Odontologia

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    MANEJO DE USUÁRIOS AUTISTAS NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO: UMA REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA
    (2023) Castoldi, Silas Piccinini; Rados, Andreas Rucks Varvaki; http://lattes.cnpq.br/0527104217768424; Teixeira, Mauricio Fernando Nunes; Dhein, Gisele
    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido como uma condição neuropsiquiátrica que engloba uma ampla variedade de distúrbios de socialização e desenvolvimento denominados Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. Não tem cura, porém o correto manejo facilita a convivência dos autistas com essa condição. Estudos realizados nos últimos anos têm mostrado um aumento exponencial no número de pessoas com TEA, se mantendo a proporção de uma menina para cada dois meninos. A etiologia do autismo ainda não é plenamente conhecida, mas está fortemente relacionada com fatores genéticos e ambientais. As principais características clínicas do TEA são o prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social, além de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. O TEA não manifesta nenhuma característica física ou anatômica anormal nos usuários acometidos. Dentre as principais características bucais, se pode citar grande presença de biofilme, alta prevalência da doença cárie, doenças do periodonto e mal oclusões. Secundariamente, podem estar presentes xerostomia e hipossalivação, e problemas de coagulação, devido ao uso de medicamentos. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5, o TEA pode ser subdividido em três graus, de acordo com o nível de autonomia que o indivíduo desenvolve. O diagnóstico só pode ser definido a partir dos dois anos de idade e se dá a partir da observação de características comportamentais. O Cirurgião-Dentista não está habilitado para diagnosticar o TEA, mas deve saber identificar os sinais, orientar a família e construir um plano de tratamento adequado. Para o diagnóstico de autismo, devem ser identificadas pelo menos três características dominantes, sendo duas sociais e ao menos uma de comunicação e/ou comportamental. Dentre as técnicas de manejo, estão o planejamento de atividades com a equipe multiprofissional e a família, na identificação de gatilhos e no condicionamento comportamental através da Análise do Comportamento Aplicada, organização adequada do ambiente do atendimento e a preservação de uma rotina. A metodologia escolhida foi a Revisão Narrativa de Literatura, com uma busca livre na literatura, em diversas plataformas, abrangendo estudos de 1943 até 2023, nos idiomas português e inglês. Além disso, os conhecimentos adquiridos sobre as técnicas de manejo de usuários com TEA foram aplicados na rotina clínica do especialista responsável por esses usuários, que atua no CEO do município (Lajeado-RS) e observados pelo estudante. Concluiu-se que ainda são poucos os estudos do TEA voltados para Odontologia, porém o crescente número de diagnósticos de TEA reforça a importância do profissional estar preparado para o atendimento desses usuários. Mesmo não sendo tão específicas em questões odontológicas, a Psicologia e a Psiquiatria fornecem informações importantes para o Cirurgião-Dentista. A observação da aplicação das técnicas junto ao profissional que atende usuários com TEA no município foi de grande importância, pois vislumbra grande potencial de eficácia nos atendimentos, mesmo que não se tenha observado em procedimentos mais invasivos. Por isso, a realização deste trabalho trouxe grande crescimento pessoal e profissional.
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    MANEJO DA MUCOSITE ORAL ATRAVÉS DA FOTOBIOMODULAÇÃO: UMA REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA
    (2023-06) Marquetto, Vitória Da Silva; Rados, Andreas Rucks Varvaki; http://lattes.cnpq.br/0527104217768424; Franco, Fabíola Rampanelli; Crespo, Gabriela Umpierre
    O câncer é uma doença crônica não transmissível, entendida como sendo problema de saúde pública, com magnitude epidemiológica, social e econômica, mais complexa dos últimos tempos. Para o tratamento do câncer existem quatro formas principais: quimioterapia, radioterapia, cirurgia e transplante de medula óssea. O tratamento de doenças malignas com quimioterapia, radioterapia citotóxica e transplante de medula óssea, isoladas ou em conjunto, podem causar efeitos adversos que interferem na qualidade de vida do paciente, como é o caso da mucosite oral. A mucosite oral é uma resposta inflamatória tóxica e costuma causar dor intensa, lesões eritematosas, que podem progredir para úlceras levando à dificuldade na comunicação verbal, deglutição e higiene oral, favorecendo o surgimento de infecções oportunistas. Estudos afirmam que a fotobiomodulação favorece o aumento da produção do fator de crescimento endotelial vascular, resultando em angiogênese e melhora da microcirculação, contribuindo assim, para a cicatrização das feridas presentes, de forma acelerada. O presente estudo tem por finalidade apresentar protocolos de fotobiomodulação na prevenção e tratamento da mucosite oral através de buscas na literatura das seguintes bases de dados: Scielo, Cochrane Library, Google Acadêmico e PubMed. Não houve restrição de ano e idioma. A partir da busca na literatura, conclui-se que existem diversos protocolos para tratamento e prevenção da MO com FBM, além de vários tipos de aparelhos utilizados que trazem benefícios para analgesia e cicatrização das lesões quando comparados com a não utilização da FBM.
