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Navegando Especialização por Orientador "Tassinary, João Alberto Fioravante"
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- ItemAcesso AbertoAnálise do fotoenvelhecimento dos idosos do Vale do Taquari(2017-08) Leão, Odith Da Silva; Tassinary, João Alberto Fioravante; http://lattes.cnpq.br/6715799053531797O aumento da expectativa de vida da população em geral, juntamente com a queda das taxas de natalidade, deu origem ao fenômeno do envelhecimento populacional, que gera preocupação à medida que são identificados aspectos negativos à saúde na faixa etária idosa. Neste sentido o referido projeto tem o objetivo analisar o fotoenvelhecimento com o uso de protetor solar de idosos de três municípios da região do Vale do Taquari. Para tal, utilizaremos o banco de dados do projeto de extensão do Universidade do Vale do Taquari Univates, intitulado Ações Sociais e de Saúde em Gerontologia (ASSG). Os idosos da região do Vale do Taquari tem um grau de fotoenvelhecimento coerente com sua faixa etária e com correlação positiva quanto ao uso do protetor solar e seu histórico de atividade laboral. O objetivo primário é analisar o fotoenvelhecimento com o uso de protetor solar de idosos de três municípios da região do Vale do Taquari. Desta forma podemos correlacionar o fotoenvelhecimento da pele com o uso de protetor solar, idade, sexo e histórico de atividade laboral. Que o estudo possibilite maior subsidio para novas pesquisas acerca do assunto e ainda, para gestores públicos pensarem em políticas de prevenção e promoção da saúde dos idosos do Vale do Taquari. Este trabalho foi elaborado através de um banco de dados do projeto de extensão do Universidade do Vale do Taquari Univates, os resultados foram tratados e dispostos em gráficos. Foram avaliados no referido trabalho um total de 180 idosos com uma média de 69 anos de idade, sendo que destes 29 são do sexo masculino e 151 do sexo feminino. Inicialmente o estudo teve a finalidade de investigar o fototipo desta população. Os resultados mostraram conforme figura 1 que dos 180 idosos avaliados 93% apresentaram tipo IV e apenas 7% tipo III. Dentre os fatores relevantes junto aos resultados aferidos na avaliação do fototipo desta população, destaca-se o uso diário do protetor solar. Neste sentido, por conseguinte, analisou-se os idosos quanto ou uso ou não do protetor solar e com qual periodicidade. A partir do gráfico 2 se pode verificar que somente 27,5% dos 180 idosos analisados fazem uso diário do protetor solar, enquanto que 28,3% refere não fazer uso e 44% usam eventualmente. Levando em consideração o fato de que idosos que desenvolveram atividade laboral no âmbito rural tem maior propensão de receber radiação solar, avaliamos se os idosos do estudo provinham de um ambiente rural ou urbano. A partir dos resultados do gráfico 3 podemos analisar que 54% destes são da área urbana e 46% da área rural. Com o presente estudo pode-se observar que existem multiplus fatores associados ao processo de envelhecimento: fatores moleculares, celulares, sistêmicos, comportamentais, cognitivos e sociais. Estes interagem e regulam tanto o funcionamento típico quanto o atípico do indivíduo que envelhece. O uso de protetores solares pelos idosos estudados ainda é inferior ao desejado, muito embora reflita os hábitos da população brasileira em geral. O conhecimento dos riscos de exposição solar, bem como o habito do uso de protetores solares, tanto no âmbito rural e urbano, deve ser intensificado para minimizar o aumento de casos de cânceres da pele que vem se alastrando a cada ano. É fundamental que o profissional, assim como os próprios idosos, seus familiares e cuidadores tenham uma visão integrada destes fenômenos. O fotoenvelhecimento se dá em função da radiação ultravioleta, que varia sazonalmente e de acordo com a localização geográfica e condições climáticas o dano solar causado na pele é acumulativo. Estudos demonstraram que as incidências de radiação solar sobre a pele causam efeitos negativos e o envelhecimento prematuro. Contudo, o uso de fotoprotetores é primordial para a manutenção e prevenção do fotoenvelhecimento. É preciso que as autoridades sanitárias e os governos se mobilizam e dêem a devida importância, não só para o tratamento, mas também para a prevenção e esclarecimento da população em geral.