Sistemas Ambientais Sustentáveis
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Navegando Sistemas Ambientais Sustentáveis por Orientador "Dalmoro, Marlon"
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- ItemAcesso AbertoGerenciamento de resíduos em uma Universidade Pública do Estado do Piauí, Brasil(2021-12) Chaves, Leyde Renê Nogueira; Feil, Alexandre André; Dalmoro, Marlon; http://lattes.cnpq.br/6107603513805052; Sindelar, Fernanda Cristina Wiebusch; Cyrne, Carlos Cândido da Silva; Schreiber, DusanO presente estudo discorre acerca do gerenciamento de resíduos sólidos, regulamentado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei no 12.305/10, através de um levantamento qualitativo e quantitativo dos resíduos gerados por uma universidade pública do Estado do Piauí, refletindo sobre as práticas sustentáveis da instituição como geradora de resíduos , visando diagnosticar e analisar a geração, segregação, acondicionamento, tratamento e destinação final desses resíduos com ações e atitudes de melhorias no sistema da atual gestão de resíduos da Universidade Estadual do Piauí, campus Poeta Torquato Neto, Teresina, Brasil, em consonância com seu papel transformativo de fomentar a educação ambiental. Os resultados apresentaram um quadro da problemática atual do gerenciamento de resíduos sólidos da Universidade, campus-sede, objeto do estudo, cuja análise foi baseada na percepção dos entrevistados e dos respondentes da comunidade acadêmica, a qual fundamentou-se nos objetivos geral e específicos desta pesquisa. Identificou-se a forma de coleta comum de resíduos no campus, ausência de um manejo dos resíduos adequado e eficiente pela empresa terceirizada, necessidade de conscientização e sensibilização da comunidade acadêmica no tocante às práticas educacionais e ambientalmente corretas, ausência de quantificação, classificação, caracterização, tratamento, reutilização, reaproveitamento e reciclagem interna dos resíduos gerados. Propôs-se como sugestões a realização de coleta seletiva, limpeza diária do campus, implementação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS), cursos de capacitação para os terceirizados, atendendo assim, de forma reativa, à legislação, e dando suporte a um gerenciamento de resíduos sólidos de forma mais alinhada com concepções contemporâneas de sustentabilidade.
- ItemAcesso AbertoImpactos da ecogastronomia na construção de percepções para uma alimentação sustentável(2021-01) Horst, Carla Regina; Souza, Claucia Fernanda Volken de; Dalmoro, Marlon; http://lattes.cnpq.br/6107603513805052As práticas alimentares são compostas de aspectos particulares da cultura. Tais aspectos têm resistido ao tempo, diante da transformação dos movimentos alimentares contemporâneos, que tem ditado a hegemonia da indústria alimentar globalizada e padronizada, homogeneizando hábitos e costumes. As relações de consumo e de sistemas agroalimentares abrangem aspectos fundamentais para uma saúde coletiva e sustentável que envolve o ato de comer como uma ação social, dotada de sentido capaz de gerar novos valores e modos de vida sustentáveis. O comer deixa de ser uma ação apenas focada na nutrição e passa a integrar uma ferramenta de transformação ao fazer a conexão do homem com o meio, com a economia e com as tradições, buscando, através das práticas dos consumidores, um meio saudável de mudar o mundo a partir da mesa, envolvendo os consumidores e orientando suas escolhas para um consumo mais consciente, sustentável, bom, limpo e justo. Esses são alguns dos pilares da ecogastronomia. A gastronomia sustentável busca, através dos projetos associados, a educação para o gosto do resgate de saberes e de sabores que fazem da ecogastronomia uma potente ferramenta de desenvolvimento sustentável. Assim, o objetivo central do estudo foi analisar como a ecogastronomia impacta na construção da percepção para uma alimentação mais sustentável. As percepções sobre gastronomia sustentável foram identificadas utilizando o método de entrevista em profundidade. A partir da análise das entrevistas, foi possível elencar saberes, sabores e práticas de ecogastronomia que permitiram o desenvolvimento de um alimento (o biscoito) ecogastronômico submetido à análise sensorial, com resultado satisfatório quanto à avaliação dos aspectos organolépticos de textura, de aparêcia, de sabor e de aceitação global. Outro aspecto avaliado foi a intenção de compra do produto caso ele fosse comercializado, mostrando 45% de uma possível compra e 30% de uma compra certa. Assim, o estudo evidencia que a alimentação tem um poder muito grande e aliada à sustentabilidade através da ecogastronomia torna-se uma ferramenta poderosa para promover a educação, fomentar a economia, incentivar o resgate de tradições e ainda ser uma estrutura capaz de garantir às futuras gerações um ambiente bom, limpo e justo.
- ItemAcesso AbertoMotivações e dificuldades na agroecologia: ações de melhorias para a gestão da produção e comercialização de alimentos orgânicos(2019-04-10) Kist, Joice Inês; Feil, Alexandre André; Dalmoro, Marlon; http://lattes.cnpq.br/6107603513805052Este estudo objetivou propor ações para a produção orgânica a partir da análise da percepção de dificuldades e motivações por parte de produtores agroecologistas, analisar o perfil dos produtores de alimentos orgânicos e identificar e analisar as motivações e dificuldades observadas pelos produtores frente às ações na produção de alimentos orgânicos. Para isso, foram utilizados aportes teóricos para embasar a análise das entrevistas, e permitir a análise das principais motivações e dificuldades na produção orgânica apontada pelos produtores. A pesquisa tipifica-se como qualitativa e exploratória das motivações e dificuldades para a produção de alimentos orgânicos praticada em 15 unidades familiares localizadas nos municípios de Arroio do Meio, Lajeado, Cruzeiro do Sul, Rio Prado e Dona Francisca, interior do estado do Rio Grande do Sul. A análise do conteúdo das entrevistas foi realizada por meio do software NVivo. Como resultados, pode-se constatar que os produtores entrevistados aprovam a adoção da produção orgânica em suas propriedades que, em regra, apresentam vantagens tanto mercadológicas como de saúde, além de proporcionarem a redução dos impactos negativos sobre os recursos naturais. Com relação às dificuldades, os produtores possuem obstáculos como o controle de pragas, clima, mão de obra qualificada, logística e comercialização dos produtos orgânicos. A partir desses resultados, foi possível concluir que: a) o baixo grau de escolaridade dos agricultores não interfere no processo produtivo, mas ainda é uma dificuldade no processo de gestão da produção e comercialização dos alimentos orgânicos; b) devido ao baixo volume de mão de obra dos núcleos familiares, esses dedicam tempo aos processos de produção, porém pouco tempo para planejar e gerenciar os processos de comercialização; c) embora haja políticas e programas de incentivo à comercialização na agricultura familiar, ainda existem carências de fomento aos processos produtivos, no sentido de expansão da oferta de insumos específicos e sementes orgânicas para produção, e, d) dentre os canais de comercialização existentes, a comercialização direta ao consumidor é considerada pelo produtor a mais estratégica. Com base nestes achados, sugere-se ações de melhorias para a gestão da produção e comercialização dos produtos orgânicos.