Biotecnologia
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Navegando Biotecnologia por Orientador "Hoehne, Lucélia"
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- ItemAcesso AbertoAplicação de soro de ricota na elaboração de bebida láctea fermentada funcional(2014-09-29) Schlabitz, Cláudia; Souza, Claucia F. V. De; Hoehne, Lucélia; http://lattes.cnpq.br/1088266827926373As indústrias de laticínios geram grande quantidade de resíduos, principalmente o soro de queijo e de ricota, que são altamente poluentes. A utilização do soro de ricota para a produção de bebidas lácteas transforma este resíduo em matéria-prima, agregando valor e diminuindo custos de tratamento do efluente gerado. A adição de substâncias que venham a atribuir características funcionais pode tornar a bebida láctea mais atrativa ao consumidor. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi elaborar uma bebida láctea fermentada funcional com incorporação de soro de ricota, prebióticos(s), probióticos(s) e antioxidante(s), possibilitando a redução da quantidade de soro incorporado às águas residuárias dos laticínios da região. Para isso, foram produzidas bebidas lácteas conforme delineamento fatorial completo 22, com 2 variáveis independentes em dois níveis equidistantes (-1 e +1), três repetições no ponto central (nível 0) acrescido de 4 pontos axiais (-α e +α), onde α = ± (2n)1/4, sendo n o número de variáveis independentes. As concentrações de soro de ricota e leite em pó foram as duas variáveis avaliadas em 5 níveis (-1,41, -1, 0, +1, +1,41) resultando em 11 amostras. As formulações foram submetidas a análises de pH, acidez, proteína, gordura, açúcares redutores, cinzas e minerais, perfil reológico, avaliação sensorial e contagem de coliformes a 36º e a 45ºC e dos grupos específicos de bactérias láticas (Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium spp. lactis e Sreptococcus termophilus). Após a análise sensorial, a formulação mais aceita foi determinada por metodologia de superfície de resposta para preparo das formulações com antioxidantes. Nesta segunda etapa do estudo, foram preparadas 5 formulações contendo vitamina C, E e/ou resveratrol e estas foram avaliadas durante 45 dias para determinação da atividade antioxidante. Os resultados obtidos na primeira etapa mostram ser possível a elaboração de bebida láctea fermentada prebiótica e probiótica com até 70% de soro de ricota, atendendo a legislação vigente (IN nº 16 de 23 de agosto de 2005) e com resultados satisfatórios na análise sensorial, com índice de aceitabilidade superior a 70% em todas as formulações produzidas conforme planejamento experimental. Desta forma, a bebida láctea se mostrou uma forma viável para a utilização de soro de ricota como matéria-prima, diminuindo o efluente gerado em laticínios e, consequentemente, reduzindo gastos com seu tratamento e o impacto ambiental gerado pelo seu descarte inadequado. Ainda, na segunda etapa do estudo, a elaboração de bebida láctea com adição de substâncias antioxidantes mostrou que a vitamina C possui maior capacidade antioxidante, além de manter-se mais estável em relação ao resveratrol, à vitamina E e sua combinação. Os testes realizados através de voltametria cíclica não possibilitaram que a melhor condição fosse obtida. Nas duas metodologias utilizadas, a complexidade da matriz dificultou a análise dos resultados. Desta forma, mais estudos são necessários para verificar a atividade antioxidante deste tipo de amostra.As indústrias de laticínios geram grande quantidade de resíduos, principalmente o soro de queijo e de ricota, que são altamente poluentes. A utilização do soro de ricota para a produção de bebidas lácteas transforma este resíduo em matéria-prima, agregando valor e diminuindo custos de tratamento do efluente gerado. A adição de substâncias que venham a atribuir características funcionais pode tornar a bebida láctea mais atrativa ao consumidor. