Relações Internacionais
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Navegando Relações Internacionais por Orientador "Ferreira, Thiago Borne"
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- ItemAcesso AbertoA alternância política na América Latina: a guinada da direita na Venezuela, Chile, Brasil e Argentina(2020-11) Corrêa, Tammy Eduarda; Ferreira, Thiago Borne; http://lattes.cnpq.br/7724402416365124A América Latina sofreu marcantes oscilações políticas durante as últimas três décadas. No final dos anos 1990, diversos países da região vivenciaram a chamada Onda Rosa, caracterizada pela ascensão de partidos de esquerda cuja agenda comum estava baseada na promoção de reformas sociais. Esta análise manifestou a exaustão de modelos governamentais que deram precedente à abertura do cenário político para novas administrações, com o apoio popular e o respaldo democrático. Destaca-se que os países latino-americanos, individualmente, apresentavam fortes tendências político-ideológicas guiadas por governos neoliberais como uma busca de ascensão de novas classes sociais e partidos ao poder. A partir de meados dos anos 2010, esta tendência passou a se reverter. Diversos partidos de direita chegaram ao poder na região, dando início à Maré Azul, ou Onda Conservadora. O movimento, que é composto, portanto, pela vitória de ideais de direita nos processos eleitorais, demarca os atuais partidos e lideranças no poder. Através das experiências políticas vivenciadas no continente, o presente trabalho buscou, inicialmente, analisar as diferenças existentes dentro do espectro político. Os conceitos “direita” e “esquerda”, utilizados ao longo do texto, foram abordados com a intenção de distinguir, clarificar e sintetizar o debate sobre as ideologias através das óticas da ciência política, da filosofia e das relações internacionais. Para além das propostas políticas em voga, este trabalho analisou o fenômeno da alternância política na América Latina a partir do estudo comparado de quatro casos: Venezuela, Chile, Brasil e Argentina. Os países escolhidos foram os precursores a registrarem a guinada de esquerda nos âmbitos domésticos. Em seguida, o trabalho apresentou um balanço dos processos de alternância política nos casos em questão, destacando os principais atores, partidos, e ideias que alavancaram mudanças de governo a partir do final da Guerra Fria. Foram utilizadas, fundamentalmente, fontes secundárias para a elaboração da pesquisa, cujo escopo temporal está limitado às últimas três décadas. Além da revisão bibliográfica, de artigos e de periódicos publicados sobre o tema, viu-se necessário estabelecer uma exposição histórica para o tópico. Sobretudo, foi primordial averiguar a guinada da esquerda nos Estados nacionais latinos e, posteriormente, projetar a mesma investigação detalhada nas ocorrências subsequentes que deram origem ao fenômeno da ascensão da direita.
- ItemAcesso AbertoAnálise de discurso: o governo Donald Trump e a securitização da identidade nacional norteamericana(2018-08-15) Sopelsa, Tamara; Ferreira, Thiago Borne; http://lattes.cnpq.br/7724402416365124A ascensão de lideranças mundiais caracterizadas por possuírem um perfil populista e com propostas e projetos olhando para suas economias locais, e as suas postulações para as presidências de seus respectivos países, gerou inquietações sobre os fenômenos que garatiram tal ascensão ao poder. Nesse sentido, objetiva-se compreender e analisar os discursos do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante as eleições primárias e secundárias e suas ações até o presente momento. Busca-se compreender a concepção de identidade nacional expressa nos discursos do atual presidente estadunidense a respeito das políticas de segurança societal, referente a problemática da imigração nos Estados Unidos. Utilizando a metodologia de análise de discurso e o método desenvolvido por Norman Fairclough, chamado de Crítica do Discurso e o conceito de securitização societal desenvolvido por autores da Escola de Copenhagen, questionou-se sobre o porquê de o presidente Donald Trump utilizar o discurso anti-imigração como justificativa de proteção a identidade nacional nortemamericana? Confirmou-se as hipóteses de que a identidade norteamericana não está sendo perdida devido a entrada de imigrantes ao seu território, tampouco que estes imigrantes trazem consigo sua cultura violenta gerando, dessa forma, insegurança, e que os imigrantes roubam as vagas laborais dos americanos nativos.
