Biotecnologia
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- ItemAcesso AbertoEfeitos do polimorfismo MAOA-uVNTR nos escores de QI de adultos com Transtorno de Deficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH)(2017-06) Constantin, Pâmela Camini; Contini, Verônica; http://lattes.cnpq.br/3166654315161244Introdução: O transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma desordem comportamental comum em crianças e que pode persistir na idade adulta. Ele caracteriza-se por sintomas persistentes de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Embora as estimativas de prevalência relatadas em estudos variam, a prevalência de TDAH em crianças e adolescentes oscila de 5,9-7,1%, e resultados semelhantes são encontrados para adultos: 2,5-5,0%. Além disso, uma proporção significativa dos pacientes com TDAH também apresenta outras comorbidades associadas. Diversos estudos moleculares têm sido realizados na busca pelos genes envolvidos com o TDAH e, alguns deles, sugerem o envolvimento de variações no gene codificador da enzima monoamino oxidase A (MAOA), a qual desempenha um papel importante na regulação de componentes dos sistemas dopaminérgico e serotoninérgico. Estudos moleculares sugerem que o gene possui um papel importante em características relacionadas à impulsividade, agressividade e comportamentos aditivos. Objetivo: O objetivo principal deste estudo é avaliar a associação entre o polimorfismo MAOA-uVNTR, localizado na região promotora do gene MAOA, e o TDAH em adultos. Metodologia: As amostras foram compostas por 562 indivíduos com TDAH, diagnosticados de acordo com os critérios do DSM-4, e 638 indivíduos controles, de ambos os sexos. O polimorfismo MAOA-uVNTR foi amplificado pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) e genotipado por eletroforese em gel de poliacrilamida 6%. Resultados: Não foi detectada uma associação significativa entre o polimorfismo investigado e o TDAH. Observou-se, no entanto, um efeito do polimorfismo nos escores de quociente de inteligência (QI) estimado em homens com TDAH. Portadores do alelo de baixa atividade do polimorfismo (3 repetições) apresentaram escores de QI verbal (p= <0,0001) e QI total (p= 0,001) significativamente mais baixos, quando comparados aos indivíduos portadores dos alelos de alta atividade (3.5 e 4 repetições). Conclusão: Nossos resultados indicam que o polimorfismo MAOA-uVNTR não está associado diretamente ao TDAH. No entanto, sugerem que o mesmo possa estar envolvido com a variabilidade observada nos escores de QI de pacientes com TDAH, mais especificamente em indivíduos do sexo masculino.