Diário de
Bordo

A vontade de fazer intercâmbio surgiu quando conheci intercambistas portuguesas na Univates e percebi em mim o desejo de conhecer mais sobre o mundo. A felicidade foi imensa ao ser aprovada no processo seletivo, e a partir daí surgiram sentimentos mistos: empolgação, felicidade, mas também medos e inseguranças — afinal, o desconhecido sempre causa algum receio.

 

Para lidar com isso, busquei me preparar da melhor forma possível: conversei com estudantes que já haviam vivido o intercâmbio, pesquisei sobre as aulas, a rotina no alojamento estudantil e os detalhes da nova realidade que me aguardava. Aos poucos, a ficha foi caindo, até que o dia do embarque para Lisboa chegou.

 

Deixei meu lar, minha zona de conforto, e cheguei a Leiria, em Portugal, onde vivi por pouco mais de cinco meses. Foi desafiador me afastar da família e dos amigos, e precisei aprender a lidar sozinha com diversas situações. Ao mesmo tempo, encontrei apoio em amizades valiosas, especialmente entre colegas da Univates que também estudaram no Instituto Politécnico de Leiria. Esse apoio mútuo fez toda a diferença.

 

O intercâmbio me proporcionou o contato com pessoas de várias nacionalidades e experiências que enriqueceram meu crescimento pessoal. Hoje, me sinto mais preparada para enfrentar dificuldades e aceitar novos desafios.

 

Sou profundamente grata à minha família, à Univates e a todos que me incentivaram a não desistir de viver esse sonho. Essa experiência, sem dúvida, foi transformadora.