Sistemas Ambientais Sustentáveis
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Navegando Sistemas Ambientais Sustentáveis por Assunto "Aesthetics"
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- ItemAcesso AbertoAvaliação microbiológica e morfológica do resíduo gerado pelo microagulhamento, antes e depois do protocolo de desinfecção(2021-06) Rogéri, Luana Nicolau; Cyrne, Carlos Cândido da Silva; Stülp, Simone; http://lattes.cnpq.br/1793007242678493Essa busca incessante pela beleza aumenta a procura por procedimentos na área da estética, e o com a finalidade de rejuvenescimento tissular, o microagulhamento vem ganhando destaque nesta área. Junto com esse fenômeno, é normal um crescimento no que se diz respeito a geração de resíduos, e segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), 36% dos resíduos gerados são destinados ao descarte sem nenhum tratamento prévio, demonstrando sérios riscos à saúde pública, aos trabalhadores, ao meio ambiente, e ainda, violando as normas existentes. Neste sentido, o presente trabalho teve os seguintes objetivos: avaliar a contaminação microbiológica do resíduo gerado pela técnica de microagulhamento, investigar a efetividade de um protocolo de desinfecção no que diz respeito à contaminação microbiológica, e também, analisar os possíveis danos estruturais no dispositivo de microagulhamento advindos de sua utilização clínica e de protocolos de desinfecção. Utilizou-se como amostra para tal investigação onze resíduos de equipamentos de microagulhamento que foram coletados imediatamente após seu uso clínico, e antes de seu descarte em lixo infectado perfurocortante. Para a análise microbiológica do resíduo utilizou- se placas de petri com os meios de cultura Ágar-sangue e MacConkey, tais resíduos foram divididos em 2 grupos, o grupo S/I que não sofreu nenhuma intervenção de desinfecção e o I que foi submetido ao procedimento operacional padrão de desinfecção. Foi realizado a análise por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) para investigar possíveis danos no equipamento após seu uso e sua submissão às intervenções de desinfecção, sendo que, elaborou- se quatro grupos para efeito de comparação : grupo controle (C), composto por equipamento sem nenhuma manipulação; grupo sem intervenção de desinfecção (S/I), que teve apenas contato com a pele do paciente; aparelho submetido ao procedimento operacional de desinfecção (I) após ter tido contato com a pele do paciente; e grupo (A), dispositivo de microagulhamento submetido ao autoclave após ter tido contato com a pele do paciente e passado pelo procedimento operacional de desinfecção. Os resultados mostraram que a técnica de microagulhamento gera rejeito com potencial infectante relevante, uma vez que a cultura microbiológica apontou a presença de Staphylococcus epidermidis no equipamento após sua utilização com finalidade de tratamento estético facial. Além do mais, pode-se evidenciar que o protocolo de desinfecção proposto foi efetivo neste modelo experimental, promovendo dano mínimo ao dispositivo, quando comparado com a autoclave.
