Ensino de Ciências Exatas

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Com as linhas de Pesquisa Epistemologia da prática pedagógica no ensino de Ciências e Matemática e Tecnologias, metodologias e recursos didáticos para o ensino de Ciências e Matemática, o Mestrado de Ensino em Ciências Exatas da UNIVATES pretende formar profissionais multidisciplinares e que busquem inovar as práticas pedagógicas através de tecnologias e novos olhares sobre a educação.


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    FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM NÍVEL MÉDIO: UM OLHAR DIFERENCIADO SOBRE O ENSINO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
    (2022-04) VARGAS, VANESSA BRANDÃO DE; HERBER, JANE; OLIVEIRA, ENIZ CONCEIÇÃO; http://lattes.cnpq.br/2058979202735427; QUARTIERI, MARLI TERESINHA; DEL PINO, JOSÉ CLAUDIO; PIZZATO, MICHELE CAMARA
    Esta dissertação aborda uma prática pedagógica desenvolvida com Estudantes do Ensino Médio Normal de uma escola da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi norteada pela questão: Como as práticas e saberes docentes no componente curricular Didática das Ciências da Natureza podem contribuir com a formação de estudantes do Ensino Médio Normal? Com a finalidade de responder ao problema de pesquisa, o seguinte objetivo geral foi proposto: Investigar como as práticas e saberes docentes de Ciências da Natureza podem contribuir para a formação de estudantes do Ensino Médio Normal. Por sua vez, foram traçados os seguintes objetivos específicos, para auxiliar o desenvolvimento da pesquisa: investigar as concepções sobre Ciências dos estudantes do 3º ano do Ensino Médio Normal; desenvolver com os estudantes, atividades práticas experimentais que busquem contemplar as concepções da Alfabetização Científica, Experimentação e Metodologias Ativas, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; analisar as atividades práticas experimentais desenvolvidas pelos estudantes; desenvolver um site ou blog, como fonte de pesquisa para os futuros professores, com as atividades práticas experimentais desenvolvidas pelos estudantes do Ensino Médio Normal. A fim de alcançar os objetivos, as atividades propostas foram organizadas em dez etapas, totalizando vinte e três horas de atividades com cada uma das duas turmas de terceiro ano do Ensino Médio Normal. Em virtude do período pandêmico que vivenciamos no ano de 2021, a intervenção iniciou no formato remoto de ensino, com encontros assíncronos e síncronos pelo Google Meet. Ainda, nas etapas finais da pesquisa, foram realizados encontros presenciais, seguindo o modelo híbrido de Ensino, conforme proposto pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Os resultados apontaram: a) os estudantes perceberam que a Ciência está em nosso cotidiano e que podemos relacionar com o meio em que estamos inseridos; b) os estudantes, a partir das atividades desenvolvidas na pesquisa, conseguiram perceber que a Alfabetização Científica e a Experimentação estão diretamente relacionadas, além disso, que o aluno deve estar no centro do processo de ensino e de aprendizagens, quando são utilizadas Metodologias Ativas de ensino; c) os estudantes desenvolveram dezesseis atividades práticas experimentais relacionadas com o ensino de Ciências para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com temas diversificados e relacionados aos seus cotidianos. Foi observado uma maior frequência de assuntos relacionados à Biologia; d) as atividades práticas experimentais elaboradas pelos estudantes integram um site que foi desenvolvido pela mestranda. Ainda, o Produto Educacional intitulado “ATIVIDADES PRÁTICAS EXPERIMENTAIS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS, NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL”, foi decorrente da dissertação e está disponível no formato de um site e contempla todas as atividades experimentais elaboradas pelos estudantes no decorrer da pesquisa. Logo, com base nos referenciais abordados ao longo do texto e tendo em vista que são poucos trabalhos que versam sobre o Ensino de Ciências nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, essa pesquisa é de extrema relevância, pois além de trabalhar com estudantes do Ensino Médio Normal, visa abordar por meio de atividades práticas experimentais, o Ensino de Ciências, trazendo o ineditismo da dissertação aqui apresentada.