- ItemAcesso AbertoCenário estratégico internacional: a ascensão chinesa, a aproximação com a Rússia e as implicações na balança de poder mundial(2018-09-03) Delarmelin, Daniela Marqueli; Ferreira, Thiago Borne; http://lattes.cnpq.br/7724402416365124Tendo em vista as mudanças que ocorreram na balança de poder do Sistema Internacional (SI) no período pós-Guerra Fria, com a derrocada da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e a ascensão dos Estados Unidos da América (EUA) como única potência hegemônica, surge a necessidade de entender as novas políticas governamentais que afetam esse status quo e a estabilidade das relações internacionais. A ordem mundial liberal baseada em regras estabelecida pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial está sendo contestada e posta em xeque principalmente pela ascensão da China e a formação de novos polos de poder. Neste cenário, a China se coloca como um potencial candidato à superpotência internacional. Embora ainda esteja longe de alcançar os EUA, percebe-se uma maior assertividade deste país em relação aos seus interesses tanto internamente como externamente. A maior aproximação da China com a Rússia nos últimos anos pode ser entendida como uma forma de contrabalançar o poderio estadunidense e diminuir a distância de poder existente entre esses três países. Por tanto, o objetivo desta pesquisa é analisar a política externa chinesa e sua projeção de poder, a aproximação deste país com a Rússia e as implicações que a ascensão chinesa oferece à balança de poder e a ordem mundial sob enfoque neorrealista. A metodologia adotada foi a pesquisa qualitativa de caráter exploratório, que visa levantar informações através de pesquisa bibliográfica e documental sobre o tema estudado. A partir da análise, pôde-se concluir que a China e os Estados Unidos estão engajados em um processo lento de transição de poder, onde a Rússia exerce um papel fundamental como forma de contrabalançar poder e buscar diminuir as ações de contenção por parte dos EUA.
- ItemAcesso AbertoLobby das Empresas Militares Privadas nos processos decisório de política externa dos Estados Unidos(2018-09-03) Schmitz, Eduardo; Ferreira, Thiago Borne; http://lattes.cnpq.br/7724402416365124O uso de empresas de militares privadas (EMP) pelos Estados teve sua maior ascensão no período Pós-Guerra Fria e esteve atribuído a fatores como o neoliberalismo econômico, o vácuo de poder nas relações internacionais, a redução dos contingentes e aparatos militares dos Estados, e ao maior número de conflitos regionais. As maiores e mais poderosas EMP do mundo estão sediadas no hemisfério norte em países como Estados Unidos e Reino Unido. No entanto, sua atuação ocorre no hemisfério sul, principalmente no Oriente Médio, África, Ásia, e América do Sul. No caso americano, as EMP estão presentes em Washington para influenciar o governo. O mesmo é feito através da atividade do lobby. Os EUA é um dos poucos países aonde a atividade do lobby é regulamentada por lei. Este trabalho busca analisar como é realizado o lobby das EMP junto ao governo dos Estados Unidos e como este pode ou não afetar a tomada de decisão em política externa. O trabalho aplica o método qualitativo, uma vez que busca explicar o fenômeno das EMP nos EUA partir de uma interpretação subjetiva, baseada em dados extraídos de textos. Foram coletados dados por meio de livros, artigos, periódicos, e documentos oficiais dos Estados Unidos, caracterizando assim uma pesquisa bibliográfica. Na primeira parte do trabalho analisa-se o processo decisórios dos Estados Unidos e como este afetado pelo lobby. Na segunda parte, abordam-se o surgimento e a consolidação das empresas militares privadas nos Estados Unidos. Na terceira parte examina-se o lobby das EMP junto ao governo americano, a partir de estudos de caso focados no papel das empresas Blackwater e DynCorp, especificamente na prestação de serviços durante as Guerras do Afeganistão e do Iraque.