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi elaborar uma bebida láctea fermentada funcional com incorporação de soro de ricota, prebióticos(s), probióticos(s) e antioxidante(s), possibilitando a redução da quantidade de soro incorporado às águas residuárias dos laticínios da região. Para isso, foram produzidas bebidas lácteas conforme delineamento fatorial completo 22, com 2 variáveis independentes em dois níveis equidistantes (-1 e +1), três repetições no ponto central (nível 0) acrescido de 4 pontos axiais (-α e +α), onde α = ± (2n)1/4, sendo n o número de variáveis independentes. As concentrações de soro de ricota e leite em pó foram as duas variáveis avaliadas em 5 níveis (-1,41, -1, 0, +1, +1,41) resultando em 11 amostras. As formulações foram submetidas a análises de pH, acidez, proteína, gordura, açúcares redutores, cinzas e minerais, perfil reológico, avaliação sensorial e contagem de coliformes a 36º e a 45ºC e dos grupos específicos de bactérias láticas (Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium spp. lactis e Sreptococcus termophilus). Após a análise sensorial, a formulação mais aceita foi determinada por metodologia de superfície de resposta para preparo das formulações com antioxidantes. Nesta segunda etapa do estudo, foram preparadas 5 formulações contendo vitamina C, E e/ou resveratrol e estas foram avaliadas durante 45 dias para determinação da atividade antioxidante. Os resultados obtidos na primeira etapa mostram ser possível a elaboração de bebida láctea fermentada prebiótica e probiótica com até 70% de soro de ricota, atendendo a legislação vigente (IN nº 16 de 23 de agosto de 2005) e com resultados satisfatórios na análise sensorial, com índice de aceitabilidade superior a 70% em todas as formulações produzidas conforme planejamento experimental. Desta forma, a bebida láctea se mostrou uma forma viável para a utilização de soro de ricota como matéria-prima, diminuindo o efluente gerado em laticínios e, consequentemente, reduzindo gastos com seu tratamento e o impacto ambiental gerado pelo seu descarte inadequado. Ainda, na segunda etapa do estudo, a elaboração de bebida láctea com adição de substâncias antioxidantes mostrou que a vitamina C possui maior capacidade antioxidante, além de manter-se mais estável em relação ao resveratrol, à vitamina E e sua combinação. Os testes realizados através de voltametria cíclica não possibilitaram que a melhor condição fosse obtida. Nas duas metodologias utilizadas, a complexidade da matriz dificultou a análise dos resultados. Desta forma, mais estudos são necessários para verificar a atividade antioxidante deste tipo de amostra.
- ItemAcesso AbertoAvaliação da atividade antimicrobiana do óleo essencial de "Campomanesia aurea" frente a bactérias causadoras de doenças alimentares(2019-04-03) Kuhn, Daniel; Ethur, Eduardo Miranda; Hoehne, Lucélia; http://lattes.cnpq.br/1088266827926373Campomanesia aurea é uma planta nativa do bioma Pampa, pertencente à família Myrtaceae. O presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana e antibiofilme do óleo essencial de ampomanesia aurea (EOCA) contra Listeria monocytogenes ATCC 19114, Staphylococcus aureus ATCC 25923, Salmonella Enteritidis ATCC 13076 e Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853. Uma análise da composição química do EOCA foi realizada através de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (CG-EM). A análise para avaliação in vitro da atividade antimicrobiana e antibiofilme foi realizada pela determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e do antibiofilme através da utilização de placas de 96 poços com auxílio de cristal violeta. A ação do padrão (E)–Nerolidol (composto majoritário da EOCA) também foi testada. A análise por CG-EM revelou a presença do sesquiterpeno (E)-Nerolidol (56,04%) como principal composto no EOCA. Atividade antimicrobiana do EOCA contra L. monocytogenes (CIM 5,0 mg.mL-1) e S. aureus (CIM 0,7 mg.mL-1) foi observada. Inibição da formação de biofilme contra L. monocytogenes, S. aureus e S. Enteritidis pôde ser observada para EOCA e (E)-Nerolidol. Os resultados demonstram que o óleo essencial de Campomanesia aurea e o padrão de (E)-Nerolidol foram eficientes contra a inibição da formação de biofilme para a maioria dos patógenos testados.
