Ensino
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Ensino por Assunto "Andragogy"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso AbertoO desenvolvimento do pensamento computacional e as evidências da alfabetização em código em adultos(2020-08) Cordenonzi, Walkiria Helena; Del Pino, José Claudio; http://lattes.cnpq.br/2152799270731771; Júnior, Edson Prestes E Silva; Oliveira, Eniz Conceição; Amaral, Érico Marcelo Hoff Do; Rehfeldt, Márcia Jussara HeppAs tecnologias digitais de informação e comunicação foram surgindo e, à medida que seu uso foi sendo incorporado pelas pessoas, a sociedade foi se tornando diferente, alterando seu modo de funcionamento, hábitos e costumes. Atualmente, muitos cidadãos têm acesso à internet e aos dispositivos móveis, como celulares, e os utilizam para executar suas tarefas tanto particulares, quanto laborais. Essas mudanças compeliram os sujeitos a serem alfabetizados digitalmente. Porém, esses conhecimentos já não estão sendo suficientes, uma vez que as pessoas são encorajadas a produzir tecnologia – e não apenas serem consumidoras –, a fim de satisfazer o mercado de trabalho como profissionais, independente da sua área de atuação. Para um sujeito se tornar agente produtor de tecnologia, preconiza-se que desenvolva habilidades, pelo menos de resolução de problemas, mais precisamente o Pensamento Computacional (PC), em designação cunhada por Wing em 2006. Assim, esta tese tem como objetivo compreender e analisar o desenvolvimento do PC nos sujeitos adultos, os quais já completaram a educação básica, tanto em escolas brasileiras como uruguaias. O escopo deste trabalho se estende para os alunos matriculados em cursos binacionais, no nível pós-médio. Para tanto, foi desenvolvida pesquisa que segue o método indutivo, com abordagem do problema de forma quali- quantitativa, utilizando pesquisa bibliográfica e estudo de caso como procedimentos técnicos. Para desenvolver este tema, foi proposto um Modelo de Referência de Pensamento Computacional (MRPC) e um método de avaliação, além de instanciar um constructo andragógico para validar ambos. O MRPC foi alicerçado na teoria de aprendizagem significativa, proposta por Ausubel (1968), na Andragogia definida por Knowles (1981), além de fazer uso da programação para aplicativos móveis. No MRPC são definidas cinco habilidades básicas, para que o sujeito se aproprie dos conhecimentos, permitindo a sua classificação quanto à alfabetização ou letramento em código, pensador computacional desplugado ou se não há evidências de desenvolvimento do PC, sendo uma das principais contribuições desta tese. Como resultado deste processo, em dois estudos de caso realizados, foi possível determinar que os adultos podem desenvolver as habilidades e competências e que não existem diferenças significativas entre brasileiros e uruguaios quanto à alfabetização em código e o desenvolvimento do pensamento computacional.