Odontologia
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Navegando Odontologia por Assunto "Assistência odontológica para pessoas com deficiências"
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- ItemAcesso AbertoA saúde bucal das pessoas com deficiência em Lajeado/RS: um levantamento de dados sobre os usuários com deficiência na atenção especializada(2021-06) Sagrilo, Carine Cadó; Rados, Andreas Rucks Varvaki; http://lattes.cnpq.br/0527104217768424O cuidado em saúde para a pessoa com deficiência - PcD sempre foi motivo de discussão. Isso porque, diante da insuficiência da ação do Estado brasileiro, e antes mesmo da existência do Sistema Único de Saúde - SUS, a sociedade civil, ao menos em parte, assumiu os cuidados em saúde da população com deficiência, por meio de: movimentos sociais de deficientes; associações de amigos e parentes; e, também, pela ação de entidades filantrópicas, religiosas e/ou de mercado. Ao longo de décadas, algumas dessas iniciativas foram de extrema qualidade e se tornaram referências na assistência à saúde de determinadas deficiências. Este estudo teve como objetivo identificar o perfil das pessoas com deficiência atendidos pela Especialidade Paciente com Necessidade Especial - PNE, além dos tratamentos realizados por esses usuários no Centro de Especialidades Odontológicas - CEO do Município de Lajeado, no Rio Grande do Sul - RS, a fim de melhor conhecer a realidade de saúde dessa população. Trata-se de um estudo observacional transversal descritivo, com prontuários dos pacientes com deficiência que realizaram atendimentos odontológicos pela Especialidade PNE (n=96), no Município durante os anos de 2018 a 2020. Realizou-se uma análise descritiva dos dados obtidos. Nas características sócio demográficas, observou-se que 70% da população analisada foi composta por homens, 92% são brancos, 84% são solteiros, a maioria criança ou adulto jovem (64%); 34% não possui nenhum grau de instrução; 70% residem com familiares sem companheiro(a); 59% não trabalham e 71% não possuem plano de saúde privado. Ao analisar as características da deficiência, 81% têm deficiência intelectual/cognitiva e mais de 60% da amostra possui apenas um tipo de deficiência. Nas características dos tratamentos odontológicos, as intervenções exclusivamente preventivas foram as mais realizadas pela especialidade PNE com (36%). 26% (n=25) necessitaram de encaminhamento para atendimento na Atenção Terciária; e dos usuários que tiveram o encaminhamento para atendimento hospitalar, 88% (n=21) não constam registro de atendimento odontológico após esse encaminhamento. Muitos procedimentos realizados no CEO poderiam ser conduzidos pela Atenção Primária de Saúde - APS, facilitando o deslocamento dos usuários e aumentando a resolutividade da APS. A falta de registro também deve ser trabalhada em todos os níveis de atenção, para o atendimento integral e longitudinal das PcD.