Ambiente e Desenvolvimento

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https://www.univates.br/bdu/handle/10737/9

Com as linhas de pesquisa Ecologia, Espaço e Problemas Socioambientais e Tecologia e Ambiente, o Mestrado em Ambiente e Desenvolvimento da UNIVATES pretende promover visão integrada e crítica da questão ambiental, em suas perspectivas históricas, econômicas, sociais e ecológicas, por meio do desenvolvimento e aplicação de tecnologias e metodologias voltadas à solução de problemas regionais ligados à área ambiental.


Informações: PPGAD

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Browsing Ambiente e Desenvolvimento by Subject "Ações afirmativas"

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    A (r)existência negra na contemporaneidade e a presença de docentes negros em instituições comunitárias de ensino superior - ICES do Rio Grande do Sul
    (2025-05-14) Silva, Nadini da; Pinheiro, Fernanda Storck; http://lattes.cnpq.br/2051002287550023; Severo, Valdete Souto; Cardoso, Rosane Maria; Turatti, Luciana
    O racismo é um problema que existe em todas as esferas sociais e seus diferentes modos de manifestação, a saber, racismo estrutural, institucional e individual, interferem na forma como a sociedade se organiza e se desenvolve. Esse contexto não é diferente no ensino superior brasileiro, onde a presença de sujeitos negros aumenta a partir da Lei 12.711/2012, a chamada Lei de Cotas, voltada para o ensino superior público federal. Diante da inexistência de legislação similar para as instituições de ensino superior privadas e considerando que, dentre estas, se encontram as Instituições de Ensino Superior Comunitárias – ICES, buscou responder ao seguinte problema de pesquisa: Quais as percepções dos professores negros nas instituições de ensino superior comunitárias do Rio Grande do Sul quanto à representatividade negra e o racismo neste ambiente? Para respondê-lo, o estudo investigou o contexto histórico das Instituições Comunitárias de Ensino Superior no Rio Grande do Sul, diante da demografia do Estado e dos reflexos do racismo estrutural nesta conjuntura. Um dos objetivos específicos se combinou com a justificativa da pesquisa, onde se buscou identificar o estado da arte das pesquisas realizadas sobre ações afirmativas nas ICES e representatividade no âmbito da pós-graduação brasileira, através da análise de dissertações e teses disponíveis no portal da CAPES para verificar se o tema estava sendo investigado. Essa etapa da pesquisa identificou a inexistência de estudos publicados sobre o tema apontando a relevância da investigação desenvolvida. Trata-se de metodologia qualitativa, que fez uso de índices demográficos, e analisou a percepção dos docentes participantes da pesquisa sobre racismo e representatividade negra no ambiente das ICES através da realização de entrevistas. O critério de inclusão dos entrevistados era estar atuando como docente de ensino superior em uma das 15 ICES do Rio Grande do Sul e autodeclarar-se negro. Participaram dessa etapa 13 docentes, vinculados a nove ICES gaúchas. O resultado das entrevistas passou por análise de história de vida e fundamentou-se na revisão bibliográfica realizada, observando-se os dados demográficos das regiões onde estão localizadas as ICES às quais se vinculavam os participantes da pesquisa. Os docentes foram tratados como sujeitos da pesquisa e não como objeto, uma vez que se utilizou a o método de história de vida, descrito por Souza (2021) corroborando com o pensamento de Nascimento (2021) que aponta a importância de pesquisas serem desenvolvidas por negros, sobre a existência do negro nos mais diversos espaços. Por analisar as interações humanas e inter-raciais no ambiente das ICES a pesquisa se relaciona com a linha da pesquisa do programa Espaço e Problemas Socioambientais. A pesquisa concluiu que existe uma representação de docentes negros em 9 das 15 ICES, no entanto, índices representativos não foram localizados, uma vez que as cidades em que as instituições estão localizadas contam com pelo menos 15% da população que se autodeclara preta ou parda. Ou seja, a cada 100 professores das ICES ao menos 15 precisariam ser docentes negros, para que houvesse representatividade. Diante disso, mesmo sendo localizado ao menos um docente em cada uma das instituições participantes, não existem índices representativos e sim de representação.