramentas de docking para uma análise mais robusta e apontam compostos promissores para futuras validações experimentais e desenvolvimento de novos inibidores da PNP.
- ItemAcesso AbertoUma revisão narrativa de diferentes intervenções no ensino médico(2024) Brum, Edisom Paula; Shansis, Flavio Milman; Timmers, Luís Fernando Saraiva Macedo; http://lattes.cnpq.br/6457381398342917; Bucker, Joana; Dos Santos, Fernanda; Medeiros, Susi Heliene LauzA simulação realística (SR) é usada na formação de profissionais de saúde, permitindo a aprendizagem segura para o aluno. A prática da saúde é desafiadora, além das habilidades técnicas, envolve o trabalho com as emoções, gerando insegurança e desconforto dos jovens formados e acadêmicos. O uso da SR pode aprimorar as relações interprofissionais, bem como entre os profissionais de saúde e pacientes. A SR além da formação técnica, pode auxiliar na formação comportamental. De forma geral a SR é composta de três atos, o briefing (momento da pré-simulação), o ato da simulação em si e o "debriefing'', que é o momento pós simulação, no momento do feedback. Apesar da existência de diferentes métodos de "debriefing”, ainda não há um consenso sobre qual abordagem seria a mais efetiva para aplicação por profissionais educadores, com o intuito de fornecer uma melhor formação para os jovens profissionais. Tipos de como o treinamento Reflexivo Colaborativo, o ciclo Reflexivo de Gibbs, o "debriefing” assistido por vídeo (VAD) vs. "debriefing” verbal (VD) , o "debriefing' estruturado, o "debriefing” com facilitador (F-DB) e auto-"debriefing” (S-DB), a reflexão pós- simulaçãoemtrêsetapas(Three-Step), demonstramaimportânciadoestímuloareflexão do aluno sobre suas atitudes e com isto o seu desenvolvimento como profissional de saúde. Dessa forma, a presente revisão teve como objetivo apresentar os principais métodos de "debriefing”, bem como suas principais vantagens para a área da educação em saúde.