Farmácia
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Farmácia por Autor "Bergmann, Gabriela Caye"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso AbertoCaracterização fitoquímica, potencial antioxidante e citotoxicidade de espécie vegetal pertencente à família Solanaceae(2017-01) Bergmann, Gabriela Caye; Goettert, Márcia; Stoll, Stefani Natali; http://lattes.cnpq.br/3564306511381756A importância da detecção e caracterização de constituintes fitoquímicos é justificada pela grande contribuição das plantas na terapêutica, pois muitas foram fonte de protótipos relevantes para a saúde pública, devido principalmente à sua complexidade estrutural, que muitas vezes inviabiliza a síntese orgânica de certas substâncias. Dentre a imensa biodiversidade vegetal, encontra-se a espécie Solanum mauritianum, empregada popularmente para inflamações, febres, doenças de pele, entre outras enfermidades. De acordo com o exposto, o trabalho visa contribuir com a elucidação e caracterização fitoquímica, avaliação do potencial antioxidante e citotoxicidade dos extratos, de forma a coadjuvar com o uso da espécie do gênero supracitado para determinados fins terapêuticos. A análise fitoquímica qualitativa revelou a presença de alcaloides, flavonoides e triterpenoides no extrato etanólico (EEC) e flavonoides no extrato aquoso do caule (EAC). No extrato aquoso da casca (EACAS) foi constatado a presença de flavonoides e saponinas. A análise fitoquímica quantitativa para fenóis totais, adaptada do método de Folin-Ciocalteu, revelou maior concentração no EACAS, seguido do EEC e EAC, respectivamente. Todos os extratos na concentração de 200 μg/mL apresentaram atividade antioxidante (pelo método de redução do DPPH), destacando-se o extrato EACAS com uma média de 73,65 % ± 3,49. A citotoxicidade foi avaliada pelo método de MTT, utilizando duas linhagens celulares, a MRC-5 e a LNCap. O EACAS não apresentou toxicidade nas células avaliadas. O EAC apresentou maior atividade citotóxica frente às células MRC-5, na concentração de 100 μg/mL, diminuindo a viabilidade em 30 % ± 0,29. Já o EEC apresentou atividade em ambas as linhagens celulares (MRC-5 e LNCap), reduzindo em 19,55 % ± 2,88 e 24,67 % ± 1,45 a viabilidade celular, respectivamente. Os resultados obtidos demonstram que os três extratos atuam de modo específico nas células, de acordo com os fitoconstituintes presentes, o potencial antioxidante e a metodologia aplicada.