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    LINGUAGEM QUÍMICA NO CONTEXTO SOCIAL, CULTURAL E TECNOLÓGICO: PERCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE COMUNIDADES INDÍGENAS DO MUNICÍPIO DE PEDRA BRANCA DO AMAPARI/AP
    (2024) BRAZÃO, Kleber Lobato; OLIVEIRA, Eniz Conceição; http://lattes.cnpq.br/2058979202735427; PINO, José Claudio Del; CORTEZ, Juscelino; LEÃO, Marcelo Franco
    A presente dissertação, “Linguagem química no contexto social, cultural e tecnológico: percepções de alunos do ensino médio de comunidades indígenas do município de Pedra Branca do Amapari/AP”, vinculada ao Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Exatas (PPGECE), no Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas, foi desenvolvida na Escola Indígena Estadual Aramirã, da rede Estadual do Amapá, do Núcleo de Educação Indígena, que constitui um importante espaço de formação profissional em nível médio, na modalidade modular, nas comunidades indígenas. O objetivo desta pesquisa foi investigar as percepções dos alunos do Ensino Médio da etnia Wajãpi, quanto à presença da Química no contexto social, cultural e tecnológico de seu povo. A metodologia caracteriza-se como qualitativa quanto à natureza; quanto ao procedimento técnico, ela se aproxima da pesquisa-ação, pois foi aplicado um questionário semiestruturado aos 56 alunos do Ensino Médio, etapa única do curso de formação de professores indígenas Wajãpi, no período de fevereiro de 2023. Os questionários foram aplicados no início e no final do processo. No decorrer da pesquisa, foi utilizado o diário de itinerância, com o intuito de registrar as observações e as verbalizações pertinentes ao estudo, bem como a análise de conteúdo dos dados. A partir desses dados, foram desveladas as categorias que emergiram das repostas dos alunos, com base no contexto social, cultural e tecnológico. A análise de dados da primeira etapa da pesquisa, articulada ao referencial teórico que subsidia o trabalho, permitiu a segunda etapa da pesquisa, que trata da elaboração de um produto educacional, que foi aplicado ao longo de um período de aula no ensino modular, junto à turma de formação de professores indígenas. O produto Educacional, do tipo Sequência Didática, na forma de livreto, intitulado, “Os saberes do povo Wajãpi e o Ensino de Química”, prevê a percepção dos alunos indígenas da Etnia Wajãpi sobre a Ciência, tecnologia e sociedade, no contexto cultural, social e tecnológico nas Comunidades indígenas da Pedra Branca do Amapari. A construção do produto educacional pelos alunos e mediado pelo professor pesquisador teve êxito, pois trouxe vestígios da Química indígena, o que corrobora a ideia da sua replicabilidade, nas próximas turmas da referida formação e em outras turmas do Ensino Médio. Logo, é possível considerar relevante o uso da Química indígena como proposta de ensino baseada na cultura, com o intuito de estimular a curiosidade, a reflexão e a criatividade, com vistas à transformação da comunidade indígena, a partir da interação da Ciência, da tecnologia e da sociedade.
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    ETNOMATEMÁTICA E PRÁTICAS SOCIAIS: UM ESTUDO NO BAIRRO MARIA MAGDALENA EM ITAITUBA/PA
    (2023) Schmidt, Caroline Angélica; Giongo, Ieda Maria; http://lattes.cnpq.br/2757706066808127; Dullius, Maria Madalena; Gonzatti, Sônia Elisa Marchi; Formigosa, Marcos Marques
    A presente dissertação tem como objetivo geral analisar uma proposta didática etnomatemática, para alunos do sétimo ano do Ensino Fundamental, correlacionada ao contexto social em que vivem, na Escola Professora Maria Oliveira de Mendonça, em Itaituba, Estado do Pará. Os referenciais teórico-metodológicos que sustentaram a investigação estão em consonância com ideias do campo da etnomatemática, conforme descrito por Knijnik et al (2019). De cunho qualitativo, a pesquisa envolveu um grupo de quarenta e dois estudantes. Os materiais de pesquisa foram produzidos a partir de rodas de conversas gravadas e, posteriormente, transcritas, do diário de campo da professora pesquisadora e de materiais escritos, produzidos pelos estudantes. A análise descritiva possibilitou a emergência de três resultados: a) os estudantes compreenderam que seus anseios sociais e econômicos são semelhantes; b) os jogos de linguagem matemáticos dos estudantes apresentam semelhanças, em diferentes gradientes, com os da matemática escolar; c) o conjunto de tarefas permitiu que os estudantes reconhecessem que os jogos de linguagem vinculados à matemática escolar podem auxiliar no entendimento de questões sociais. Tais resultados apontam a pertinência de operar com ideias que apregoam a potência de operar com os jogos de linguagem, gerados pelos grupos sociais e o exame de suas semelhanças com aqueles usualmente presentes na matemática escolar
