Experiência inesquecível: saiba como foi a participação de estudantes e professores da Univates na Operação Mangabeiras, do Projeto Rondon

O professor Guilherme Osterkamp, do curso de Arquitetura e Urbanismo, conta que o grupo atuou para atender às demandas gerais da comunidade e instruir líderes comunitários por meio de oficinas e minicursos que abrangeram diversas áreas do conhecimento. “Realizamos feiras culturais e atividades em escolas, povoados e com os secretários municipais com o objetivo de capacitar as pessoas em temas como patrimônio cultural, promoção de trabalho e renda, incentivo à educação básica, questões e impactos ambientais, e comunicação”, destaca. Antes de partir para a cidade de Divina Pastora, o grupo, juntamente com outras 24 equipes de universidades de todo o Brasil, reuniu-se no 28º Batalhão de Caçadores, em Aracaju, onde recebeu treinamento.

Osterkamp relata que a equipe foi imediatamente acolhida pela comunidade do pequeno município sergipano. “As pessoas demonstraram gratidão ao longo de toda a Operação. Focamos na capacitação de líderes comunitários, visando criar um efeito multiplicador de conhecimentos e habilidades. Esperamos que esses líderes possam continuar disseminando os conhecimentos adquiridos, garantindo um impacto sustentável a longo prazo”, explica.

“As atividades realizadas durante a Operação Mangabeiras também tiveram um impacto significativo na formação dos rondonistas, indo além da simples aplicação do conhecimento acadêmico”, afirma o docente. Isso aconteceu porque os estudantes puderam desenvolver habilidades de liderança, trabalho em equipe e iniciativa na condução das oficinas. “Vale destacar que a experiência proporcionou uma imersão em uma realidade cultural e socioeconômica distinta daquela que encontramos no Vale do Taquari, nos permitindo entrar em contato com a riqueza e a diversidade do Brasil. O convívio com universitários e militares de diferentes regiões do país enriqueceu ainda mais essa formação cidadã, promovendo o entendimento da pluralidade brasileira”, acrescenta Osterkamp.

“Os participantes do Projeto Rondon retornam transformados positivamente das Operações. Os conhecimentos adquiridos e as vivências compartilhadas são aplicadas em sala de aula e na vida pessoal de cada um, enriquecendo ainda mais o ambiente acadêmico e a comunidade em geral”, comenta o professor.

O docente diz que foi “inesquecível” estar nesta edição do Projeto e que espera ver seus colegas de equipe compartilhando as vivências que tiveram e colocando o que aprenderam em prática.

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