Para Mariel, a experiência de intercâmbio foi transformadora
Na faculdade, os professores e colegas tinham interesse em ajudar em qualquer dúvida que fosse. Sobre a cidade, Mariel comenta que é planejada e organizada. “A infraestrutura urbana é de encher os olhos. A água para eles é sagrada, já que a região apresenta escassez desse recurso natural, então ela é muito valorizada e há dutos por toda a parte para preservar as árvores”, afirma.
A intercambista conta que a experiência foi transformadora. Sua mente “abriu” e ela passou a enxergar o mundo e as pessoas de forma diferente. “É como se quando estava em casa tivesse noção de como o mundo é diverso, mas não houvesse uma real noção. Tomei uma consciência verdadeira da imensidão que existe fora do ‘meu mundo’”, explica. Além de ter amadurecido durante esse período, seus valores mudaram e a importância que dá para as pequenas coisas da vida também.
Atrelada a isso está a confiança pessoal. “Para quem mora com a família é uma grande evolução, pois é uma oportunidade de se virar sozinho. Se eu não fosse comprar comida e cozinhar, por exemplo, não teria nada para comer. Da mesma forma, se não lavasse a roupa, não teria o que vestir. São pequenas mudanças que fazem uma grande diferença”, relata Mariel.
No intercâmbio, a aluna conheceu pessoas de diferentes lugares do mundo. “A diversidade é ótima, pois todos estão na mesma situação que você, assim há um acolhimento mútuo e nascem grandes amizades”, resume. Estar inserida nesse contexto, abraçar e olhar no olho de pessoas reais, “colocar os pés na terra”, foram algumas das vivências de Mariel. “Para quem pensa em fazer intercâmbio e tem dúvidas, eu diria: jogue-se de cabeça. Dúvidas e incertezas sempre existirão e eu garanto que quando passarem o saldo só será positivo”, conclui.