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    INDUÇÃO DA CARCINOGÊNESE PELO 4NQO EM ESÔFAGO DE RATOS: REVISÃO SISTEMÁTICA
    (2023-06) Porto, Paola Kollet; Alves, Alessandro Menna; http://lattes.cnpq.br/5540747496888962; Peixoto, João; Pires, Carine Weber
    O câncer é um grave problema de saúde e o câncer de esôfago representa um dos mais frequentes do mundo e, por geralmente ser descoberto tardiamente, leva a uma expectativa de vida baixa ao longo de 5 anos. Por esse motivo, modelos experimentais em animais são necessários para o estudo das possíveis lesões, mecanismo de ação e ainda, se há semelhança àquelas encontradas em humanos. O 4NQO é um carcinógeno de fácil utilização, rápida indução e que tem se mostrado satisfatório em induzir carcinogênese. Portanto, este trabalho tem o objetivo de realizar uma revisão sistemática acerca do 4NQO como indutor de lesões malignas em esôfago. Para tal, foi realizada uma busca na literatura através das bases de dados digitais PubMed, Scielo e Scopus utilizando Esophageal Neoplasms OR Esophageal Cancer OR Esophageal Squamous Cell Carcinoma /AND/ 4 nitroquinoline 1 oxide OR 4NQO como descritores, a fim de encontrar os estudos referentes ao tema. Com base no exposto, foram encontrados 582 artigos que, após seleção por título, resumo e leitura completa, seguiram 13 para compor este artigo. Os estudos selecionados apontam que o 4NQO mostra-se eficaz ao induzir a carcinogênese esofágica em um curto período, com lesões semelhantes àquelas encontradas em humanos.
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    Hipersensibilidade dentinária: uma revisão integrativa sobre terapias e resultados longitudinais
    (2023-06-19) Casagrande, Bibiana; Cantarelli, Rômulo; http://lattes.cnpq.br/3757693632082951; Oliveira, João Augusto Peixoto De; Netto, Victorio Poletto
    A hipersensibilidade dentinária é um problema comum e de alto impacto na qualidade de vida. O diagnóstico preciso é imprescindível para a indicação adequada do tratamento a ser utilizado para a hipersensibilidade dentinária. Atualmente, existem técnicas e alternativas terapêuticas preconizadas para o tratamento da hipersensibilidade dentinária, havendo inclusive a associação de métodos terapêuticos como os de ação neural e posteriormente os de ação oclusiva. Dessa forma, será possível realizar a despolarização das terminações nervosas aliviando a sintomatologia dolorosa através da ação neural, e os procedimentos restauradores como obliteradores dos túbulos dentinários em sua ação oclusiva. Com a associação das técnicas, é possível alcançar um prognóstico positivo e proporcionar alívio imediato da sintomatologia. Há uma dúvida com relação ao resultado destas terapias ao longo do tempo. Objetivo: Identificar os tratamentos existentes para hipersensibilidade dentinária e o seu prognóstico a longo prazo. Metodologia: Foram utilizadas duas bases de dados eletrônicas para a busca da literatura existente: PubMed e Lilacs, com a utilização dos termos “hipersensibilidade dentinária”, “tratamento” e “longo prazo” nos idiomas inglês e português. Realizou-se a inclusão de artigos elegíveis pela leitura do título e resumo, e após leitura na íntegra dos artigos incluídos, procedeu-se com a exclusão dos artigos não relevantes. Resultados: Em um total de 66 artigos encontrados nas duas bases de dados utilizadas, foram removidos artigos em duplicata, com ausência de resumo ou texto indisponível na íntegra, estudo in vitro e incoerência à pergunta de pesquisa, resultando em 7 estudos elegíveis incluídos na pesquisa. Conclusão: Há uma escassez de estudos longitudinais e acompanhamento periódico acerca do tratamento e possíveis recidivas da hipersensibilidade dentinária, fator resultante em seus prognósticos variáveis. Palavras-chave: hipersensibilidade dentinária; tratamento; prognóstico.
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    Fabricação aditiva e dispositivos oclusais: um relato de caso
    (2023-06-21) Sulzbach, Osvaldo Augusto; Neto, Victório Poletto; http://lattes.cnpq.br/5279273345548763; Silva, Willian; Cantarelli, Rômulo
    Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso a respeito da confecção de dispositivos oclusais para o tratamento de uma paciente apresentando disfunção temporomandibular miogênica. Como objetivos secundários, foi considerado o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao fluxo digital, criação de um documento norteador para a utilização da impressora 3D presente no prédio 18 da UNIVATES e a comparação da qualidade entre dispositivos oclusais confeccionados nos fluxos digital e analógico. Para isto, foi realizado um estudo de caso, sendo baseado no guia de relatos de caso CARE. Foi realizada seleção do usuário, onde os critérios eram realizar bruxismo noturno, dor na mandíbula (boca), travamento fechado da mandíbula, e ruídos articulares. A partir da seleção foram iniciados os atendimentos, confeccionada uma placa estabilizadora feita de forma convencional. Imprevistos acabaram por impedir a confecção e entrega de uma placa estabilizadora confeccionada por fabricação aditiva. Ao final foram atingidos bons resultados para a usuária, visto que a sintomatologia dolorosa foi consideravelmente reduzida, na escala analógica de 11 pontos de dor a usuária passou de 7 pontos no início das consultas para 3 pontos na ultima consulta, os movimentos parafuncionais também reduziram, e a abertura de boca normal ampliou 11mm, a forçada ampliou 12mm, e a assistida ampliou 11mm . Apesar de não ter sido realizada a impressão por manufatura aditiva, uma placa estabilizadora convencional alcançou resultados satisfatórios e impactos positivos na autopercepção da paciente e diminuição dos hábitos parafuncionais, bem como pode ser visto um incremento considerável na abertura máxima bucal e redução de um quadro de dor crônica.