- ItemAcesso AbertoEstética e biossegurança: aspectos ligados à segurança e ao gerenciamento de resíduos em estabelecimentos estéticos(2019-03) Leão, Odith Da Silva; Stülp, Simone; http://lattes.cnpq.br/1793007242678493; Stülp, Simone; Tassinary, João; Turatti, Luciana; Oliveira, Andréia Cristine Deneluz Schunck DeA expansão do mercado de trabalho na área da beleza e o aumento do fluxo de pessoas que oferecem serviços voltados à estética tornaram necessário agregar condutas de biossegurança e gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, para a prevenção da saúde tanto dos profissionais que atuam nesse segmento quanto dos clientes que frequentam esses estabelecimentos, o que, por consequência abrange a sustentabilidade do ambiente. Este estudo buscou identificar e analisar as práticas adotadas pelos profissionais do ramo estético no município de Lajeado/RS, quanto aos temas de biossegurança e gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, levando-se em consideração que os cuidados preconizados deverão, cada vez mais, ser observados por esses profissionais. A biossegurança e a precaução com o meio ambiente no segmento estético se tornarão, gradativamente, em uma exigência do mercado. A pesquisa é bibliográfica, descritiva e exploratória. Para dar consecução ao objetivo foi realizado em uma busca de dados municipais e na elaboração de um questionário semiestruturado com 13 perguntas objetivas, tendo como público-alvo os profissionais da área estética atuantes no município. Após, aplicou-se o critério de escolha que foi baseado no cálculo amostral, para verificar qual a amostra necessária para a realização da pesquisa, utilizando amostragem aleatória simples sobre variáveis categóricas. Na pesquisa, o erro amostral foi considerado 10% e o nível de confiança 90%, valores frequentemente usuais neste tipo de amostra, totalizando, assim, 54 estabelecimentos onde realizou-se as visitas in loco para o desenvolvimento do diagnóstico de sua situação atual perante as legislações em vigor. A pesquisa revelou os seguintes resultados: deficiências no gerenciamento de resíduos, ausência de PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde) e carência de orientações técnicas específicas. Dos 54 estabelecimentos visitados, apenas três realizam a segregação adequada, o que representa cerca de 5%; 72% dos entrevistados não possuem conhecimento sobre o destino final dos resíduos gerados e, ainda, há baixa adesão às normas de biossegurança, visto que 70% responderam que não possuem conhecimento sobre a comissão de biossegurança em saúde. Conclui-se que os profissionais do ramo necessitam de aperfeiçoamento quanto aos temas relacionados ao gerenciamento de resíduos e biossegurança, pois, mesmo tendo ciência dos problemas ambientais e de saúde pública que ocorrem em esfera global, não investem e não dão a devida importância ao tema, por falta de informações, incentivos e cobrança dos órgãos externos.
- ItemAcesso AbertoEstudo comparativo entre diferentes técnicas de microagulhamento com vistas à redução da geração de resíduos(2021-12) Furini, Menahen; Stülp, Simone; http://lattes.cnpq.br/1793007242678493; Silva, Guilherme Liberato Da; Tassinary, João Alberto Fiovarante; Bianchetti, PaulaAlterações inestéticas motivam os indivíduos a buscarem tratamentos e dentre as técnicas que podem ser utilizadas, tem-se o microagulhamento, que é realizado através de roller ou caneta elétrica, com um sistema de agulhas que geram pequenos traumas na pele e formam microcanais. O objetivo desta pesquisa é analisar as diferenças no procedimento de microagulhamento realizado com equipamento roller e o microagulhamento realizado com a caneta elétrica e verificar o volume de material gerado ao realizar o procedimento, com ambos os referidos equipamentos, com vistas ao posterior descarte desse material e o impacto ao meio ambiente. Utilizou-se metodologia com procedimento técnico através de pesquisa bibliográfica, em artigos e livros físicos e online. O estudo é do tipo experimental realizado por testes com Microscopia Eletrônica de Varredura, Espectroscopia de Infravermelho Transformada de Fourier e Microscopia digital, a fim de propiciar uma abordagem quali-quantitativa acerca das perfurações, da permeabilidade do tecido e a quantificação do material gerado. Os resultados mostram que, nas condições utilizadas neste estudo, as perfurações realizadas com o roller são mais delimitadas e criam microcanais sem arranhar o tegumento, enquanto as perfurações com caneta elétrica geram um maior número de perfurações e, ainda, identificou-se que mesmo com os mesmos parâmetros, as aplicações da caneta promovem um atrito no tecido diferente do roller, deixando marcas que se assemelham a arranhões e possivelmente, em prática clínica, o desencadeamento de efeitos adversos pós procedimento. Quanto à retenção do ácido hialurônico a diferença entre o roller e a caneta elétrica é muito sutil e, ainda, o roller gera maior quantidade de material a ser descartado quando comparado a caneta elétrica, que tem somente sua ponteira descartada. A conclusão do estudo é que as microperfurações geradas com a caneta elétrica apresentam maior número, área e perímetro em comparação ao roller e, ainda, a caneta elétrica gera menor quantidade de resíduos a ser descartado. No entanto, é preciso cuidado com a pressão na aplicação da caneta elétrica para que não sejam geradas lesões adversas.