- ItemAcesso AbertoCultivo de Ludwigia peruviana (L.) H.Hara (Onagraceae) em solos contendo diferentes proporções de lodo de curtume com cromo(2024-12) Schneider, Giovana; Hoehne, Lucélia; http://lattes.cnpq.br/1088266827926373; Freitas, Elisete Maria de; Borsoi, Cleide; Steffens, JulianaOs metais pesados são substâncias tóxicas, dos quais o cromo (Cr) é prejudicial ao organismo e ao ambiente. O Cr é um dos mais nocivos, podendo se acumular no sistema nervoso, causando disfunções comportamentais. Por outro lado, as indústrias de couros são importantes para geração de empregos, porém seu processo produtivo gera contaminantes, como o Cr, que apresentam complexidade no tratamento final, podendo causar a contaminação de solos ou águas subterrâneas. Existem diferentes tipos de tratamentos de solos contaminados, porém a identificação em relação à contaminação destes, por vezes, torna-se cara ou utiliza ferramentas de grande impacto ao meio ambiente. Assim, o biomonitoramento utiliza plantas nativas que funcionam como bioindicadoras, processo acessível que garante a percepção de contaminantes no solo por meio das características fisiológicas que a planta apresenta. Este estudo avaliou a potencialidade da Ludwigia peruviana (L.) H.Hara (Onagraceae) como bioindicadora e tolerante a locais contaminados com lodo de curtume contendo Cr. Inicialmente, foi coletado o lodo em uma indústria de couros após o processamento do filtro-prensa na estação de tratamento de efluentes e foi determinada a concentração de Cr pelo espectrômetro de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP-OES), além da caracterização físico-química do lodo. Para este estudo, indivíduos de L. peruviana foram coletados nas margens do rio Forqueta, Sul do Brasil, dos quais se produziram mudas a partir de estacas, que foram transferidas ao lodo de curtume. Os tratamentos realizados tiveram diferentes proporções: 0:100 (TA); 25:75 (TB); 50:50 (TC); 75:25 (TD) e 100:0 (TE), de substrato comercial e lodo de curtume semissólido, respectivamente. As plantas foram transferidas para vasos, mantidos em estufa com monitoramento diário de temperatura, umidade e irrigação, durante 90 dias, com controle semanal da morfologia vegetal e clorofila. Após, as plantas foram coletadas, separadas e analisadas. Como resultados têm-se o aumento de pH do solo em todos tratamentos pós plantio, valores de N e P tiveram uma redução de 50% após o plantio, e K teve seu resultado após plantio em torno de 20 mg/kg. Em relação ao tamanho e quantidade de raízes e brotos percebeu-se um melhor desenvolvimento em TB, TC e TD, onde havia uma associação entre o substrato e a quantidade de lodo de curtume, além de uma concentração menor de Cr. Entretanto, como o substrato utilizado apresentou quantidade considerável de Ni, no TB o tamanho e a quantidade de raízes e brotos foram menores que no TC, mesmo tendo uma proporção de lodo de curtume menor. Houve a presença de clorose foliar em TA e TE; já a clorofila apresentou valores lineares nos TB, TC, TD e TE, demonstrando que o Cr não interferiu de forma significativa. Dessa forma, a L. peruviana é tolerante em determinadas condições e pode ser uma potencial bioindicadora de locais contaminados com Cr, como alternativa para utilização em locais contaminados com este elemento, auxiliando a pesquisa da biotecnologia ambiental.
- ItemAcesso AbertoDesenvolvimento de Ludwigia peruviana em solo contendo níquel(2025-03-19) Pereira, Cristiano de Aguiar; Hoehne, Lucélia; http://lattes.cnpq.br/1088266827926373; Johann, Liana; Borsoi, Cleide; Steffens, JulianaOs solos estão cada vez mais sendo contaminados por metais pesados (HM), esta contaminação pode ocorrer de forma natural ou antropogênica. As principais fontes antropogênicas são a indústria, o petróleo e os agroquímicos. Os HM no solo causam problemas para a sociedade, desde a diminuição da produção agrícola, contaminação das águas e dos alimentos, além de provocar doenças respiratórias, cardíacas, digestivas e câncer. Para a remoção destes poluentes existem diversas técnicas que utilizam princípios físicos, químicos e biológicos. Dentre esses, a biorremediação tem ganhado mais adeptos e estudos nos últimos anos, pois utilizam bactérias, fungos ou plantas para essa descontaminação, diminuindo custos e sendo mais sustentável. Além disso, existem plantas que podem ser tolerantes em meio contendo HM. A Ludwigia peruviana (L.) H.Hara (Onagraceae) é uma planta nativa de áreas alagadiças da América do Sul e Caribenha, a qual se mostra com um ótimo potencial fitorremediador para fósforo e nitrogênio. Logo, este trabalho tem como objetivo avaliar o potencial desta planta como bioindicadora ou fitorremediadora de um solo contaminado por Ni da região do Vale do Taquari, RS. Para isto, a planta foi cultivada em solos contendo Ni. Foram avaliados parâmetros tais como: Tamanho do broto maior, número de broto, teor clorofila, massa seca, desenvolvimento radicular, número de flor e quantidade bioacumulada Ni. E como resultado L. peruviana mostrou baixa eficiência na absorção de Ni, acumulando apenas pequenas quantidades nas raízes em tratamentos com menor contaminação de Ni. Além disso, observou-se que o excesso de Ni reduziu o crescimento, a brotação, o teor de clorofila, a massa seca total, o tamanho de raiz e o desenvolvimento reprodutivo da planta. Conclui-se que a L. peruviana não é uma planta indicada para fitorremediação de áreas contaminadas com o Ni. Contudo, essa espécie pode ser utilizada como bioindicadora e em programas de revegetação de áreas degradadas, dado o seu bom desenvolvimento em solos compactados e pobres em nutrientes.
