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PPGAD

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Detalhes do Projeto de Pesquisa

Eletroquímica aplicada às ciências ambientais: detecção, tratamento e geração de energia

Coordenação: Simone Stulp

Pesquisadores:

Simone Stulp

Odorico Konrad

Órgãos Financiadores:
Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento - FUVATES

Resumo:
Com o avanço das problemáticas e impactos ambientais, são necessários estudos que foquem no desenvolvimento de tecnologias que sejam aplicadas aos sistemas ambientais. Dentre essas tecnologias podem-se destacar as que visam ao reuso tanto de água como de insumos em diferentes processos, ou ainda aquelas que propiciem a geração de energia e obtenção de novos materiais. O projeto de pesquisa, em continuidade, visa ao estudo de tecnologias aplicadas às ciências ambientais, por meio de estudos de degradação, reuso, geração de energia e obtenção de biomateriais, contemplando, dessa forma, aspectos ligados à linha de pesquisa Tecnologia e Ambiente.
Sub projetos
Coordenação: Simone Stülp
Pesquisador(a):

Simone Stülp


Fontes Financiadoras:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

Resumo:
O ovo de galinha é uma fonte bastante barata e disponível de proteínas. Essas proteínas apresentam grande variações de tamanhos, pontos isoelétricos bem como composição de aminoácidos hidrofóbicos. Além do mais, algumas delas, como por exemplo, as lisozimas e avidinas, (Tabela 1) apresentam potencial antimicrobiano natural ou agentes conservantes. São empregadas principalmente nas indústrias de vinhos, carnes, queijos, cervejas, além de serem investigadas aplicações no ramo farmacêutico pelos efeitos antibióticos, anti-inflamatórios (CHARTER, E.A., LAGARDE, G. 2014). Por esses e outros motivo, há um grande interesse na fabricação desses componentes na forma purificada, para posterior aplicação nos mais diversos ramos industriais. Para isso, as técnicas baseadas em membranas incluindo ultrafiltração são extremamente importantes e úteis nos processos de separação, concentração, isolamento e purificação dessas enzimas. Isso se justifica, pois, as membranas, apresentam alta produtividade e seletividade para separação, são mais rentáveis, quando comparadas com outros processos, como por exemplo, a técnica de cromatografia que é um processo extremamente caro e de difícil aplicação (CHEN, G., et. al, 2015). No entanto UF sofre com problemas de polarização e incrustação, o que resulta num declínio do fluxo de permeado perante a membrana. A integração de múltiplas técnicas de separação pode melhorar potencialmente a eficiência e o rendimento de separação desses componentes proteicos (lisozima e avidina). Um exemplo disso é a utilização da UF reforçada a um campo elétrico somada a eletrodiálise. O campo elétrico irá mover as proteínas com tamanho maiores para longe da superfície da membrana, facilitando a mobilidade de proteínas com tamanho molecular menor que o da membrana passar na corrente de permeado, aumentando fluxo de permeado reduzindo processo de polarização. E a técnica de ED utilizando membranas de troca catiônicas e aniônicas dentro de um campo elétrico utilizado para remoção de sais (CHEN, G., et. al 2015). O objetivo do projeto é avaliar a aplicação das técnicas de processo de separação por membranas (PSM) em sistema de bancada, à clara do ovo para identificação, isolamento e concentração de componentes como a lisozima e avidina para posterior utilização como agente antimicrobiano nas indústrias cárneas e lácteas.
Coordenação: Simone Stülp
Pesquisador(a):

Simone Stülp

 


