A Inglaterra será o destino de mais uma intercambista da Univates. A estudante de Educação Física – bacharelado Marceli Pattussi, de 22 anos, embarca para a Europa no dia 28 de janeiro, onde estudará, durante um semestre, na University of Worcester.

A estudante revela que seu interesse em fazer intercâmbio vem dos tempos de escola. Quando iniciou o curso na Univates, ouvia colegas falando sobre suas experiências no exterior, bem como colegas estrangeiros que estudaram na Univates, o que despertou seu interesse. Nos últimos tempos, começou a planejar seu intercâmbio. “No início de setembro coloquei na minha cabeça que faria um intercâmbio e que ninguém tiraria essa vontade de mim. Depois de muito estudo e preparação, veio a confirmação do intercâmbio. A felicidade está estampada em meu rosto e a ansiedade para a partida é muito grande”, ressalta.

A jovem teve conhecimento sobre a University of Worcester por meio de uma professora da Univates, que esteve visitando universidades na Europa há algum tempo. Segundo Marceli, a universidade é muito grande, com inúmeros laboratórios de biomecânica, fisiologia, cinesiologia, entre outros. “Lembro como se fosse hoje, a professora mostrando essa universidade, e eu com os olhinhos brilhando. Além disso, sempre quis ir para a Inglaterra, acho um país lindíssimo. E como estudei inglês a minha vida toda, o idioma não seria um problema”, afirma.

Marceli foi atleta de patinação artística e já teve a oportunidade de sair do país para competir, porém, não pôde passear e conhecer muitos lugares, o que pretende fazer agora com a ida para a Inglaterra. Em 2007, a jovem esteve em Goldcoast, na Austrália, e em 2010, em Portimão, Portugal. “Foi muito bacana, conheci pessoas e locais diferentes, a experiência foi maravilhosa, mas passei a maior parte do tempo dentro de ginásios envolvida com as competições”, alega.

Durante o período de seis meses de intercâmbio, a jovem pretende conhecer não apenas a Inglaterra, mas também outros países da Europa. Marceli já planeja ir até a Itália, país onde a patinação artística é muito forte, e ficar lá durante uma semana para fazer treinamentos com um patinador que já foi campeão mundial da modalidade. “A facilidade de viajar pela Europa é enorme, e quanto mais culturas diferentes eu conseguir 'agregar' à minha bagagem, melhor”, afirma.

Para Marceli, a realização de um intercâmbio vem a somar na vida de qualquer pessoa. Conforme ela, o ganho de conhecimento, diferentes culturas e modos de vida são enormes e fazem com que as pessoas cresçam profissional e pessoalmente, sem contar os desafios que são impostos. Além de ser essencial para a formação acadêmica e profissional, a busca por novos conhecimentos, de diferentes fontes e lugares, é capaz de abrir muitas portas futuramente. “O estudo da ciência na Europa é muito evoluído, tenho certeza de que estar lá me trará experiências maravilhosas que usarei para o resto da vida. Além disso, sempre morei com meus pais e acredito que a oportunidade de morar sozinha seja muito válida também”, conclui.

 

Texto: Ronaldo Ely Rempel