Nutrição

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    Influência das mídias sociais no comportamento alimentar de estudantes do ensino médio de uma escola pública
    (2025-06) Kappes, Amanda; Bertani, Juliana Paula Bruch; http://lattes.cnpq.br/4462403126105118; Cé, Patricia Fassina; Adami, Fernanda Scherer
    Os adolescentes apresentam maior suscetibilidade às influências das mídias sociais, que desempenham papel significativo no comportamento alimentar e podem favorecer o surgimento de transtornos alimentares (TAs). O objetivo deste estudo foi analisar a influência das mídias sociais no comportamento alimentar de estudantes do ensino médio. Estudo transversal composto por 110 adolescentes de uma escola pública. Para avaliar a influência das mídias sociais foi aplicado um questionário semiestruturado relacionado ao grau de confiança depositado nas mídias sociais, sua influência nas escolhas alimentares e auto percepção. O risco de TAs foi avaliado através do questionário Eating Attitudes Test (EAT-26), o qual aborda questões relacionadas à dieta, traços de bulimia, presença de restrições alimentares e influência do ambiente nos hábitos alimentares. O estado nutricional foi classificado de acordo com as curvas de IMC/idade emitido pela OMS (2007) e classificado conforme escore-z. Verificou-se que 23,6% apresentaram risco para TAs, com associação significativa entre o sexo feminino e o desenvolvimento desses transtornos. Da mesma forma, o excesso de peso esteve associado a um maior risco, enquanto adolescentes eutróficos apresentaram menor vulnerabilidade aos TAs. Ademais, 17,3% da amostra declararam seguir redes sociais que abordam temas relacionados à dieta e alimentação, 12,7% consideram as redes sociais fontes de informação sobre esses assuntos e 20,9% relataram que as redes sociais influenciam sua percepção corporal. Conclui-se que as mídias sociais podem influenciar no risco para o desenvolvimento de TAs, especialmente entre o sexo feminino e aqueles com sobrepeso.
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    Open Access
    Consumo alimentar e estado nutricional de adolescentes segundo o guia alimentar para a população brasileira
    (2025-06) Zardo, Kelen Martello; Bertani, Juliana Paula Bruch; http://lattes.cnpq.br/4462403126105118; Vogel , Patricia; Conde, Simara Rufatto
    A alimentação na adolescência é caracterizada pelo alto consumo de ultra processados, baixa ingestão de alimentos in natura, ingesta de água, atrelado ao sedentarismo, elevando o risco de desenvolvimento da obesidade e comorbidades. Este estudo tem por objetivo avaliar o estado nutricional e as práticas alimentares em escolares. Estudo transversal, realizado em uma Escola Estadual da Serra Gaúcha/RS, com 104 adolescentes. Para classificar o estado nutricional, utilizou-se o Índice de Massa Corporal por idade, conforme os critérios da Organização Mundial da Saúde (2007). Para verificar as práticas alimentares, aplicou-se o questionário “Como está sua alimentação?”, elaborado pelo Ministério da Saúde (2018), com 24 itens distribuídos em quatro dimensões. Os dados foram analisados com estatísticas descritivas, tabela simples e cruzadas e pelo Teste de associação Qui Quadrado a um nível de significância máximo de 5% (p≤0,05). Verificou-se que 32,7% da amostra apresentou excesso de peso e 52,9% em risco nutricional a partir do questionário. Houve associação significativa entre a escolaridade e a ingestão hídrica. Observou-se que a maioria dos adolescentes com idades entre 16 e 17 anos foram classificados como em “risco” nutricional. Quanto à ingestão hídrica, indivíduos que relataram ingerir 500 mL água por dia foram classificados como “Inadequada” ou em “Risco” nutricional. Conclui-se que a maioria dos adolescentes apresentam risco nutricional, ainda que em estado nutricional de eutrofia. As associações significativas entre escolaridade e consumo de água e em relação aos hábitos alimentares demonstram fatores comportamentais.
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    Relação do nível de ansiedade, depressão e estresse com o estado nutricional e nível de atividade física de trabalhadores
    (2025-06-25) Goergen, Émili; Adami, Fernanda Scherer; http://lattes.cnpq.br/7273845233061892; Conde, Simara Rufatto; Cé, Patricia Fassina
    Este estudo investigou a relação entre ansiedade, depressão e estresse com o estado nutricional e o nível de atividade física de trabalhadores da indústria no interior do Rio Grande do Sul. A pesquisa, de corte transversal, foi realizada com 158 trabalhadores de duas empresas entre janeiro e fevereiro de 2025, com aprovação do Comitê de Ética da Univates (nº 7.020.786). Utilizaram-se o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ, versão curta), a escala Depression, Anxiety and Stress Scale DASS-21, dados sociodemográficos e antropométricos para cálculo do IMC, conforme critérios da OMS (2000) e OPAS (2002). As análises estatísticas incluíram o Teste Exato de Fisher e os Coeficientes de Correlação de Spearman por meio do software Epi Info 7.2, com significância de 5% (p≤0,05). Identificou-se associação significativa entre escolaridade e gravidade da depressão (p=0,019), sendo que trabalhadores com ensino superior apresentaram menos sintomas. Houve correlação positiva entre IMC e ansiedade (r=0,157; p=0,050), indicando maior prevalência de sintomas entre indivíduos com sobrepeso ou obesidade. O estresse foi mais frequente em trabalhadores com menos de 30 anos (p=0,010). Não se observaram associações significativas entre nível de atividade física e sintomas de depressão (p=0,584), ansiedade (p=0,950) ou estresse (p=0,446). Conclui-se que o estado nutricional, escolaridade e a faixa etária influenciam a saúde mental desses trabalhadores, evidenciando a importância de estratégias de promoção da saúde no ambiente laboral.