Fontes Financiadoras:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq


Resumo:
Um dos grandes problemas enfrentados pelas estações de tratamento de água (ETA) é a presença de substâncias que conferem gosto e odor (G&O) de mofo e terra à água, sendo esta a causa da maioria das reclamações dos consumidores e consideradas indicadores de qualidade da água potável. As principais substâncias responsáveis por esse sabor estranho são geosmina (GSM) e 2-metilisoborneol (MIB), produzidos pelas algas azuis (cianobactérias) e actinomicetos. No Brasil, a primeira correlação dos resultados de GSM e MIB em águas foi publicada em 2005, a qual apresentou resultados significativos da detecção destes compostos em água potável. Dados coletados pela SABESP entre 2014 a 2016 e comparados com os anos de 2002 e 2004 apresentaram uma queda significativa nos valores médios de GSM e MIB, sendo esta queda devido a presença de protocolo de aplicação de algicidas (pesticidas utilizados na eliminação de cianobactérias azuis ou verdes em corpos aquáticos). No entanto, a presença e detecção destes compostos ainda é evidenciada (em concentrações da ordem de 10 ng L-1), necessitando de tecnologias otimizadas que visem atender aos padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde (MS), uma vez que os métodos de tratamento convencionais empregados nas ETA (coagulação, sedimentação e filtração) são considerados ineficientes na remoção desses dois compostos. Desta forma, o projeto apresentado visa desenvolver e realizar o estudo de tecnologias eficientes para o tratamento de águas com a perspectiva de eliminação de compostos que conferem gosto e odor à água, visando a sua potabilização. Este projeto se conecta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Nações Unidas), em especial ao Objetivo 6 - água potável e saneamento, por ter foco na obtenção de tecnologias mais eficientes para a potabilização da água de beber, visando o uso mais racional da água, em ambientes sustentáveis, contribuindo para a Qualidade de Vida. Ainda, cabe destacar que este projeto é parte de um projeto maior desenvolvido sob coordenação da Unifesp, em atendimento a um Edital Fapesp-Sabesp, sendo que a proponente deste projeto é parte integrante da equipe de pesquisadores, junto à Universidade do Vale do Taquari - Univates, onde atua como docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (em nível de Mestrado e Doutorado), atuando também como pesquisadora do Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari - Tecnovates, na pesquisa e relação Universidade-Empresa.
Coordenação: Simone Stülp
Pesquisador(a):

Simone Stülp


Fontes Financiadoras:

BRF


Resumo:
Doenças infectocontagiosas são consideradas ameaças à saúde pública e a pandemia de Covid-19 chamou ainda mais a atenção para essa problemática. Instrumentos de maquiagem como batom, lápis de olhos e pincel de aplicação de pó, empregados em mais de uma pessoa em clínicas de estética e beleza, são utilizados próximo a locais sensíveis para infecção como boca, olhos ou nariz, determinando a necessidade de procedimentos de biossegurança para o seu uso correto e seguro. Considerando que estes instrumentos não suportam processos convencionais de desinfecção, com o uso de altas temperaturas ou soluções desinfetantes, o objetivo foi testar a aplicação de uma câmara de ozônio para esta finalidade. Foram realizados experimentos preliminares com placas de Petri contaminadas com diferentes concentrações da bactéria Staphylococcus aureus, submetidas a diferentes concentrações de ozônio e períodos de exposição, para determinar as condições ideais de aplicação. A partir destes experimentos foi preparado um inóculo com a mesma bactéria, a uma concentração de 1,5 x10³ UFC/mL, e artigos de maquiagem como pincel de aplicação de pó, lápis de olhos e batom, além de placas de Petri utilizadas como referência, foram contaminados e expostos ao gás bactericida por um período de 15 minutos, com concentração média de 150 ppm no interior da câmara. As duas amostras de batom testadas revelaram redução de 100% na formação de colônias. Já em relação às duas amostras de pincel de maquiagem, uma apresentou redução de 100% e outra redução de 50% no número de colônias formadas. As amostras de lápis apresentaram resultados inconclusivos. Também foram realizados ensaios para a verificação da degradação dos materiais em decorrência da exposição ao gás oxidante, por meio de MEV e TGA, cujos resultados demonstraram possível degradação provocada pelo gás nos materiais poliméricos que constituem os instrumentos de maquiagem. Devido à toxicidade, emissões fugitivas foram avaliadas na parte externa da câmara e mantiveram-se abaixo de 0,2 ppm, nível considerado seguro nas condições em que foi realizado este estudo.
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