Administração - LFE Comércio Exterior
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- ItemOpen AccessAs oportunidades para a economia brasileira relacionadas às políticas chinesas de segurança alimentar(2020-11) Mallmann, Danielle Weschenfelder; Ferreira, Thiago Borne; http://lattes.cnpq.br/7724402416365124Embora a distribuição de alimentos ao redor do mundo seja desigual, é possível perceber diversas frentes no combate à fome e à insegurança alimentar no planeta. O presente trabalho objetiva identificar as principais oportunidades para as exportações brasileiras de produtos primários e intensivos em recursos naturais destinadas ao mercado chinês à luz das políticas e estratégias de Segurança Alimentar (SA) chinesas e das expectativas da conjuntura mundial pós-pandêmica. A recente pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), doença chamada de Covid-19, reafirmou a importância das discussões sobre SA. Em virtude da pandemia, diversos fluxos transnacionais foram alterados, em especial, algumas cadeias logísticas e de abastecimento. Por isso, tornou-se imperativo refletir sobre a SA à luz da conjuntura atual. A metodologia deste estudo quali- quantitativo, descritivo, e exploratório envolveu uma busca por referenciais teóricos em artigos, periódicos, e outros materiais de estudiosos da área encontrados em sites especializados, além de um levantamento de dados secundários extraídos do Comex Stat, RAIS, Caged e MAPA. Embora a pesquisa apresente dados de outros países para fins de uma compreensão mais geral do tema, focou-se, principalmente, em dados das interações entre Brasil e China. A pesquisa revelou que, de fato, a China é o mercado que mais importa produtos do agronegócio brasileiro, com grande destaque para o mercado de produção de lavouras temporárias (mercado da soja), mesmo no contexto da Covid-19. Nesse sentido, entre janeiro a setembro de 2020, o país recebeu aproximadamente 62% de toda a soja exportada pelo agronegócio brasileiro. Depois da soja, o mercado de carnes foi o que mais se beneficiou das importações chinesas: o país foi responsável por absorver cerca de 37,2% de toda a carne exportada pelo Brasil no mesmo período. Além disso, é possível destacar, com base nos dados levantados, que os estados do Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, e Minas Gerais, detiveram, sozinhos, 66,07% das exportações totais do agronegócio brasileiro dentro do período de Janeiro a Setembro, configurando uma supremacia da região centro-sul nesta área. Observa-se também que, se nos dois primeiros meses do ano as exportações estiveram abaixo dos níveis registrados no biênio passado, a partir do mês de março, o volume de exportações, numa surpreendente escalada, tornou-se superior aos dos dois anos anteriores, mantendo um ritmo significativo de crescimento até o mês de julho, a despeito da pandemia. A partir deste cenário, este trabalho apresenta uma série de apontamentos e alternativas para o agronegócio brasileiro alavancar; tanto em volume, quanto em valor; suas exportações para o mercado chinês. E para além disso, as pesquisas realizadas apontam para uma série de outras conclusões acerca do assunto Segurança Alimentar e da economia brasileira no cenário mundial.
- ItemOpen AccessAs relações políticas e comerciais entre Brasil e Colômbia (1990-2015)(2016-06-12) Marmitt, Luis Henrique; Dalmáz, Mateus; http://lattes.cnpq.br/1933059178651855As relações políticas e comerciais entre Brasil e Colômbia vêm se fortalecendo nos últimos 25 anos. Considerando que a partir da década de 1990 houve uma conjuntura favorável a uma maior integração econômica na América Latina, torna-se relevante analisar a aproximação não apenas comercial como também política entre Brasil e Colômbia desde os anos 1990 até 2015. Diante da problematização a respeito das características das relações comerciais e políticas entre ambos, sustenta-se a hipótese de que a aproximação comercial ocorreu em torno das áreas de agricultura, indústria, serviços, energia e tecnologia, enquanto que a aproximação política se efetivou a partir de relações bilaterais e multilaterais, além de temas relativos à segurança e ao narcotráfico. Utiliza-se como referencial teórico os conceitos de “Estado Liberal” e “Logístico”, propostos por Amado Luiz Cervo (2008), para quem a política externa brasileira variou entre o multilateralismo idealista na década de 1990 (Estado Liberal) e o realista nos anos 2000 (Estado Logístico). As relações comerciais e políticas entre Brasil e Colômbia se inserem na perspectiva do Estado Liberal (anos 1990) e Logístico (anos 2000) adotado pelo governo brasileiro. A análise do tema é feita a partir de uma metodologia qualitativa, conforme os procedimentos propostos por Eva Lakatos e Marina Marconi (2010), Robert Yin (2010), Antônio Carlos Gil (2010), Naresh Malhotra (2012) e Betaris Chemin (2012).