- ItemAcesso AbertoA projeção internacional da Turquia e seu papel na guerra da Síria(2020-11) Freitas, Tauana De; Ferreira, Thiago Borne; http://lattes.cnpq.br/7724402416365124A República da Turquia, atualmente governada pelo Presidente Recep Tayyip Erdogan, tem se destacado no sistema internacional ao se tornar um país importante para o cálculo estratégico de grandes potências como Estados Unidos, Rússia e países europeus, principalmente pelo perfil de potência regional que tem buscado desempenhar no Oriente Médio. Após anos tentando adentrar ao bloco da União Europeia, na contemporaneidade, o país mudou seus interesses para tornar-se um líder regional. Para tanto, tenta atuar como possível apaziguador dos conflitos que a região vivencia. Um dos exemplos, a Guerra da Síria, se tornou um dos confrontos mais longevos e mortais da atualidade, envolvendo inúmeros atores estatais e não-estatais e servindo de palco para a projeção de poder das grandes potências mundiais. Originou-se em 2011, por manifestações de civis na busca pela democracia no Oriente Médio na chamada Primavera Árabe, vindo a tornar-se, posteriormente, um conflito armado. Por se tratar de um país em ascensão, e que passou recentemente por mudanças internas objetivando a modernização, torna-se interessante analisar como a Turquia se posiciona política e estrategicamente na região. Assim sendo, este trabalho tem por objetivo analisar a política externa da Turquia, desde o período em que era o Império Otomano até a atualidade. Mais especificamente, busca-se compreender o papel da Turquia na Guerra Civil Síria e no sistema internacional. Após realizar uma pesquisa bibliográfica fundamentada em fontes secundárias, a hipótese de trabalho supõe que a Turquia busca obter maior influência nas regiões que a cercam aspirando participar de forma econômica e política nos Balcãs, no Mar Negro e nas repúblicas ex-soviéticas (Ásia Central, Europa e Oriente Médio) que falam turco. Ao interferir militarmente na Síria, além do objetivo de afastar o grupo étnico curdo de seu território, a Turquia também objetiva se aproximar de outros atores internacionais.
- ItemAcesso AbertoA utilização de cultura popular nos estudos de relações internacionais: uma análise das teorias por meio do livro “American Gods”, de Neil Gaiman(2018-09-03) Siebeneichler, Amanda Jandrey; Ferreira, Thiago Borne; http://lattes.cnpq.br/7724402416365124A aplicação de cultura popular como uma ferramenta de ensino e aprendizagem permite a aproximação entre teoria e realidade, incentivando o aluno a tornar-se um interprete ativo e um melhor analista de seu próprio mundo. Compreender as Relações Internacionais por meio da ficção literária é uma forma de criar um paralelo com a realidade que permite que os alunos possam fazer suas próprias interpretações e aplicá-las aos eventos observados no mundo. Pensando nestas possibilidades, este trabalho procura analisar as Relações Internacionais à luz dos eventos do livro American Gods, de Neil Gaiman, relacionando as principais teorias das Relações Internacionais – Realismo, Liberalismo, Teorias de Gênero, Construtivismo e Pós-Colonialismo – com os fatos apresentados ao longo da obra. Fazendo uso de cultura popular, a monografia averiguou se o uso de mundos fantasiosos e personagens fictícios poderia ser uma forma de ensino diante das temáticas propostas pelas teorias das Relações Internacionais e se, de fato, essa aprendizagem poderia ser aplicada aos eventos que permeiam o cenário internacional. Defende-se que o exercício possibilita uma compreensão mais profunda das próprias teorias e do sistema internacional contemporâneo, uma vez que promove o entendimento dos temas e conceitos fundamentais da disciplina pelo rompimento de práticas docentes cotidianas e pelo oferecimento de novas formas de enxergar o mundo.