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    PROBLEMATIZAÇÕES SOBRE ATIVIDADES DE GEOMETRIA ESPACIAL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL: CONSTRUÇÃO DE PRISMAS E PIRÂMIDES
    (2023-08) Cichelero, Daniela Alves; Rehfeldt, Márcia Jussara Hepp; http://lattes.cnpq.br/4088071913818217; Muller, Ana Paula; Giongo , Ieda Maria; Gonzatti, Sônia Elisa Marchi
    Este estudo teve por objetivo analisar as implicações pedagógicas da exploração de um conjunto de atividades, envolvendo a construção de sólidos geométricos. Os aportes teóricos foram embasados nos pressupostos da BNCC, em autores que abordam as dificuldades do ensino da geometria, bem como aconselham o uso de softwares, nos processos de ensino e de aprendizagem da Matemática. A metodologia usada neste estudo teve caráter qualitativo, com aproximações de um estudo de caso. As participantes do grupo de estudo foram professoras da rede municipal de ensino do município de Feliz Natal/Mato Grosso. A prática foi aplicada em cinco encontros, totalizando 16 horas/aula. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionários, gravações de áudios, fotografias, material produzido pelas professoras, além do diário de campo da pesquisadora/professora. Os resultados apontam: a) as discussões com as professoras foram bem aceitas, pois, quando questionadas por meio de entrevista, disseram conhecer a relevância de estudar e ter conhecimentos amplos sobre a BNCC; b) as professoras construíram com empenho as pirâmides e os prismas, sem a utilização de moldes “semiprontos” e comentaram que o conteúdo de geometria é, muitas vezes, “abandonado” e, poucas vezes, é abordado nas aulas, ficando para segundo plano; c) as professoras gostaram de explorar o software GeoGebra e entenderam que ele é um potente recurso tecnológico para construir pirâmides e prismas.
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    ENSINO DE FRAÇÕES PARA ALUNOS SURDOS NA PERSPECTIVA DA ETNOMATEMÁTICA: A EXPERIÊNCIA EM UM LABORATÓRIO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
    (2023-07) Cardoso, Ronan Guimarães; Kipper, Daiane; Quartieri, Marli Teresinha; http://lattes.cnpq.br/0483754754945290; Vivian, Danise; Agapito, Francisca Melo; Giongo, Ieda Maria
    Esta dissertação aborda relações teórico-práticas em aulas de matemática, desenvolvidas para pessoas surdas, na perspectiva da etnomatemática. O objetivo geral foi analisar as contribuições de uma prática pedagógica desenvolvida na perspectiva da etnomatemática com alunos surdos envolvendo o uso de frações e de números decimais. A pesquisa foi desenvolvida por um professor/pesquisador surdo, na Sala de Recursos Multifuncional e de Atendimento Educacional Especializado, com três alunos surdos. A proposta de ensino foi desenvolvida a partir de duas linguagens – Matemática e Libras – envolvendo a percepção viso-espacial e atividades que relacionam o cotidiano da pessoa surda. A pesquisa foi qualitativa e foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: entrevistas, observações do professor, filmagens dos momentos da prática pedagógica, respostas dos alunos no decorrer das atividades. Os dados foram analisados e agrupados em quatro unidades a saber: a compreensão do cotidiano dos surdos e sua percepção sobre a Matemática; frações e decimais na cultura surda; a Linguagem Matemática e a interação dos alunos surdos no cotidiano; diário de um professor surdo: suas experiências matemáticas com alunos surdos. Pode-se inferir que é importante abordar o uso de frações e decimais em diversos contextos para melhoria da aprendizagem. É preciso respeitar o ritmo dos alunos surdos e incorporar situações cotidianas na prática pedagógica, bem como utilizar recursos visuais para ensinar tais conceitos matemáticos. Destaca-se a necessidade de professores com proficiência tanto em Matemática quanto no ensino para surdos, a fim de garantir a compreensão e resolução de problemas por parte destes alunos. Por fim, salienta-se que o desenvolvimento desta investigação culminou em um Produto Educacional intitulado "Ensino de Frações em Libras", que apresenta a sequência de atividades desenvolvidas pelo professor/pesquisador surdo com os alunos surdos. As atividades e problemas apresentados no Produto Educacional refletem a abordagem teórico-prática da dissertação, tornando-se um recurso relevante para a Educação Matemática desse público.