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    Farinha de casca de uva: Elaboração e aceitabilidade em bolo
    (2025-06) Consoli , Helen Cristina Girardi; Cé, Patrícia Fassina; http://lattes.cnpq.br/0865402187954272; Conde, Simara Rufatto; Bertani, Juliana Paula Bruch
    A casca de uva, subproduto da fabricação de sucos e vinhos, é rica em antioxidantes, fibras e compostos fenólicos. Quando seca e moída, pode ser transformada em farinha com potencial de uso na produção de alimentos, como pães, bolos e biscoitos, promovendo uma alimentação mais saudável, especialmente para crianças, que necessitam de nutrientes para o crescimento e desenvolvimento. Além disso, o reaproveitamento das cascas contribui para a redução do desperdício na indústria vinícola, geração de renda e sustentabilidade. O objetivo deste estudo foi desenvolver um bolo utilizando farinha de casca de uva da variedade Concord em três diferentes concentrações e avaliar sua aceitabilidade entre escolares para possível incorporação da formulação mais aceita no cardápio da escola. Estudo quantitativo, descritivo, transversal realizado entre março e outubro de 2024, em duas etapas: a primeira referente a elaboração da farinha de casca de uva e a formulação de um bolo em três diferentes concentrações desta farinha (F1 25%; F2 50%; F3 75%); a segunda destinada ao teste de análise sensorial dos bolos formulados. A farinha foi produzida a partir do bagaço residual das uvas de uma indústria de sucos e vinhos de Dois Lajeados/RS. A análise sensorial foi realizada com 145 crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental de uma escola do referido município, utilizando a escala hedônica facial do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Considerou-se aceitável o índice de aceitabilidade (IA%) igual ou superior a 85% nas notas 4 (gostei) e 5 (adorei). Todas as formulações obtiveram notas médias superiores a 4,0, indicando boa aceitação global. Quanto ao IA%, a F1 foi a preparação melhor aceita. Conclui-se que a F1 pode ser uma alternativa viável para a alimentação escolar, por apresentar maior proximidade com os hábitos alimentares infantis, agregar mais valor nutricional e promover a sustentabilidade.
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    Open Access
    Relação entre o consumo de alimentos e o tempo de uso de meios eletrônicos e estado nutricional de crianças
    (2025-05-16) Guizzo, Paola Zimmer; Adami, Fernanda Scherer; http://lattes.cnpq.br/7273845233061892; Bertani, Juliana Bruch; Conde, Simara Rufatto
    O aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e o maior tempo gasto com dispositivos eletrônicos entre crianças contribuem para o crescimento do sobrepeso e obesidade infantil. Este estudo teve como objetivo relacionar o consumo de alimentos, o tempo de uso de meios eletrônicos e o estado nutricional de estudantes de duas escolas de um município do Rio Grande do Sul. Aplicou-se um questionário do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional para avaliar a frequência alimentar e um questionário estruturado para determinar o tempo de tela, de 141 estudantes. O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal e classificado nas curvas de crescimento (OMS, 2007). Os resultados foram considerados significativos a um nível de 5%. Observou-se que 41,9% dos estudantes apresentaram sobrepeso ou obesidade e o tempo médio semanal de telas foi de 24,1 horas, com destaque para o uso de celular (10,5 horas) e televisão (9,5 horas). Verificou-se associação positiva entre maior tempo de tela e consumo de hambúrgueres e embutidos (p=0,001), doces, balas e chocolates (p=0,0013), sendo o consumo de hambúrgueres e embutidos relacionado ao tempo de televisão (p=0,043) e computador (p=0,045), e o de doces, balas e chocolates ao uso de celular (p=0,029). O consumo de feijão (p=0,018) e bolachas salgadas (p=0,044) apresentou relação inversa com o IMC. O tempo de videogame associou-se ao consumo de salada crua, verduras (p=0,032) e legumes cozidos (p=0,017), sendo maior entre meninos (p≤0,01). Concluiu-se uma necessidade de intervenções para reduzir o tempo de tela e promover hábitos alimentares saudáveis.