Engenharia Química
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Navegando Engenharia Química por Autor "Martini, Adriana Andréia Schuster"
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- ItemAcesso AbertoObtenção de carvão ativado a partir da tripa de celulose proveniente da produção de salsicha(2023) Martini, Adriana Andréia Schuster; Borsoi, Cleide; http://lattes.cnpq.br/5313130825028760; Hoehne, Lucélia; Catto, André LuisDevido ao crescimento da geração do resíduo de tripa de celulose, proveniente do processamento da salsicha, atrelado ao crescente mercado desta área, diferentes estudos vêm sendo desenvolvidos com o intuito de reaproveitamento deste material. Dentre estas possibilidades está a sua utilização como matéria-prima para obtenção de carvão ativado, pois é o material mais utilizado no processo de adsorção tornando-o vantajoso devido ao seu baixo custo. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo a obtenção e caracterização do carvão ativado a partir de resíduos da tripa de celulose oriundas do processo produtivo de salsichas. Desta forma o material, previamente limpo, foi submetido à ativação com ácido fosfórico (H3PO4) ou hidróxido de sódio (NaOH), seguido por pirólise a 350 °C com 200 mL.min-1 de gás nitrogênio (N2) em mufla de pirólise. A caracterização do material adsorvente foi realizada por meio das análises de rendimento, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de raios X por dispersão em energia (EDS). Os ensaios de adsorção avaliados foram a otimização do pH, efeito da concentração do adsorvente e a capacidade de adsorção dos materiais obtidos utilizando o corante azul reativo 198, comparando com um carvão ativado comercial. De acordo com os resultados das análises morfológicas, o carvão ativado obtido apresentou tamanhos irregulares e morfologia uniforme. Com relação aos ensaios de adsorção, a melhor condição de pH foi de 5,65 e a concentração do adsorvente de 0,5 mg.L-1, para o carvão ativado com H3PO4. Desta forma, a utilização do carvão ativado obtido a partir do resíduo da tripa de celulose se torna vantajoso ne remoção do corante azul reativo, visto que apresentou uma remoção de 59,92% para o carvão ativado CAF e 38,67% para o carvão ativado com CHS. Com isso, conclui-se que a tripa de celulose se torna vantajosa na remoção do corante azul reativo, sendo uma alternativa viável para a destinação deste resíduo, visando agregar valores ao mesmo e reduzir os custos de descarte e de danos ao meio ambiente.