- ItemAcesso AbertoObtenção de hidrolisados enzimáticos de minhoca e estudo das suas propriedades funcionais(2014-09-29) Rodrigues, Mariano; Ethur, Eduardo Miranda; Hoehne, Lucélia; http://lattes.cnpq.br/1088266827926373Hidrolisados são proteínas que por ação química ou enzimática produzem peptídeos de vários tamanhos, sendo que pelo método enzimático o valor nutricional da proteína é mantido, sem a degradação dos aminoácidos. Vários pesquisadores demonstraram a possibilidade de se obter hidrolisados proteicos de origem animal a partir de enzimas, utilizando como matéria prima peixes e frango, podendo estes serem utilizados em alimentos, visto que promovem a modificação das propriedades funcionais das proteínas. As minhocas apresentam cerca de 70% de proteínas (base seca) e vêm sendo utilizadas no Brasil na alimentação de pequenos animais, sob a forma de farinha e também na transformação de resíduos orgânicos em húmus. Sendo assim este trabalho teve como objetivo obter hidrolisados proteicos utilizando como matéria - prima a minhoca e avaliar as suas propriedades funcionais, visto que a mesma apresenta elevado valor nutricional e até hoje tem sido pouco utilizada na obtenção destes produtos. Para isto, os hidrolisados foram obtidos após hidrólise enzimática, variando-se a concentração enzima/substrato, pH, temperatura, tempo de hidrólise e agitação do meio, e utilizando como enzimas as proteases Alcalase e Flavourzyme (Novozymes), a partir de um planejamento experimental. Os produtos obtidos foram avaliados com relação ao grau de hidrólise, a fim de se obter a condição mais adequada para a formação da maior quantidade de proteína solúvel, sendo então realizado um estudo de suas propriedades funcionais e teor de aminoácidos por cromatografia a líquido de alta eficiência. Os resultados demonstraram que a condição mais adequada para a obtenção da maior fração solúvel foi em meio alcalino e utilizando a enzima Alcalase, sendo que o produto apresentou algumas propriedades funcionais e praticamente todos os aminoácidos essenciais. Dessa forma a minhoca surge como uma nova e importante fonte na obtenção de hidrolisados, sendo que no futuro pode ser fornecido ao mercado um bioproduto que possa ser usado na alimentação de pequenos animais.
- ItemAcesso AbertoO uso da vermicompostagem para redução do cromo em lodo de curtume e após aplicação como fertilizante em cultivo de cebolinha (Allium fistulosum l.)(2015-04-23) Stevens, Débora; Freitas, Elisete Maria de; Hoehne, Lucélia; http://lattes.cnpq.br/1088266827926373Um dos resíduos gerados nos curtumes é o lodo cromado, que pode ser tratado por diferentes processos químicos, físicos e biológicos. Uma problemática dos lodos da indústria curtidora é a presença de metais tóxicos, principalmente do cromo. Uma alternativa para aproveitar os resíduos orgânicos é a vermicompostagem, que utiliza minhocas para acelerar a decomposição dos resíduos e, consequentemente ocorre a liberação de ácidos húmicos. Estes ácidos húmicos têm grande potencial em adsorver e diminuir a disponibilidade do cromo no lodo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial da vermicompostagem com diferentes espécies de minhocas na redução do cromo e a possibilidade da utilização do húmus na produção de mudas de cebolinha. Para isso, foram avaliadas condições de lodo de curtume e de solo em que as minhocas se adaptassem para realizar o processo de vermicompostagem. Após foram feitos minhocários adicionando misturas de lodo de curtume e de solo e foram incubadas as espécies de Eisenia andrei, Eudrilus eugeniae e Perionyx excavatus. Após o processo de vermicompostagem, o húmus gerado foi usando em plantio de cebolinha (Allium fistulosum) usando proporções de 0 a 100% de solo e húmus por 60 dias. As variáveis avaliadas foram: concentração de Cr nas raízes e folhas das cebolinhas, altura das plantas, raiz e parte aérea, número de folhas, matéria fresca e matéria seca. Como resultado, verificou-se a redução da absorção de Cr nas plantas conforme o aumento do húmus nos testes. Para alguns testes houve alteração na matéria seca e matéria fresca. Considerando o teste que teve a menor absorção de cromo nas cebolinhas, o teste T5Ea foi considerado o mais adequando para que o húmus seja usando em plantio deste vegetal.